quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Do coentro ao cu adentro

Gosto de comer lambisgóias. Há quem prefira afiambrar caracoletas. Ou aviar berbigão. Eu prefiro lambisgóias. Até porque tenho a secreta convicção que as lambisgóias só se chamam lambisgóias porque são as melhores a lamber jibóias. O pior é que durante o Natal fiquei preso em casa para não andar a manchar a quadra natalícia nem tão pouco os vestidos festivos lambisgoientos. Mas na véspera de Natal a lambisgóia da minha vizinha da frente bateu-me à porta. Achei de mau tom, pois podia ter-me batido a torta que eu ficava mais contente. Parece que estava a cozinhar e precisava de coentro... Claro, está-se mesmo a ver. Como se pedir coentro não fosse uma permissão em código para lhe entrar pelo cu adentro. Claro que lhe dou *cuentro vizinha. Não tenho é propriamente um raminho...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Desejo de Boas Frestas

Por acaso sempre achei que não devia desejar boas festas a ninguém. Como passo o ano todo a fazer boas festas nas tetas, nos pacotes e nas pachachinhas que me passam pelas mãos penso que posso ser dispensado de desejar boas festas. Tenho extra-créditos com as boas festas. Por isso dedico-me às boas frestas. E como estamos embalados pelo Natal vou confessar-vos aqui uma coisa: O Patife tem um coração de manteiga. Arma-se em duro e insensível mas na verdade não pode ver uma donzela em apuros que acorre de pronto em seu auxílio. Foi por isso com grande consternação que na noite da consoada encontrei uma moça muito desconsolada. Andava deprimida e precisava de abrir-se com alguém. E se é para se abrir com alguém está cá o Patife para ajudar e lhe dar umas valentes boas festas. Como homem honrado com uma enorme cidadania sexual lá lhe meti o presente no pachachinho. Foi a versão do Patife da noite da consolada.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Uma crónica justa

Desculpem lá mas estamos muito perto do Natal e é a única altura do ano em que não consigo copular. Nem ser consuetudinário na escrita. Ordeno o discurso de forma nobre e elegante, sorrio de forma pura e imaculada a toda e qualquer Conceição e nem sequer se me arrebita o salpicão. Por isso vão ter de esperar que esta quadra festiva se distancie para poder ler uma nova crónica sobre a mais recente copulação pachequista. Podem dizer que não é justo. O mesmo não posso eu dizer da bardanasca da puta que comi à canzana ontem à noite que por acaso era bem justa.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tirar a viga de misérias

Hoje acordei a pensar em aviar uma pandeireta à bruta. É o que dá passar a noite toda de volta dos anais do cubismo. É anais para cá, cubismo para lá e não tenho culpa se sempre que admiro uma obra do cubismo começo a pensar que o cu é um abismo tentador, ora foda-se. Os abismos sempre povoaram a curiosidade dos homens. Daí até haver filmes com esse título. É uma coisa inexplicavelmente magnética. O cubismo é uma simbiose perfeita de tentações: Um sempre atiçador cu envolto na neblina de mistério do abismo. Por isso não me julguem. Culpem o cubismo, os cubistas e os chupistas. Eu pelo menos culpo. Como se não bastasse o raio do cubismo exaltar a mente para a devassidão anal ainda tenho de ver obras de gajos com nome de Picasso e de Braque. É inevitável olhar para a bibliotecária e pensar: Com esta pica d´aço ainda te dava um baque no abismo do cu. Sei que não é coisa bonita de se pensar por isso meti a hipótese de dizê-lo em voz alta. Mas não se assustem pois eu tive uma educação prendada e sei bem que não se fala alto nas bibliotecas. Por isso fui sussurrar-lho ao ouvido. Dado o entusiasmo latente da moça presumo que ela não tenha percebido nada do que eu disse. Ou isso ou era uma grande porca. Viu-se perfeitamente que ficou logo com a vulva atrás da orelha, coisa só ao alcance de quem tem uma flexibilidade digna de uma autêntica porcalhona na cama. Assim que se virou e lhe vi o cubismo dentro da saia soube que tinha de lhe deitar as mãos à obra. Fechámos a biblioteca e levei-a explicitamente à secção do cubismo pronto para tirar a minha viga de misérias. Pensei que a deixa fosse óbvia mas ela não entendeu nada. O que vale é que o Patife é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é cu a cona que deveras sente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Telechona

Já não vou para novo. Por isso às vezes abate-se uma preguiça contagiante por todo o meu corpo, com excepção de trinta centímetros que tenho aqui em baixo. Ora isto abre um duelo entre as duas maiores cabeças desta casa: O Patife quer ficar em casa a descansar enquanto o Pacheco só pensa em ir laurear as pevides. Estávamos nós num debate épico de razão versus tesão quando o telefone toca. Não sei quem era porque não atendi. Mas aquilo deu-me uma ideia. Telechona! Por isso fui buscar a lista aveludada escarlate para escolher o alvo. Os olhos foram atraídos para o número da Luísa. Ora a Luísa, além de secretária, era chata, linguaruda, despropositada, ousada, fácil, de conversa intelectualmente pobre mas sabia mexer aquele corpinho como uma enguia com o cio. Por isso liguei-lhe. Ora a conversa que se segue foi acompanhada dos pensamentos do Patife, expostos entre parêntesis:

Patife: Olá Luísa... É o Patife.
Luísa: PATIFE! Como estás?
P: Olha, estou cá com uma preguiça...
L: Queres vir cá fazer uma sesta?
P: Comigo aí não era sesta... era festa.
L: E com tudo a que tens direito. Tudinho mesmo à séria.
(O "inho" irrita... o “à seria” segue-lhe os passos)
P: Isso se estivesses disposta a tudo... (Isto traz água no bico)
L: Sou uma mulher de muita disposição. O que tens em mente?
P: Bem... no outro dia estava eu a pensar em ti... (Sim é coisa que eu faço ano sim três anos não)
L: E que pensaste?
P: Dei por mim a pensar em entrar onde nunca entrei.
L: Curioso. Ainda ontem pensei nisso. Entrares onde nunca entraste. (Jackpot!)
P: Tu és demais. (Isso... dá-lhe graxa)
L: O menino é que é demais. (Sim. Sonso demais, manhoso demais...)
P: Agora deixaste-me excitado. (Bocejo)
L: Pensa só quando estiveres comigo então.
P: Hmmm... (Interjeição apenas para ela não perder o embalo da narrativa)
L: Assim que chegares é logo na cómoda da entrada.
P: Hmmmm... eu estou... enfim... estou...
(... estou a ver se levo a água ao meu moinho é o que é)
L: Estás maluco, não estás? Estou a corar, a corar e com uma mão na boca, sabes?
(Não arranjas nada melhor para pôr na boca? Assim de repente, sem grande esforço, surge-me uma alternativa)
P: Completamente. (Os advérbios são a maior bengala da língua portuguesa)
L: Como da primeira vez que te vi...é nervos. falando mal e depressa: Esfrangalhava-te. Adoro esta palavra.
(Eu não)
P: Vou tentar lembrar-me. (Ou não)
L: Anda e come-me na cómoda.
P: Na cómoda? Sim oh sim. (Parece-me é pouco cómodo)
L: E depois quero que me laves o corpinho todo.
(Pronto! Tinha de se esticar... com umas mamas daquelas era a noite toda)
P: Acho que tive um semi-orgasmo agora.... (As coisas
que um gajo tem de forjar para aumentar a confiança das mulheres)
L: Palavra? Não te controlas?
P: Contigo não... (Pronto... agora é que a fiz bonita)
L: Que loucura estas conversas contigo...
P: Contigo tudo funciona melhor. Aqui o tipo de baixo idolatra-te. Mas aqui o tipo de cima também te adora. (Uma no cravo...)
Aliás, está tudo ligado... (Esta é um clássico)
L: Ai kid, és estrondosamente fabuloso, é o que te digo. (Kid!? Kid!? Eu ouvi Kid!? Não. Ela não me tratou por kid. Não pode). Não me canso de te elogiar (Ah... kid era um elogio... porreiro)
P: Essa da cómoda como aperitivo sexual soa-me apelativa.
(Pois... cómoda à bruta... vamos lá mas é ao que interessa)
L: É uma ideia muito boa, não é? Agora estive bem! Está muito bem esgalhada. (E se deixasses de esgalhar ideias e passasses a esgalhar-me o nabo?). Eu tenho muitas ideias de coisas que tu nem nunca sonhaste. (É... o Patife é quase virgem)
P: Imagino. Eu também nem fiz assim tanta coisa. (A da donzela ingénua resulta sempre...)
L: E que tal no elevador? (Eu não disse!?)
P: Acho óptimo.
L: E logo o do meu prédio, parece-me bem apertadinho.
(Aquele sítio a que normalmente não vamos é que é apertadinho.)
P: Ainda vais enlouquecer-me. (Bocejo)
L: Tipo tu de pé, eu ao teu colo com as pernas na outra ponta. (Deixa-me só imaginar... e eu a suportar o teu peso todo, é isso? Porreiro)
P: Ufff estou com calores...
(De pensar em suportar o teu peso)
L: Eu não te digo que és perfeito para mim? (Para ti e para mais quantas?)
P: Já sabes que quando estou contigo esqueço tudo. Nada me preocupa pois tudo deixa de existir naquele momento. (Argh... que enjoo. Ainda bem que não apaguei da memória as comédias românticas consumidas na adolescência). São universos que não colidem.
L: Palavras sábias. Anda. Estou nua à tua espera.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A marmeleira

