quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Patife quer música

A semana passada amarfanhei uma TT. Aposto que os leitores mais devassos já estão a pensar que uma TT é uma senhora que tem uma pachacha Todo-o-Terreno. Pois enganam-se, seus porcalhões. Era Tocadora de Tuba numa orquestra. O que me fez pensar de mim para comigo com o Pacheco à escuta: Ó Patife, se esta está habituada a soprar numa tuba não deve ter grandes dificuldades em abocanhar-te o trombone. Pareceu-me um pensamento razoável com uma boa dose de lógica à mistura. A gaja era impressionante em palco a soprar na tuba e andei fixado a semana inteira com aquilo. Sonhava com as notas musicais que ela, dada a sua mestria bocal, conseguiria extrair da minha gaita de foles. Quando finalmente a convenci a mudar de instrumento de sopro, ajoelha-se mais depressa que qualquer bom cristão repleto de pecados e devora-me o marsapo como se não comesse há semanas. Calma lá filha, que isto não é tudo para ti. Não sejas egoísta. Sabes quantas comilonas há no mundo? Só por isso, virei-a do avesso e pensei: Espera lá que já te encho a alcofa. Bem, foi pior a emenda para o meu corneto, pois tinha uma bardanasca que mais parecia um ouriço caixeiro eriçado diante de uma raposa selvagem. Aqui a matreira bem tentou entrar mas estava tudo armadilhado e eu cá já não vou em cantigas. Porque amanhã é outro dia. E se eu entro ali, amanhã o Pacheco já não pia.

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Sugadora de Cornetas

Hoje deixem-me falar-vos da maior sugadora de cornetas que alguma vez me passou pelo pincel. Eu, Patife sabido, descobri que ela mamava a bom mamar passados cinco minutos de conversa. Sim, porque eu tenho uma teoria. Também tenho uma prática, mas essa esteve a noite toda a praticar e agora dá-me para teorizar. Diz a minha teoria, a que denomino de “Diz-me como chuchas dir-te-ei como chupas”, que quanto mais tempo uma mulher passou na infância com uma chucha na boca, com mais apetite se lança a mamar no palhaço. Daí perguntar em qualquer abordagem sexual com que idade largaram a chupeta em crianças. Dizia-me esta SC (Sugadora de Cornetas), muito divertida, que só tinha largado a chupeta aos quatro anos, e a muito custo, que fez uma grande birra, que foi muito difícil ficar sem chucha e que andava sempre com umas cinco ou seis presas nos dedos, para ir variando. Ora isto é que o Patife quer ouvir e pensa de pronto que vai entrar num verdadeiro paraíso para o brenhol. A minha teoria não me enganou. Assim que me vislumbrou o besugo, os olhos ficaram esbugalhados, as narinas dilataram mais do que as bordas de qualquer cagueiro que me passe pelo pacheco e lançou-se cheia de fé. Digo isto pela católica posição de joelhos que, de pronto, assumiu. O que se passou a seguir, meus caros, não é digno destas linhas. Digo apenas que o mamou com tanta convicção que no final ficou a arrotar postas da minha pescada.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Abram alas para o Patife

Se há coisa que eu gosto de encontrar é uma AD. Pronto, para os meninos que dobram o pijaminha e que se interrogam mas que raio é uma AD?, eu explico: é uma Anal Demon. São cromos difíceis de encontrar. Mas garanto que valem a pena. São mulheres que se apresentam como uns autênticos demónios do anal. Lúciferes do beco de trás. Belzebus fixados nos seus cus. Rameiras que não se contentam com qualquer raminho. E para as contentar está aqui o Patife, pois claro. Mas não pensem que é fácil engatar uma. Elas estão sedentas de se sentirem um franguinho no espeto, é um facto, mas sabem que têm um valor incalculável e então armam-se em difíceis. Por isso, um tipo tem de lhes dar trela antes de lhes atirar o pau. Um pouco como o Putxi, o canito da minha infância. Às vezes esquecia-me de lhe soltar a trela quando lhe atirava o pau e o desgraçado sufocava mais do que a tipa que ontem me abafou o ponteiro. Continuando, que eu por vezes disperso-me. Estava eu a dar trela à AD e ela sempre a provocar a ver se eu fraquejava. Mas se há coisa em que eu sou bom é na prova anal. Passo (e trespasso) sempre com distinção. Por isso lá consegui acesso ao seu quarto (das traseiras) e a brutalidade demoníaca foi tal que de pouco me lembro. Recordo-me apenas de, a nádegas tantas, perder os sentidos enquanto pensava: Agora é que esta porca torce o rabo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Língua alemã

