quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Feliz Analversário

Todos os anos comemoro o meu analversário. No fundo sou um romântico que gosta de assinalar as datas festivas, como esta que marca o dia em que o Patife fez sexo anal pela primeira vez. Levo isso muito a sério e todos os anos saio à rua para encontrar uma mafarrica disposta a entrar nos festejos, enquanto eu entro na sua pandeireta. Desta vez, sento-me a beber um whisky quando ela aparece. Tinha os quadris mais sensuais e proeminentes que alguma vez tinha contemplado. Desde que entrou a bambolear no bar, saracoteando as ancas como uma enguia com o cio, já sabia que não ia descansar enquanto não lhe acomodasse o bom do Pacheco entre as nádegas.  A rapariga proporcionou um analversário digno de registo, mas no fim estava toda orgulhosa e armada em amazona da bufa por ter aguentado com o mítico Pacheco enfiado pelo rabo acima. Ora eu cá tenho uma reputação sexual a defender e não posso permitir que uma moçoila ache que acomodou toda a grandiosidade do Pacheco na pandeireta e sobreviveu para contar a história. Por isso apressei-me a refrear-lhe os ânimos: “Calma, princesa. Não é caso para tanta arrogância sexual, que nem metade do Pacheco entrou. Não passou da cabeça, estava a ser cortês”. Ui. Não gostou. Desata a disparar impropérios sem termo e aproxima-se de um elevado nível de histeria, naquele tonzinho em crescendo que algumas mulheres usam em determinados momentos da sua vida: “Cortês!? Cortês!? Estavas a sodomizar-me à bruta! O que tem isso de cortês!?!?”. O facto de ela ter estado a vir-se em cascata, descontrolada de prazer durante as últimas horas, não veio à baila nesta altura, vá-se lá saber porquê. Nem o de ter-me pedido para a tratar como uma "puta fodelhona" enquanto alojava o meu bajolo nas suas bimbas. O que nem seria heresia, digo-vos já. Destas pequenas coisas não teve ela dúvidas sobre o grau de cortesia e polidez social subjacentes. Mas pronto. Como sou um tipo com uma capacidade lógica notável, depressa percebi que a moça queria era poder dizer às amigas que tinha aguentado com o rabo no espeto do Patife, e que o facto de ter usado apenas meio-tarolo a fez sentir-se diminuída e indigna. Por isso, puxei-a novamente para mim e dei-lhe o maior aviamento de que há memória, desde que a memória seja curta. A esta distância, sou capaz de jurar que até a pachacha suspirou no fim.

25 comentários:

Janela Indiscreta disse...

Suspiro de alívio Patife?

Lybertina disse...

E por acaso acendeste alguma vela no rabo da rapariga?

Patife disse...

Janela Indiscreta:
Foi mais de extenuada-estava-a-ver-que-não-ia-ter-mais-sossego-à-volta-da-minha-pachacha. ;)

Lybertina:
Não foi necessário. Te garanto que ela já estava bem acesa. ;)

OQMDNT disse...

Há mesmo datas que devem ser comemoradas efusivamente!

Abraço

Adónis disse...

E houve palmas no fim? Eheheh

Patife disse...

Filhos do Desespero:
Alguém que me compreende! Foi até fazer faísca. ;)

Adónis:
Não. Mas houve palmadas durante. ;)

António disse...

amanhã festejo o meu brochedemamaniversário. e, como acontece todos os anos, o desgraçado do pau vai suspirar no fim. perdão, espirrar no fim

linda blue disse...

Muitos parabenais, Patife. Que contes muitos e bons!

Dom Luan disse...

Há datas que não se devem esquecer! És um romântico!

Pusinko disse...

Três anos de interregno blogosférico para 2018 ser presenteado com relatos desta envergadura. Que nunca vos falte força nas falangetas, Patife (e ao Pacheco nunca falte nada).

Gaja Maria disse...

Feliz analversário que pelos vistos foi comemorado em grande :)

Maria Flor disse...

Lolololol, não há quem aqui entre que não sai bem disposto com tanta folia.
Espero que não te tenhas esquecido de pedir um desejo quando apagaste a "vela". É da praxe, Patife, é da praxe!!!

Patife disse...

António:
"Broche de mama" é expressão portentosa! Bons espirros. Santinho de antemão. ;)

Linda Blue:
tenho tantas pandeiretas para aviar, que não sei se me desate a rir ou me ate a chorar. ;)

Dom Luan:
Sou um romântico da berlaitada. ;)

Pusinko:
Awwww! Tão bom rever a velha guarda reunida! Ver-te novamente aqui, "como nos bons velhos tempos", dá-me assim uma saudosa comoção, que até se me arrebita o salpicão. Só não te mando agora um abraço, porque iria esventrar o teu regaço. Grande Pusinko. Tão bom! ;)

Gaja Maria:
Com o Pacheco a entrar nas comemorações teria sempre de ser em grande. ;)

Maria Flor:
Tudo bem disposto desde que o meu Pacheco fique posto. Os desejos não se pedem. Cumprem-se. E o Patife é um homem de muitos desejos cumpridos. Mas a menina acha que algum dia esta "vela" se apaga!?!? ;)

DeepGirl disse...

Fico cansada só de te ler... Pobres dessas mulheres!

Homero disse...

Essa de te achares cortês enquanto lhe estás a rir ao rabo não lembra ao diabo!!!!

Patife disse...

Deep Girl:
Grandiosa Deep Girl! Agora imagina a pinar. Não, a sério, imagina mesmo. Vá lá, tu consegues. Pronto, agora fica umas 3 horas nisso e já vais ver o que é cansaço. Se não ficares cansada é porque imaginaste mal. ;)

Homero:
Pois não, mas garanto-te que lembrou ao Patife. ;)

HD disse...

O maior aviamento que há memória ahahahahha

_ Gil António _ disse...

Um texto que conta um conto que, sendo verdadeiro ou pura fantasia, está muito bem escrito. Também tenho que começar a festejar os meus aniversários assim. Encontrei eu a musa...
.
* Vivências de Amor - Volúpia Incerta *
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Votos de uma noite de Paz.
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Maria Eu disse...

Fosse viva Hermínia Silva e "anda Pacheco" ganharia todo um novo significado!

Quarentona disse...

Ah granda Pacheco! Espero que tenhas tido direito a fogo de artificio :D

Patife disse...

Hetero Doméstico:
Desde que a memória seja curta... ;)

Gil António:
A musa é simplesmente aquela que te der uma ganda tusa. ;)

Maria Eu:
Precisamente! É coisa que costumo dizer sempre que avisto uma gaja boa ao longe: "Anda, Pacheco!". ;)

Quarentona:
Fogo de artifício foi precisamente o que saiu do meu Pacheco! ;)

Francisco o Pensador disse...

Patife, no inicio quando li o titulo do teu post, analversário, juro que pensei que ias fazer sexo anal a recitar versos!

Anónimo disse...

Eu gostaria muitissimo de comemorar sempre meus Analversários de forma bem intensa...

DeepGirl disse...

Consegues pinar durante 3 horas ? Pensava que isso só existia nos filmes, mas feitos com sequências que demoraram dias à fazer ! 😊

Patife disse...

Francisco o Pensador:
Olha que não tinha sido mal pensado. Challenge accepted! ;)

*yllena*
Ora, basta avisar o Patife que é comemoração garantida. ;)

DeepGirl:
Até mais, ora essa. Pinar não é só aquela coisa básica da penetração, certo? Além disso, a minha cama à hora de ponta mais parece um filme. ;)