Ontem à noite, a gaja que me mamou à boca cheia ficou depois umas duas horas com o orifício bocal aberto. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Al Berto fossem um só haviam de ter saído preciosidades depressivas capazes de reforçar a qualidade da literatura melancólica nacional. E se o Bocage e o Al Berto fossem um só teriam certamente criado maravilhas poético-neuróticas assim:
14 de janeiro
todo o santo dia bateram-ma torta. as pálpebras não as abri, não me apetece ver pessoas, ninguém.
fodi muito, de tarde e pela noite dentro.
curiosamente, hoje ouve-se o mamar como se estivesse dentro da alma. o vento deve estar de feição. a ressonância das mamas contra o pacheco sobressalta-me. desconfio que se disser vem-te em voz alta, outra chona entra pela janela.
sou um homem privilegiado, ouço-as a mamar ao entardecer. que mais posso desejar? e no entanto, não estou alegre nem apaixonado. nem me parece que esteja feliz. fodo com um único fim: salvar o dia.
todo o santo dia bateram-ma torta. as pálpebras não as abri, não me apetece ver pessoas, ninguém.
fodi muito, de tarde e pela noite dentro.
curiosamente, hoje ouve-se o mamar como se estivesse dentro da alma. o vento deve estar de feição. a ressonância das mamas contra o pacheco sobressalta-me. desconfio que se disser vem-te em voz alta, outra chona entra pela janela.
sou um homem privilegiado, ouço-as a mamar ao entardecer. que mais posso desejar? e no entanto, não estou alegre nem apaixonado. nem me parece que esteja feliz. fodo com um único fim: salvar o dia.
E com isto o Patife vai de férias. Obrigado por uma segunda temporada fantástica.