Há noites em que um gajo se surpreende. Ontem foi uma dessas noites. Estava na minha aula de alemão, um curso nocturno no qual apenas me inscrevi pela vontade de evoluir o meu conhecimento internacional e pela curiosidade incontrolável sobre a língua alemã... da professora. A Ingrid. Ahhh a Ingrid. Nunca tinha visto uma língua assim. Ser mamado por aquilo devia ser como afogar o nabo no Cárpio e depois receber respiração boca-a-boca de uma sereia bífida. Pensava eu. Mas não. Aquilo era uma boca de molusco robusto com uma capacidade de sucção digna da mais alta engenharia alemã. As alemãs não enganam. Contudo, depois de me deixar o nabo roxo após um chupão de tracção alienígena, que me fez ir dos dez aos trinta centímetros em menos de um segundo, despiu-se e meteu-se de quatro, a ordinareca. Até aqui tudo bem. Tenho a pichota roxa com um ar assustador mas desta não te livras tu. Afasto-lhe as bordas e pergunto se está acostumada a ter banda larga. Ela sorri e tal mas a verdade é que não consigo molhar o besugo. E acabei por não conseguir mesmo pois a puta da tedesca tinha uma senisga tão pequena que o meu pacheco mais parecia um gigante num conto de fodas.

Uma de esguelha

Assim que a vi na esplanada percebi que estava possessa da pachacha. Olhava-me com tanto afinco de esguelha, mas tão de esguelha, que tomei aquilo como um convite explícito para eu ir esgalhar o pessegueiro. Esgalhei uma de esguelha, por causa das coisas, que eu sei como elas são picuinhas. Depois, já mais sossegado pelo esgalhamento preventivo, sento-me na sua mesa pronto para a conversa patifória. A coisa andava bem, ela prometia mundos e fundos e quem conhece aqui o patifezeco sabe que não olha a fundos. O meu bordalo já estava maior que um pinheiro. Mas quando chega a hora da verdade inventa uma desculpa: Estou naquela altura do mês. Apeteceu-me dizer-lhe: Ó filha, vira para cá a pandeireta que em tempo de guerra qualquer buraco é trincheira. Mas sou um Patife com nível e por isso disse-o na mesma. Ela não gostou e disse que eu tinha a boca suja. Muito suja. Ia ameaçar uma retaliação mas, nisto, levanta-se com ar de quem está com ardiúmes na patareca, pega-me na mão (se bem que havia sítios bem maiores para pegar) e leva-me para sua casa. Quando me despiu, olhou para baixo e fez uma cara de medo como quem pensa: Epá. Tenho aqui lenha para me queimar a crica toda. Talvez por isso, ou por ser mesmo verdade que estava naquela altura do mês, optou por começar a sugar-me na rosca a todo o vapor. No final despedi-me com um louvável agora quem é que tem a boca suja, quem é?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Extra-ordinário

Para quem sofre de síndrome de Tourette, como eu, não há melhor forma de começar o dia do que a exorcizar palavrões. Tento esgotar a porcarreia verbal toda porque sou um Patife digno com uma profissão responsável e não quero sujeitar os que me rodeiam à ordinarice.

Por isso, o meu terapeuta incitou-me a criar um blogue para despejar as tourettices sem beliscar a minha postura social. Esta é a verdadeira razão para a criação deste blogue. Claro que há quem diga que sou apenas ordinário. Mas estão enganados. Sou muito mais que um ordinário. Sou extra-ordinário. E assim começam as crónicas do fode, fode patife.