A gula por vezes ataca-me. Podia invadir-me em doses razoáveis de gulodice mas a minha gula não funciona assim. Por isso passei a noite toda na marmelada. Calma! Escusam já de estar a imaginar o Patife em posições sexuais acrobáticas com duas boazonas mamalhudas enquanto lhes faço escorrer marmelada líquida pelos bicos das mamas, recriando uma quádrupla cascata mamilar até chegar à ponta da minha língua. Não foi nada disso que aconteceu seus grandessíssimos porcalhotes. Passei foi a noite toda a esfregar o nabo nos marmelos de uma gaja. Aquilo eram dois marmelos perfeitinhos de meio quilo cada. A partir desta noite a espanholada – vulgo punheta de mamas - passou oficialmente a ser designada por marmelada. Com uns marmelos assim aquilo é um autêntico marmelanço, tal a forma como me lanço aos marmelos. Mas claro que a dado momento os marmelos já estavam maduros e quis subir mais um bocadinho. Não é por maldade. É só porque o Pacheco é como o azeite. Vem sempre ao de cima. Ao buraco de cima, entenda-se. Por isso fiz-me ao bico com a mesma facilidade com que meto o nabo teso e a latejar. Se tenho noção de ter ido excessivamente directo ao assunto? Obviamente que sim. Bem sei. Mas que fazer? O Patife gosta de ter chupas no cartório. O problema é que o Pacheco estava num daqueles dias em que se farta depressa das coisas e por isso, passados uns minutos eu só queria virar o bico ao rêgo. Estava eu neste registo de pensamento quando a gaja me surpreende com um “beijinho à esquimó” na ponta do pincel, esfregando aquela penca arraçada de papa-formigas aqui no meu oficial e cavaleiro. Achei um ultraje. Já anteontem achei um traje. Um traje ordinário amarrotado no chão do quarto. Mas isso agora são conas de outro vigário.

P.s: Ah, queriam saber como é que acabou a noite com a marmeleira? Correu bem. Mas podia ter escorrido melhor.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Bocassoa

Nas últimas crónicas do Patife tenho lido alguns comentários a pedir-me um registo mais sério, mais sentido. O Patife já assumiu que tem a inteligência emocional de um biltre e o coração sentimental de um gnu - coisa só ao alcance de quem gosta muito de ir ao cu. Contudo, continua a haver por aí esse ímpio pensamento de que o Patife é um gajo sensível. O mesmo me aconteceu esta noite. Após uma queca épica que me deixou a ponta da pichota toda moída – muito por culpa da farfalheira da gaja que mais parecia palha-de-aço, coisa que eu não me importo desde que me mame no palhaço – começou a querer ver sentimentos no Patife. A essa moça, assim como a todos os leitores e leitoras de delicada sensibilidade que me impelem a contactar com os meus sentimentos, dedico este momento virado para coisas bonitas como a poesia. Por isso, assim como há uns meses acordei a pensar que se o Bocage e o Camões fossem um só haviam de ter saído pérolas literárias dignas de elevar a poesia nacional a um nível inigualável, hoje acordei a pensar o mesmo mas sobre o Bocage e o Pessoa. E se o Bocage e o Pessoa fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Dizem que finjo ou minto
Em tudo o que sinto. Não.
Eu simplesmente afinfo
Com o sardalhão
Não uso o coração.

Tudo o que faço ou trespasso
É uma queca que nunca finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Mas a mamar é que és linda.

Por isso espeto no meio
E nem sequer olho a quem
Entalo com tal enleio,
Que a todas quero bem
Sentir? Sinta quem se vem!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Peeping Tom III

Ora o mês de Novembro foi profícuo em pesquisas javardonas que viram os resultados indicar-lhes o caminho do blog do Patife. Aqui ficam as pérolas pesquisadeiras mais bizarras do passado mês que vieram dar com as sábias e honradas palavras do Patife.

Guisado com tesão: Oh diabo. Em termos gastronómicos só conheço guisado de faisão. Em termos fodengos já aqui falei foi de uma gaja com um guizo na pachacha. Mas isso foi um *guizado que me tirou o tesão.
A minha mulher não fode: Obrigadinho ó Google. Um marido enciumado procura as causas da não fodenguice da sua senhora e tu reenvias o gajo para o meu espaço. Porreiro. (Mas é bem possível que eu tenha culpas no cartório).
Ata-me! Pedir-lhe-ei: Deixa-te de coloquialices quando se trata de foder! Solicitar-lhe-ei.
As conas mais velhas do mundo: Nunca pensei que este dia chegaria. Mas chegou. O mundo está perdido.
Bacalhau demolhado em leite: Isto é que eu gosto. Procuram técnicas de cozinha e ficam a ler o Patife durante vinte minutos. Mas se há quem sabe como demolhar bacalhau no seu leite é o Patife.
Berbigão faz mal a quem está a amamentar: Heresia! Ainda ontem estava a amamentar uma com o Pacheco, pouco depois aviei-lhe o berbigão e estou de plena saúde.
Blog do gajo que fode no Chiado: Prefiro ser tratado por Patife. Mas vá. Por esta vez passa...
Como ser um bom fodilhão: Isso aprendes com a prática filho. Não é cá nas internetes. Olhem-me este.
Molho de francesinha: Por acaso deixei a francesinha de ontem bem molhada. Mas não era lá grande coisa, o molho.
Pérolas a porcos: Penso que toda a gente já percebeu que o Patife costuma é dar a sua pérola a porcas.
Queres que engula ou deite fora?: Mas ainda estás com essa dúvida? Já no fim-de-semana te disse que é para engolir. Recomendo ainda um bochechar ligeiro para abrilhantar o esmalte.
Barmaid sueca: Tenho é uma colecção de cuecas de barmaids. E não têm lá grande gosto na lingerie.

