terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Feita pachacha tonta
Esta tinha a fantasia da brincadeira do cavalinho. Ficou com a tara desde pequena, mas não quis saber muito mais. Gostava de se sentar nua de pernas abertas sobre a minha perna e eu tinha de forjar um movimento constante de trote enquanto relinchava. Eu sei o que estão a pensar. Sou uma espécie de génio-da-lâmpada do deboche, eu sei. Mas gosto de ficar associado à realização de fantasias, o que querem? É coisa que me ajuda a dormir descansado à noite. Ainda para mais andou uma hora inteira no bar de volta de mim, feita pachacha tonta, a ver se me comia. Mas eu tinha bebido mais que a conta e não estava muito para aí virado, por isso sussurrei-lhe que apenas me apetecia esbofetear-lhe a cara com o pirilau. Ela ficou com cara de pau, o que acabou por ter o seu quê de ironia. Levei aquilo como um sinal de concordância e levei-a para casa. Qual não foi o meu espanto quando me montou a coxa e me pediu para a embalar com a perna. Assim o fiz, apenas para inscrever o meu nome em mais uma fantasia concretizada. Aquilo até começou bem, dentro do género “esfrega-a-bardanasca-numa-perna-de-faz-de-conta-que-é-um-corcel”. Mas a moça ficou tão excitada em gritos histriónicos e tão lassa que tive medo que a minha perna desaparecesse num vórtice de orgasmos múltiplos. E antes que ficasse ainda mais estranho, tive de lhe pedir para tirar o cavalinho da vulva.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
O naco
Esta convidou-me para jantar. Sendo mais virado para o sim do que para o não, acabei por aceitar. Confesso que com esta idade já não tenho muita pachorra para ter de as levar a jantar antes de as pinar. Um gajo com uma picha deste tamanho não devia ser sujeito a isto. O Pacheco já varreu muita pachacha ao longo da vida para ainda ter de passar pelos pró-formas de uma refeição pré-pranchada. Mas como sou educado aceitei. Pensei que íamos comer, beber e sair num instante para começar a pinar desenfradamente. Mas não. Ao que parece esta queria conversar e “conhecer-me melhor”. “Conhecer melhor” antes de pinar é coisa de quem já tem muitos quilómetros de picha na senisga e que agora tenta, em vão, recuperar alguma da honra fodenga. Mas como eu já tenho muitos anos disto, apressei-me a pedir o prato ao garçon para despachar o assunto. E não me enganei. Eu comi naco. Já ela comeu nacona.
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