Não me foi difícil perceber a mecânica infalível do engate no ginásio. Basta direccionarmos toda a atenção para a segunda tipa mais atraente do ginásio, de modo a que a mais gira se aperceba disso. Ficam invariavelmente fulas da vida e com dúvidas existenciais: Ai será que aquela é mais gira que eu, será que estou a perder qualidades, não, não, eu sou bem mais atraente, olha para aqueles papos de galinha, a mim é que ele devia estar a cortejar. É tiro e queca. Começam logo a arquear as costas, a espetar o peito e a fazer brilhar os olhos como quem faz do roubo da atenção da outra um objectivo de vida. O olhar, até então sempre altivo e impenetrável como que a desencorajar qualquer hipótese de contacto, passa logo a estar sequioso de atenção. Mas calma seus biltres. Não pensem agora que é só atacar. Se queremos que um esquilo nos venha comer à palma da mão não vamos andar na floresta a esbracejar como loucos. Tem de se manter a calma. Sei que é difícil a qualquer macho a destilar virilidade resistir aos apelos corporais explícitos da gaja mais gira de um ginásio. Mas quanto mais tempo se resistir e se continuar a dirigir os olhares e o sorriso para a segunda mais gira, mais as hipóteses de sucesso. Para testar esta teoria inscrevi-me ontem num ginásio. E ca ganda arraial da cona que havia para ali. (Isto tem de ser dito assim, que não concebo dizer ah e tal que imensa festividade de pipis que por ali passeavam). Comecei então a dar atenção à segunda mais gira e a gostosa-mor começou logo a arfar. Nem dez minutos aguentou. Veio exercitar-se estrategicamente para o meu lado e começou a falar, imagine-se, de batidas cardíacas. Tratei logo de informar: Queira desculpar. É que a minha mente é perita em traduções simultâneas do realês para o badalhoquês e apenas ouvi: estou tão mortinha por te comer que até faço pocinha na cuequinha. Curiosamente riu-se, muito por culpa da careta que acompanhou o discurso. Contou-me ser escritora e disse que eu era uma grande personagem. Por mim pode usar-me à vontade. Tem aqui matéria mais que suficiente para lhe encher as folhas, pelo menos tanto quanto lhe enchi os folhos.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
A número 400
Quis uma futilidade do destino que a seguidora número 400 deste espaço fosse uma jornalista empertigada com uma fechadura tatuada no pescoço. Não estou habituado a que nada se feche quando estou com a picha dura, por isso, uma fechadura tatuada atrás das costas arrebitou-me aqui o glutão. E quando a jornalista “Key”, mesmo ali em baixo nos comentários do post anterior, manifesta vontade de me entrevistar, o Pacheco ficou logo de cabeça no ar. Na verdade já andava a estranhar o facto de ainda não ter sido contactado por essa plumitiva plebe. O Patife não é nada egocêntrico nem tão pouco gosta de dar entrevistas, mas a pensar no público português (cof cof) lá dei um jeitinho. É que o povo é quem mais me ordenha. E normalmente lá dou o leitinho, mas desta vez foi mesmo o jeitinho. Não foi por isso difícil convencer-me a dar uma entrevista durante um jantar num bom restaurante da capital. Agora, filha, se estavas à espera que eu só te desse a entrevista e não viesse logo para aqui relatar a épica pranchada com que te aviei a seguir é porque não estudaste bem o teu entrevistado. É que aparecer para jantar com o Patife, de vestido decotado e com a melena a destilar Palmolive Herbal Essences é assunto arriscado. É viver no limite do perigo. É estar a pedi-las. Cabelo asseado e sedoso sim. Agora a destilar aroma de Palmolive é sinónimo de pachacha fácil. É uma convocatória fodenga. Um apelo a todos os liberalistas da pinada. Um convite aos performers da pranchada. E como sou um autêntico cavalheiro e um comportamento honrado e respeitoso é o que todos esperam de mim, esforcei-me por não abrir a Caixa de Pandora da ordinarice. Pelo menos até ela começar a revelar o seu espírito mordaz. É que para mim quem tem espírito mordaz gosta de ser mordida atrás. E só com essa ideia fiquei logo com o Pacheco em ponto de rebuçado. Já no final do jantar a jornalista-seguidora número 400 ficou em ponto de rabo-usado. E mais não digo, que não quero escarrapachar aqui mais nada do que já deixei escarrapachado nessa noite.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Vícios de boca
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Ética da berlaitada
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Pacheco elevado a Região Autónoma
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
A chupadora de pevides
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Bocariny
Em todas as ruas te monto
Em todas as ruas te monto
Em todas as ruas te espeto
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua fissura
que é de pau feito que eu ando
para te mostrar a dita dura
e lambo a mágoa com o nabo a dar
que te atravessa até à loucura
tanto, tão perto, tão real
que nem acreditas na envergadura
que toca no teu próprio elemento
num corpo que já não é teu
num orgasmo que reapareceu
onde o nabo meu te fura
Em todas as ruas te monto
Em todas as ruas te espeto
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Peeping Tom IV
Ouvi vizinhos a foder: Ui... Será vulva? Será de frente? Atrás não é certamente, que uma peida não chia assim.
Vai para a cama e lembe a cona: Lembe? Ah ganda lembaruças da lengua perteguesa.
Advogadas de belas a foder: Também gosto muito. Têm todas um belo par de fofos.
Blog de engate no chiado: É assim que se ganha má reputação. Agora isto é um blog de engate no chiado? Boa sorte pá. Se achas que é pela retórica que o Patife lá vai estás muito enganado. É mesmo pelo tamanho do nabo.
Como foder sem tesão: Já dizia o ditado. Picha mole em cona dura tanto bate até que fura.
Como se fode uma juíza: Essa é tramada pois as juízas têm os buracos todos em sítios diferentes. Sei como se fode uma enfermeira, uma acrobata de circo, uma ginasta olímpica e até, vê lá tu, uma empregada doméstica. Agora juízas...
Foder até pinar: Tenta antes brochar até chupar. Dizem que é uma loucura.
Jogo de socorrer donzela para ganhar um beijo: Socorrer uma donzela para ganhar um beijo!? Ainda dizem que falta ambição neste país...
O que é na verdade uma cona: Há quem diga que é um pénis subdesenvolvido. Mas eu considero isso um bocado panisgas.
Quiche de cona: Ah claro. Também conhecido como coniche. É arraçado do caniche e muito vulgar na alta sociedade.