Ânus estufado: Uau. Essa receita não conheço. Os que passam pelo pincel do Patife costumam é virar ânus estupefactos.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Patife gosta da dita dura

Estava sossegado dentro de um bar ao balcão quando um grupo de mulheres numa mesa ria e soltava gargalhadas histriónicas. O Patife, claro está, sempre atento à conversa, ouve lá pelo meio uma referência a si e ao seu blog e uma citação directa das pérolas ideológicas que o Patife vos deixa neste espaço. Não vos vou mentir. O orgulho apoderou-se de mim pois é verdadeiramente tocante ver a minha ideologia a passar de boca em boca - tal como o Pacheco, na verdade. Elas eram só risinhos mas a conversa estava envolta em muita futilidade. Pensei cá para comigo que as coisas são como são e aceitei o momento como uma futilidade do destino. Foi por isso com grande dose de confiança que fui na direcção das moças para me apresentar. Convidaram-me a sentar e passámos a noite a beber e a rir. A rodadas tantas, com os ânimos ao rubro e a excitação insuflada, confesso que já estava a contar com o bajolo no cu das galinhas. Foi, por isso, com grande dose de facilidade que as convidei a subir a minha casa. Claro que antes de subirem perguntei qual a ideologia política das raparigas até porque isto na casa do Patife é uma autêntica ditadura. Assim que elas me entram em casa fico logo com a dita dura. E assim foi uma vez mais. Confesso que nunca tinha estado com 7 mulheres ao mesmo tempo por isso o Pacheco estava uma pila de nervos. Já estive com 9, é certo, mas como era um número primo, e algumas até eram primas entre elas, foi muito mais fácil de equacionar a pranchada. Mas deixei-me de paneleirices numéricas e lancei-me a elas com tal garganeirice nabal que foi sempre a aviar cartuchos. No final é que foi complicado pois o Patife gostou de todas e é um homem justo. É que no momento da explosão langonheira elas mais pareciam os irredutíveis gauleses da aldeia do Astérix em redor do druida, ansiosos por receber a poção mágica. Distribuir equitativamente por todas foi difícil mas tirando um ou outro pingo transviado a coisa nem correu nada mal, pois executei a distribuição enquanto ia cantarolando ao ritmo da Dina: Peguei, trinquei e meti-lhes na fresta.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diz-me o que comes, dir-te-ei como fodes

Do mesmo modo que sempre achei que a forma como as mulheres pedem um café diz muito sobre a forma como elas gostam de pinar, tenho desenvolvido a teoria de que o que comem também expressa de forma fidedigna como gostam de foder. Por isso, ao longo dos últimos anos tenho analisado o que as mulheres pedem num restaurante no primeiro encontro com o Patife. Quando as levo a jantar o ambiente sexual já está no ar e entendo sempre o que elas pedem como um cartão de visita fodengo. Depois da refeição tenho-as papado a todas - não porque queira - mas apenas para comprovar a teoria. E neste momento estou em condições de apresentar resultados com um nível de confiança elevado pois aquilo que pedem e a forma como gostam de foder tem atestado a assertividade do estudo. A elaboração da teoria começou com a necessidade de arranjar coisas para me distrair enquanto elas falam, falam, falam e mais falam durante a refeição e eu só quero acabar o jantar para começar a papar o pachachal. É mais uma espécie de entretenimento. E começa: Vou comer a cachupa. Ao que eu penso de imediato: Se gostas de cachupa está-se mesmo a ver que me queres dar uma chupa. E isto não pára entre o que pedem e o que eu penso: Quero a beringela recheada: Pois queres que eu te deixe a beringela repleta de recheio. Hoje quero o bitoque: pois estás mortinha por dupla penetração. Vou escolher a maruca: Pois gostas de foder à maluca. Apetece-me lasanha: Já que adoras o sabor da nhanha. Era lombo de porco: Que é como tu gostas de apanhar no lombo. À porca. Não resisto ao bacalhau com natas: Que é como tu gostas de ficar com a bardanasca depois da ripada. Cheiinha de natas. Hoje vou para a dobradinha: Sim querida, já te digo quem é que te come dobradinha a seguir. Quero a posta de bacalhau: Já que a queres sempre posta no teu bacalhau. Traga-me o leitão à Bairrada: pois gostas de mamar no leitão e máinada. Apetecia-me um arroz de cabidela: Tenho de sair daqui enquanto posso que esta gosta de malhar com o período. Só vou comer um gaspacho: Pois gostas de afinfar num despacho. E quem escolhe japonês é certo e sabido que gosta de ficar com o olho em bico. Mas ontem a mafarrica com quem estava a jantar pediu apenas uma salada. Ora quem gosta de salada aprecia uma foda ligeira e mal temperada. Com isto perdi toda a vontade de a escavacar e deitei o olho à tipa da mesa ao lado. Ela ficou aborrecida, claro está, mas tratei de me justificar: Oh filha, o que é que tu querias? Estás para aí na amena cavaqueira e eu prefiro passar para a ardente escavaqueira.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Potencial Cabril

Adoro festas privadas. Têm todos os ingredientes para dar certo. As pessoas vão para um ambiente onde conhecem sempre alguém e bebem à vontade conduzidos pela falsa calma subconsciente de que em caso de beberem demais alguém toma conta delas. O curioso é que quase todos bebem demais e os que bebem de menos vão-se embora cedo. Por isso, as festas para o final ficam entregues à lei da parvoíce. E aí, o Patife dá cartas. Cheguei a esta festa já tarde e andei a cirandar de copo na mão a avaliar o PC do festim. Ora, como toda a gente sabe o PC - Potencial Cabril - é o índice mais importante a considerar numa festa e quanto mais alto este for mais possibilidades há de se acabar a noite a malhar forte e feio. Aquela festa estava a rebentar de Potencial Cabril, com um número bem considerável de mulheres sensuais, tesudas e com decotes a manifestar disponibilidade imediata. Foi por isso muito difícil aqui para o vosso amigo Patife decidir qual a iguaria mamaçal que iria petiscar. Por isso, por uma vez na vida decidi que iria ficar quieto e em vez de escolher a presa seria a presa a escolher-me. (Sim, acabou por ficar presa a meio da noite, mas isso são pormenores íntimos que um cavalheiro como eu não conta). E foi num momento em que estava a meter uma quiche na boca que ela apareceu, airosa e com um decote alarmante. Boa noite Patife... Está a gostar da quiche? Fui eu que fiz. Olhei para o relógio e como já tinha passado daquela hora em que nada de bom acontece, dando maior exuberância e naturalidade ao reino da parvoíce, não consegui resistir a responder: Muito boa. Confesso que não tenho dedo para a cozinha. Mas tenho dedo para o cuzinho. Ainda hoje sou atormentado pela expressão de terror da moça. Olhei para o relógio e afinal tinha visto mal as horas, muito por culpa do decote dela, por isso até teve o que mereceu. Aguardei mais uma hora e agora fui eu na sua direcção. Fui-me chegando devagarinho como quem não quer a cona e quando ela se virou disse-lhe: Desculpa o meu comportamento há pouco. Foi grosseiro. Mas para te compensar deixa-me agora compor-te o ramalhete. Voltou a franzir a cara mas de forma menos proeminente e desta vez respondeu: Estás a armar-te em carapau de corrida? Ao que o Patife replicou: Não. Mas tenho aqui um carapau de cu, querida.

Note to self: O irresistível apelo da parvoíce fonética será sempre o meu calcanhar de Aquiles.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Voz de cona rachada

Ontem quase me apaixonei. Não se pode ouvir uma voz intensa e sensual num momento desprevenido sem merdas destas acontecerem. Estava o Patife meio ensonado a telefonar para a secretária de um cliente importante para marcar uma reunião, quando ela atende com um arrebatador “boa tarde”. Boa tarde. Daqui fala o Patife e gostaria de falar com a Marlene (nome fictício), retorqui. Ao que ela me responde com a voz mais crepitante, sensual e desconcertante que alguma vez ouvi do lado de lá de um telefone: Sim senhor Patife, é a própria. Completamente atordoado e magnetizado pela inquietante musicalidade da sua voz apenas consegui disparar um: Ai é a própria? Na verdade preferia que fosse a próxima.... a passar-me pelos lençóis, claro. E foi mesmo. Ainda ficámos uns largos minutos ao telefone no clássico diálogo do “toma lá - dá cá”, que me deixou esperançado de a levar para o não menos clássico “toma lá – chupa cá”. É que aquela voz enfeitiçava como um pífaro melodioso que me encantou aqui a cobra zarolha. Esta começou logo a serpentear na direcção do telefone, tentando forçar a entrada no aparelho como se fosse possível chegar ao lado de lá. Não fosse a fina espessura do fio do telefone e a exagerada densidade do meu bacamarte e acredito que teria sido capaz. Mas adiante. Combinámos então beber um copo nesse final de tarde. Na verdade ela nem era assim tão boa mas eu tinha de foder aquela voz. Por isso fui impelido a passar a noite toda a meter o texugo na sua toca bocal, o que lhe deixou o esófago em ponto de abusado. Mas na manhã seguinte perdeu-se todo e qualquer encanto vocal. É que depois de tantas horas a abusar à bruta da boca da senhora, as suas cordas vocais devem ter ficado tão entrelaçadas que quando acordou e me deu os bons dias ela estava com uma voz de cona rachada.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Serviço de Utilidade Púbica

Há cerca de um mês fiz uma breve referência a um episódio marcante passado com a menina PE – Punheteira Explosiva – mas na altura não o desenvolvi por estar a contar a história da Amazona da Goela. Como o incidente patifório foi levantado mas ficou pendente – isto de um assunto ficar levantado e pendente ao mesmo tempo é curioso – hoje vou dedicar-me a relatá-lo. A menina PE, tal como disse há um mês, batia uma que me deixava o caldo em tornado, tal a forma como me metia o Pacheco a jorrar por todo o lado de forma descontrolada. Isto porque começava a abocanhar-me o bicho com muita intensidade mas perto do final desviava a boquinha e apenas usava a mão à bruta. Nunca hei-de perceber o que leva algumas mulheres a desviar a boca do Pacheco no momento da explosão langonheira. Já perdi algum tempo a pensar sobre este assunto e a única conclusão plausível que encontrei para não mamarem até ao fim é a possibilidade de terem intolerância à lactose. Só pode ser isso. Mas continuando: A menina PE desviou os deliciosos lábios e terminou o serviço com uma sequência ímpar de bombadas manuais. Se fosse uma sequência par, muito provavelmente nada do que aconteceu a seguir teria tido lugar. A ímpar bombada final foi tão descontrolada que o primeiro esguicho nabal foi acertar em cheio na boca de uma boneca de porcelana de colecção que a avó lhe tinha oferecido. Vocês não imaginam a geometria daquele esguicho antes de se ir aninhar mesmo no meio da escancarada boca da bonequinha de porcelana. E como não imaginam eu vou passar a descrever. Será o meu digno contributo para a geometria descritiva nacional. O jacto inicial saiu com tal pujança em abundância que antes de chegar ao raio da boneca fez ricochete no espanta-espíritos e no candeeiro de pé – acendendo a luz – e desenhou no espaço um triângulo espermatozóidal perfeito. A moça ficou de boca aberta a admirar a trajectória. Coisa que me enervou, pois se era para ficar de boca aberta ao menos que fosse para prestar algum serviço de utilidade púbica como alojar aquela meita sem-abrigo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A esotérica

O Patife é gajo que se sente muito confortável no papel de engatador. De preferência prefiro engatar por trás aqui com o Pacheco. Mas já não me sinto muito confortável no papel de engatado. Engatado soa-me logo a papel passivo e o Patife é mais para o activo. Tão activo que normalmente elas ainda estão a recuperar da carga da primeira pranchada e eu já estou a arregaçar o nabo para outra. Por isso foi com algum desconforto que o raio de uma hippie esotérica se sentou na minha mesa para me engatar e pronta a falar. Por acaso gosto de mulheres que falam. Mas isso é porque acho que falar deveria ser sinónimo de mamar no falo. Dessa forma seria bem mais fácil aturar uma mulher a falar a noite toda. Mas avante: O raio da hippie veio com uma conversa louca sobre já me ter conhecido numa vida passada. Oh sorte. Já me custa aturar as gajas que conheci no mês passado e agora ainda tenho de aturar as que conheci na vida passada? Parece-me perseguição. Perante o meu ar atordoado a esotérica perguntou-me se eu acreditava na reencarnação. Não sabia bem o que dizer até porque para mim a reencarnação é encarnar o nabo pela segunda vez nas bordas de uma gaja e isso é coisa que só repito quando a primeira queca é revestida de contornos alienígenas. Obviamente que seria insensato e ordinário da minha parte dizer uma coisa destas a uma estranha. Mas como os esotéricos sabem respirar fundo e compreender as falhas circunstanciais das almas menos iluminadas acabei por lhe dizer. E não errei. Desculpou o meu enviesado comportamento à luz de se estar a fechar o ciclo da Lua Nova. E que fase da Lua vem a seguir?, perguntei, já com a puta atrás da orelha. Ela encheu o peito – e o que eu adoro quando elas fazem isso – cheia de confiança e sabedoria e respondeu: No sábado começa a Lua em Quarto Crescente. E é precisamente aqui que começo a interessar-me pela conversa esotérica, conseguindo entrar em diálogo e dar-lhe uma resposta digna: No sábado começa nua no meu quarto e logo vês o que fica crescente. Mas parece que a Lua Nova é propícia para foder por isso lá fomos. No caminho ainda me disse que eu devia ter os chakras desalinhados e que devia exorcizar alguns males. Oh filha, eu quero é exorcizar-te o chakra da senisga, pensei. E por acaso foi o que aconteceu. Pois pelos gritos descontrolados que quase me rebentavam os tímpanos acho que ela ficou foi esostérica.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mulheres sem sentido de humor tiram-me o tesão

Hoje não me apetece escrever patifarias. Desculpem lá os que cá vêm para ter erecções matinais, os que apenas se querem rir, as que vêm para ficar molhadinhas, os que ainda conseguem ser mais parvos que eu, os que têm a mente suja e a boca limpa, os que têm a boca suja mas a mente limpa ou mesmo os que passam por aqui apenas porque sim. Não me apetece. E não me apetece porque estou deprimido. Sou um pouco como as crianças a quem não se pode roubar um doce. E ir jantar com uma mulher e no final não a afinfar é coisa que me deprime. Quando um tipo paga o jantar é certo e lambido que no final tem de haver festa rija. Devia ser uma regra social instituída. O mesmo devia acontecer quando se paga um copo. Mas um passo de cada vez. O jantar até correu bem durante os primeiros dois minutos. Depois disso ela pediu pão de alho. Gosto quando elas pedem pão de alho para entrada. Quando se pede pão de alho para entrada parece-me um sinal tão claro que só me apetece dizer: não queres trocar alhos por mangalhos? Achei uma razoável coisa para se dizer no início de uma refeição. Ela pelos vistos tinha opinião contrária. Mas o problema é que ela, para ir para a cama comigo, queria que eu lhe prometesse mundos e fundos. Mas achei pouco sensato da parte dela eu ficar com as promessas todas por isso tentei um acordo: Prometo-te mundos se tu me prometeres os teus fundos. Pareceu-me ser um negócio justo. Entretanto começámos a beber vinho e ela já parecia mais solta. Relaxou, deixou de pensar tanto e começou a falar da hipotética queca que eventualmente poderíamos dar caso eu lhe desse garantias de a respeitar na manhã seguinte. Mas deve ter-se excitado com a conversa e começou a dizer o que me faria. Aquilo aborreceu-me pelo que apenas lhe disse: Dizes isso só da boca para fora mas eu quero é ver o meu nabo da boca para dentro. E pronto. Lá voltou tudo à estaca zero. Mulheres sem sentido de humor tiram-me o tesão. Ainda pensei que conseguia dar a volta à questão mas da vasta ementa que tinha à frente escolheu a Cachupa. E mesmo sabendo que iria assinar a minha sentença não me consegui conter: Ai gostas de cachupa... Se gostas de cachupa está-se mesmo a ver que me queres dar uma chupa. Antes que ela pudesse dizer alguma coisa limpei os lábios, levantei-me e fui para casa.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quem não chora não mama

É com lamentável consternação que me apercebo que a maioria das mulheres que conheço acha que estou sempre embriagado. Já tinha reparado em algumas indirectas humorísticas mas nunca enfiava a carapuça - talvez porque estava mais preocupado a ver se lhes enfiava a minha carapuça dentro da dentuça. Mas as piadolas alusivas ao facto do Patife estar sempre com os copos sucediam-se. Ainda dei espaço de manobra para a hipótese de ser um problema de género: Eu sempre com os copos? Não queres dizer que eu estou sempre nas copas? Mamas copas C e D então estou sempre lá caído. Mas não. Ontem uma lá me explicou a razão que fundamenta tal ignóbil teoria. Parece que aqui o Patife está constantemente a dizer: estou todo grosso ou estou com a cadela. E as sonsas e ingénuas deste mundo pensam que eu estou a manifestar a minha ebriedade. Mas não é isso, minhas queridas. Eu explico. Quando digo que estou grosso é porque o Pacheco mais parece um bajolo a latejar e quando digo que estou com a cadela é porque estou prestes a afiambrar uma qualquer enguia com o cio acabadinha de engatar. O Patife é um gajo muito directo no seu discurso. Se estou grosso e o digo abertamente isso é uma sugestão para começarem a aquecer os músculos vaginais, labiais e anais e quando digo que estou com uma cadela e não está mais ninguém por perto é porque vos quero comer à canzana. Não há lugar para erros de interpretação! Parece-me lógico e nunca imaginei que pudesse ser mal entendido. Mas pronto. Prometo ser ainda mais directo. Eu sei que o facto de estar sempre com um copo de whiskey na mão vos pode induzir em erro. É certo e sabido que gosto de beber. Mas isso é porque o Patife é tão egocêntrico que bebe em excesso apenas para sentir o mundo a girar à sua volta. E funciona. Mas quando expliquei isto à moça, a sua expressão facial encheu-se de desilusão e começou a chorar. É inevitável pensar em sexo oral com uma mulher a chorar à minha frente. Pois sei bem que quando desatam a chorar à minha frente me estão a dizer explicitamente que me querem mamar no palhaço. É o apogeu do quem não chora não mama, que de indirectas percebo eu.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Peeping Tom II

Como ficaram a saber no Peeping Tom I o Patife é um feticheiro do caraças que adora espiolhar as pesquisas dos leitores que os motores de busca enviam para o Fode Fode Patife. A criatividade é algo que impera nos motores de pesquisa deste país. É por isso com uma certa dose de comoção e uma incerta pose de excitação que partilho convosco as melhores pesquisas do mês de Outubro:

Fode fode Pateta: Isso é só quando lhes meto a minha pá nas tetas.
O que a mulher mais costuma dizer quando está a foder com muito prazer: Essa é fácil, pá. A resposta certa é: Patife, Patife, oh sim Patiiiife. Sim oh sim. PA-TI-FE.
Estou prestes a foder-te as beiças: Depois conta-me quantas ficaram embeiçadas por ti após usares essa expressão.
Hospedeiras a foder: É passar no meu quarto ao fim-de-semana. Também tenho alguns vídeos caseiros com o Patife a rebentar os seus traseiros.
Baba de caracol fabricantes produtores: Há uma gralha nessa pesquisa. O Patife só é fabricante e produtor de Baba de Brenhol.
Cabras chiadeiras: São as preferidas do Patife. Normalmente são as que andam no Chiado com grandes decotes.
Como foder uma gaja a dormir aqui ao lado: Estás a falar a sério? Não percebes nada disto. Assim vais ter que fazer o trabalho todo sozinho.
Casa de pinanço: É tão óbvio que com uma pesquisa dessas viesses parar a esta casa.
Como se engata uma mulher para foder: O Patife costuma engatar por trás.
Espreitar debaixo da saia sem cueca: É passar no chiado ao final da tarde. É raro encontrar umas cuecas debaixo da saia após o Patife ter passado por lá. Guardo-as como troféus.
Perdeu a virgindade a foder: Hum... qual era a outra opção? Perder a virgindade a correr? A varrer? Havia de ter perdido a virgindade a fazer o quê? A sério. Conta-me. Estou curioso.
Broche com aparelho: Já disse aqui que isso para mim deveria ser considerado desporto radical.
Fodendo com camelo: Ui... isso é perigoso que o bicho tem logo duas bossas capazes de te fazer umas valentes mossas.
Fodendo esquimós: Já apanhei algumas que tinham tanto pêlo que mais pareciam esquimós. Por isso dei-lhes aqui com o meu leão marinho.
Fodi a mulher do pastor: Mais um que gosta de ovelhas.
O que significa sabichona: Vieste parar ao sítio certo. No post “A Sabichona” ficaste a saber que é uma Chona Sábia.
Poemas para foder a noite toda: Normalmente são para dormir a noite toda. Mas pelos 17 minutos que passaste a aprender a poesia do Patife já deves ter conseguido qualquer coisa.
Todo mundo tem uma sardenta: Já o Patife tem um sardão.
Como fazer rosbife: Espero que após 23 minutos a ler o Patife ainda tenhas conseguido preparar o rosbife. Mas já se sabe que o Patife não papa rosbife.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O nabo mau e as três porquinhas

Em antítese ao tamanho do meu nabo, esta vai ser uma história curta. Como diz a menina Retiro e muito bem, só agora consegui empurrar da cama a terceira lambisgóia que passou cá a noite e finalmente arranjar espaço para escrever estas linhas. Por isso, esta vai ser uma história curta. É uma história passada no Portugal interior profundo. Ah esperem. Isso foi onde o Pacheco passou a noite inteira… Mas não divaguemos. Era o Patife ainda adolescente e já mostrava todos os indícios de ser fresco. No interior profundo, e oh como esta expressão flui inesgotável, pouco havia para fazer e era comum ser eu a inventar as “brincadeiras”. Certa tarde, a ocasião tomou conta do assunto. Estava apenas eu e mais três mocitas para brincar e eu proponho: Já sei vamos brincar ao Nabo mau e as três porquinhas. Elas roncaram de prazer. Assim que meto o nabo falante de fora, fazendo de ventríloquo para avisar que as vou papar, elas desatam a correr na direcção de um casarão no meio daquele pasto que, para minha sorte, era do meu tio. Era uma casa três em um pois era feita de tijolo, tinha palha lá dentro para dar às ovelhas e o telhado era de madeira. Talvez por isso se tenham ido as três abrigar debaixo do mesmo tecto. Assim que fecham a porta penso: Bem… se há trabalho a fazer é tempo de arregaçar as mangas do galho. Arregaçar o mangalho, portanto. Bato à porta enquanto falo pelo falo: Abram a porta que eu quero penetrar. Entre risinhos suínos elas não respondiam. Já as imaginava semi-nuas no meio daqueles fardos de palha prontinhas para se tornarem autênticos enchidos. É claro que havia uma chaminé. E uma escada. Mas confesso que não gosto de ter trabalho. Há quem aprecie fazer pela vida. Eu prefiro fazer pela picha. Por isso entrei pela porta das traseiras que estava toda escancarada. Duas fugiram, envergonhadas. Fico sempre aborrecido quando metem o rabo entre as pernas. É sinal que não lhes vou meter o nabo entre as guelras. Mas outra ficou, com a promessa de lhe meter uma outra porta toda escancarada. Que foi exactamente o que aconteceu. Não sei se era admiração pelo tamanho da minha verga, estupefacção por ter conseguido meter tudo dentro da boca ou se ficou com uma lesão maxilar, o certo é que no final ficou mesmo de queixos caídos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Uma queca à Rui Santos

A vida não é só foder. Antes fosse. Mas não é. Por isso, de dez em dez pranchadas preciso de relaxar duas horinhas com um tema que me descansa o pincel: futebol. Mas não pensem que é a ver jogos. Isso dá-me sono. O que realmente me diverte é ouvir os comentários e as análises aos jogos de mentes que sofrem de delírios ainda maiores que o Pacheco. Mas de todo esse rebanho há uma personagem que me tira do sério: Rui Santos. Essa criatura que não a deve conseguir meter dura, fala e escreve para o público da bola como se estivesse numa tertúlia de nerds pedantes. Só que no meio do linguajar enfatuado dá umas bicadas de futebolês. É de um contraste inquietante ouvir um tipo falar de futebol como se estivesse a falar de neo-impressionismo francês para sobredotados. Eu até sou sobredotado, tenho uma picha impressionista e falo é coisa que meto em francesas. Por isso sempre tive a fantasia de ver uma das minhas pinadas analisada pelo grande Rui Santos. Nos meus sonhos mais ousados imagino algo assim:

Esta foi uma noite histórica. O Patife, convencido da sua inexpugnabilidade monástica, tentou manter a sua tendência exornativa com uma pranchada épica. O Pacheco, que deve ser arraçado de um proboscídeo, tal a capacidade trombil, teve um erro próprio dos neófitos e tentou meter o Rossio na boca da putesca. Um erro de cálculo que esfriou o ludíbrio geral pois ninguém gosta de ver uma flausina a comer de boca cheia. Mas é nas contrariedades que se vê a arte extemporânea pinadeira. Por isso o Patife emendou a mão. Puxou a sua jibóia do esófago da senhora e começou a preparar o sempre idiossincrático terreno pachachal. Meter no molhado parece simples mas não é para todos. Até porque a senhorita tem uma incomensurável brecha. Sorte a do Patife que não precisa de a rasgar com a sua flecha. Foi muito sagaz por ter começado com um movimento circular para conhecer os cantos à vaginosa mansão, sempre uma boa forma de dar confiança ao sardão. E com o sardão carregado de confiança foi mais fácil deixá-lo desprovido do suco divino lá onde a coruja dorme. Mesmo lá no buraquinho do canto superior esquerdo do rabo da cachopa.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A gata-pingada

Francamente seus ordinarões. Aposto que, ao lerem o título, essas mentes porco-bardajonas imaginaram logo uma gaja em pose felina acabadinha de ser alvo do jacto do Patife e a pingar meita por todo o lado. Não foi!? Não!? Não mesmo? Devo ter sido só eu, então. Azar o vosso. Mas não foi nada disso. Estava descansado numa festa passada no casarão de um grande amigo a votar no rabo mais empinado pois naquele dia tinha passado a tarde toda a compilar os anais do pós-modernismo e fiquei para aí virado. Para os anais, não para o pós-modernismo. A nádegas tantas passou uma pandeireta que se via claramente que tinha um belo andamento. Era certamente um grande Cu Lectivo. E eu queria aprofundar a lição. Começámos a falar e poucos minutos depois fiquei com uma singular sensação que costumo apelidar de PEGA - Picha Enfiada Garantida no Ânus. É que ela era alentejana e essas estão bem habituadas a apanhar na azeitona. Enquanto a regava com aquele whiskey japonês – a maior pomada que alguma vez provei – irrigava o Pacheco com as imagens que se sucediam na minha cabeça a esventrar aquele Admirável Fundo Novo. A dado momento a conversa descambou. Lá nos esgueirámos para dentro de um quarto, ela subiu o vestido e meteu-se logo a jeito. Claro que assim que a vi de rabo alçado tratei de a sossegar: Oh filha, isto não é assim. Para teres sexo anal com o Pacheco é preciso fazeres vista grossa. Ela nem estremeceu por isso achei que ela ia ser capaz de aguentar o fardo do estrafego rabal. Mas no preciso momento em que o Patife estava a pensar rematar a coisa e começa a dar uma sequência de bombadas digna de um caça americano ela desvia a bilha e rouba-me o orgasmo prometido, levando apenas com um pinguinho em cima. Oh gata-pingada, não se rouba um orgasmo assim, pensei. Mas perante tal afronta roubalheira apenas soltei um significativo: Ah... ladra! E então ela começou a ladrar. É que a uivar ainda estou acostumado a ouvir pois serem invadidas até aos fundilhos aqui pelo maltrapilho pachecal é coisa de comer e uivar por mais. Agora ladrar? Só veio reforçar a convicção de que ela era mesmo uma grande ladra pois roubou-me o tesão todo. Ainda para mais ladrava como um caniche de pêlo encaracolado e não me custou imaginá-la com um tufo no rabo e com um totó cor-de-rosa a pender-lhe na cabeça. Por isso dei-lhe uma condescendente palmadinha nas costas enquanto dizia: Pronto... deixa lá... agora podes descansar à sombra da minha bananeira.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A mamadora-salvadora

Hoje deixem-me falar-vos de maior mamadora-salvadora que me arrebitou o salpicão. Eram umas quatro da madrugada e o Pacheco estava deprimido. Tinha passado a noite com o meu compincha e compicha de engatanço, o Xerife, a brindar: À nossa! À delas! À nossa dentro delas!. E como é um brinde irrecusável, às quatro da manhã, após uma sequência catastrófica de brindes, julguei ser impossível reanimar o Pacheco. Cheguei mesmo a pensar: Foda-se. Já tenho a cabeça perdida. Assim que tive este pensamento apareceu ela. Tinha mesmo cara de boneca e essas nunca se safam de levar uma valente queca. Mas o Pacheco, com o abuso do álcool, já estava torto. Ao que me deu para pensar: Bem... isto só lá vai se esta me mamar a direito pela picha torta. Começamos a conversar e tenho apenas uma ténue, vaga e desconcertante ideia do rumo da conversa. Penso que falámos do Natal porque lhe confessei que adorava enrabanadas, assim como manifestei o agrado que tenho em ouvir elogios porque acho que os elogios assentam-me tão bem como uma boa bufa. Mas claro que a conversa do Patife não conseguiu manter este ínclito nível intelectual. Assim que ela se assumiu como uma convicta ambientalista, com preocupações extremas sobre reciclagem tive de lhe confessar: Pareces feita à medida. É que eu tenho aqui uma célebre ecoponta. Ela sorriu. Gosto muito quando sorriem a pensar que eu estou a fazer humor quando não passo de um ordinaralho que apenas gosta que lhe mamem no farfalho. Por isso comecei a falar-lhe da falta de oxigénio que se fazia sentir na ponta do meu nabo. Ela, querendo estar ao nível do humor, começou a parodiar e a dizer o que faria para ressuscitar o pobre do Pacheco. Disse coisas incríveis que me fizeram sussurrar: Tu és macabra. O melhor é que ela pensou que eu tinha dito Tu és uma cabra e excitou-se. Achou-se, então, à altura de uma prova dupla: Provar o Pacheco e provar ao Patife que o conseguia arrebitar, acto mamífero profundo coroado de sucesso que lhe valeu o título de Mamadora-Salvadora. No final, ao ver o descomunal tamanho em que meteu o bicho começou a elogiá-lo. Mas já era tarde e eu estava cansado por isso apenas lhe disse: Oh filha, além de não ter aqui nenhuma camurça, com esse tamanho todo se lhe começas a dar graxa só acabas para a semana.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Erros ortográficos tiram-me o tesão

Gosto muito de guisados. É coisa para me deixar água na boca durante horas a fio. Dental. Desculpem. Quando penso em guisados fico ainda mais parvo. Mas nos dias em que como guisado penso sempre num episódio capaz de me baixar a ponta da pichota. Há cerca de um ano calhou-me dizer a uma PIA - Peida Integralmente Arrebitada - que andava a comer, que adorava guisado. No dia seguinte apareceu-me toda contente com um guizo preso no piercing que tinha na campainha da pachacha. Para seu espanto nunca mais a consegui comer. Ainda lhe tentei explicar: Oh filha, comer-te isso assim seria um guizado e os erros ortográficos baixam-me a tola. A moça desata-me a gritar, vociferando impropérios que até me deixariam cheio de tesão caso não os imaginasse cheios de erros: Imgrato, eztúpido, inbecil, só queres é uma gaija que tu lemba, e outras coisas do género. O que me fez lembrar uma outra tipa que se via pela proeminência labial que era uma deusa mamífera pois devia mamar no palhaço como uma artista de circo. Só que antes de o fazer sussurrou: Ah, agora é que tu vais saber o que é lember... E pronto. Já não soube nada. A fonética de “lember” é coisa para me arrepiar os pêlos do rêgo. Mas voltando à pachacha com guizo: Dado o indesculpável erro saí porta fora. Gosto muito de saídas. Da casca, claro. Por isso estuguei o passo até ao Chiado para onde, está bom de ver, saem as saídas da casca. Uma morena daquelas com ar tímido encapotado chamou-me a atenção. Tinha acabado de receber o café, despejou o açúcar mas a colher havia caído ao chão. Como bom cavalheiro que se apressa a socorrer uma donzela em apuros pensei: Deixa lá a colher que é mais saboroso aqui com o meu pau-de-canela. Ainda pensei em dizer-lho em voz alta mas eu até estava num dia calmo e equilibrado por isso apenas o sussurrei ao ouvido. Fez cara feia mas não desandou. Eu continuei a falar até aos limites da sua exaustão: Ai... Dás-me um minuto de descanso? Claro que enquanto cavalheiro do esfreganço me apressei a responder: Dou. Mas depois dou-te com os meus 30 centímetros de avanço. Ela sorria enquanto abanava a cabeça: Céus. Mas tu tens paciência para ti próprio? A resposta, como sempre, estava como o Pacheco ficou a seguir - na ponta da língua: Claro que tenho muita paciência. É apanágio de quem não tem o pavio curto.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A amazona da goela

Se eu fosse patrão e tivesse muitas empregadas iria facilmente à falência, tal a frequência com que as brindaria com um aumento - do Pacheco. É uma coisa apelativa essa de catrapiscar e afinfar no trabalho, além de trazer claras vantagens na diminuição do stress e no aumento da produtividade. E ontem tive de ir a um daqueles institutos que não servem para nada mas que têm gajas boas a dar com o pau. Com o meu pau, entenda-se. Já lá tinha ido umas quantas vezes e a secretária já andava embeiçada há algum tempo. O que me deu logo na ideia: Se estás mesmo embeiçada é só meter-te a corneta nas beiças. Não me enganei e levou-me para o arquivo. Como boa samaritana da barbatana não demorou muito tempo a meter-se de joelhos. O Patife, como grande motivador, ia soltando palavras de incentivo: Vá... trabalha agora tu que depois eu dou o litro. O problema é que foi mesmo um litro. Ela de facto sugava no postilhão com sapiente mestria mas na hora da verdade, armada em autêntica amazona da goela, engasgou-se toda. Tal como manda o protocolo tive de lhe dizer: Pronto... agora é que está o caldo entornado. O que me fez lembrar da menina PE – a Punheteira Explosiva – que batia uma que me deixava o caldo em tornado, tal a forma como me metia o Pacheco a jorrar por todo o lado de forma descontrolada. O pior foi que um dos esguichos nabais acertou em cheio na boca de uma boneca de porcelana de colecção que a avó lhe tinha oferecido. Mas isso é outra história e agora eu estou a contar a da secretária. Secretária essa que, com o caldo entornado, achou que o Patife já tinha ficado satisfeito. Limpava ela os cantos da boquinha quando demonstro que ainda tinha uma segunda ronda na forja. Oh Patife... agora fiquei cansada, pois mamar um nabo desses é um feito que deixa qualquer músculo desfeito. Pelo menos eu esforcei-me para acreditar que foi isso que ela disse. Pronto: Na verdade ela apenas disse que estava cansada. Mas como nunca dou uma foda por perdida, retorqui: Pois... mas agora vais ter de ter mais folhos que fadiga.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Trabalhar no duro

Eu juro que desta vez estava sossegado no meu canto. Era feriado republicano por isso estava ali tranquilo na mesa da esplanada entretido com o meu whiskey velho. Mas uma mulher de sobretudo sentou-se mesmo na mesa da frente numa pose em que se via que o sobretudo estava sobre nada. Uma mulher de sobretudo que se senta sozinha a olhar para o vazio na mesa da frente está claramente a implorar por uma esfrega valente. De seguida pede um café duplo e aí tive a certeza que ela estava a dizer-me explicitamente que queria trabalhar aqui no duro. Gosto de mulheres habituadas a trabalhar no duro. É logo meio caminho andado para ver se as furo. Na verdade eu até estava cansado mas a mulher não desarmava nas insinuações: Bebia o café a fazer beicinho como que a dizer que gosta de ficar com ela atravessada, olhava constantemente para o relógio como que a dizer que era só para uma rapidinha e dos cinco botões do sobretudo três estavam todos abertos, um sinal claro de que tinha três buracos à disposição do meu nabo. Eram indícios a mais e o Pacheco é um autêntico pau mandado. Com tanta ordem tácita é impossível ficar com a picha flácida. Por isso lá me levantei e puxei com confiança uma das cadeiras da sua mesa. Ela olhou para mim como se não estivesse a par de todo o engate implícito a que me tinha sujeitado nos últimos minutos. Elas fazem muito isto. A linguagem corporal pede para serem sodomizadas à bruta mas depois optam por um discurso de santas beatificadas. Mas preocupado com o tempo da moça fui directo ao assunto: Oh filha, podia ficar aqui horas a falar do teu trabalho, mas na verdade não descanso enquanto não te for ao rabalho. (Nota mental: Tenho de ver esta obsessão de deixar cair a letra “t” das palavras. Já no Tribunal de Contas me aconteceu o mesmo). Mas enfim. Então lá fomos. Ela ia nitidamente nervosa. Até parecia que era a primeira vez que engatava um tipo numa esplanada. À segunda bombada já tinha percebido que ela era mesmo frígida. Parecia uma saca de batatas ali estendida. Às vezes pergunto-me o que motivará as mulheres a comportarem-se na cama como cadáveres. Mas voltando à vaca fria: Minha querida, se não pegas à primeira então vais pegar de empurrão. Ela escondeu o semi-sorriso: Ah Patife... isso seria uma maravilha. Era só o que eu precisava de ouvir. Porque quando usam o termo maravilha é sinal de que querem levar na anilha. Por isso, em dia da Implantação da República, implantei-o na sua ré púbica.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Peeping Tom I

O Patife é um feticheiro do caraças. Mas de todas as fantasias que lhe povoam a mente, o voyeurismo é capaz de ser aquela que mais lhe atiça o nabalhão. É, por isso, com uma trepidante excitação que o Patife espreita as pesquisas que os leitores fazem nos motores de busca, sendo conduzidos ao recanto de crónicas patifórias. Como o Patife gosta de partilhar convosco as suas fantasias começa hoje a ronda “Peeping Tom” com as pesquisas mais originais, que irá entrar neste espaço no primeiro post de cada mês.

Profundidade do buraco da cona: Andavas à procura da profundidade do buraco da cona e ficaste 22 minutos a ler a profundidade das palavras do Patife!? Está certo. Até porque as palavras do Patife conduzem à profundidade do buraco da cona.
Water lilies moral da história: A moral da história é simples, rapaz. Com o Patife elas ficam sempre com os lírios molhados.
Só em pensar ficam molhadas: Mas havia dúvidas que qualquer motor de pesquisa fidedigno te iria mandar para o Patife?
Chupo verga dura: És tu e mais mil, filha. Vai para a fila. O teu número é o 897. Quando chegar a tua vez eu aviso.
Fode fode bandido: Esse só foge.
Foge foge patife: Eu não fujo. Mas fodo.
Fode fode Pacheco: Ah bom. Esse, sim, fode.
Blog fode fode cabrão: Esse é um nome que só admito que me chamem na cama, um micro-segundo antes de me vir.
granny cona peluda fucking: Podia ser uma avózinha hairy pussy a foder. Mas não. Granny fucking há em todo o lado, mas cona peluda tem de ser dito à portuguesa.
Papos de cona bizarros: Mas não tão bizarros quanto a tua pesquisa, rapaz.
Vovó cheia de tusa: Oh diabo. Mas isto agora é o fetiche do ano?
Pinanço forte: Confere. Isso é com o Patife.
Bora foder para a wc? Isso é um convite?
Pratos vegetarianos: Portanto, andavas à procura de receitas vegetarianas e ficaste 27 minutos a ler as receitas do Patife. Estou mesmo a ver os pratos que o teu namorado teve de comer quando chegou a casa...
Bons pinanços: Vieste parar ao sítio certo.
Foder maduras embriagadas: Isso é o teu plano Z para perder a virgindade?
Foder no periodo menstrual: Desaconselho vivamente. Já grande parte das minhas comentadoras aprova.
Quem tem aparelho pode pôr piercing na língua? Não, nem pensar. Só o Pacheco.
Gajas boas e lindas a foder e a gemer muito: Eh lá. Parece que estás a descrever a cama do Patife em hora de ponta.
Jogo das ovelhas no pinanço: Hein!? Ovelhas no pinanço? Isto é coisa de pastor avançado com internet e tudo, a pesquisar sobre formas como se entreter no seu rebanho.
Jogos de foder cabras: A sério!? Também há um jogo de foder cabras!? A sério. Isto assim é o fim da macacada.
Fodendo macacas: Desculpem. Agora é que foi.
Perna longa a foder:
Não é bem a perna do Patife que é longa...
Patife Agenda 2010:
Está cheia. Talvez para o ano.
baba de caracol funciona: Não tão bem como a baba do meu brenhol, mas diz que sim, que funciona.
Merentíssima: É. Foi uma Meritíssima que papei como merenda o ano passado.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

No mamar é que está o galho

Quem costuma ler as crónicas do Patife está cansado de saber que adoro passear no Chiado. É que fico sempre com as retinas erectas. São mamas bamboleantes a subir, cagueiros saracotantes a descer, nabos palpitantes a crescer. É uma constante de causas-efeitos que acaba sempre com a cara do Patife enterrada em gigantes peitos. Mas ontem acordei ambicioso e estabeleci a meta de engatar duas fanecas para um threesomezinho de comer por casa. Isto porque sempre quis dizer com toda a legitimidade que o Pacheco é um pau de dois bicos. Por isso lá andava eu atento às que passeavam em pares. Com isto apercebi-me que as mulheres andam cada vez mais sozinhas. Ora como toda a gente sabe, o Patife é um cavalheiro à antiga que acha que uma mulher não deve andar desacompanhada na rua. Enquanto me deparo com esta constante, apenas penso: Uma mulher desacompanhada na rua está a dar sinais claros de que quer ficar nua. Achei um bom lema de vida e como a fome do nabo apertava, tanto como lhes costumo apertar os bicos das mamas, decidi esquecer o threesome e lançar-me à que tivesse o vestido mais justo. Calhou ser uma mulher madura de cabelo curto. Sempre gostei muito de mulheres de cabelo curto. É de uma contrastante excitação ver uma mulher de cabelo curto a mamar-me no nabo longo. Acho piada a estas pequenas coisas. Mas continuando: Era uma mulher de cabelo curto e de ar displicente, e estas têm sempre a parreca aparada rente. Pedi licença para me sentar e comecei a falar sem termo. Ela ora ria, ora gargalhava. E já sabem que gosto de mulheres divertidas e de bom humor. Essas dão sempre grandes galhofodas. Estava eu distraído no meu monólogo a gabar humoristicamente os meus feitos pinadeiros quando ela me interrompe, a indelicada, para dizer: moro duas ruas abaixo... Só me apeteceu dizer-lhe: Ó filha espera só um bocadinho que agora estou entretido a escalar o meu Monte Ego. Mas o Pacheco não me deixou prolongar as sete horas sem sexo a que estava submetido. Por isso lá fomos. Assim que se despe percebi logo que afinal aquilo era só fogo de vista. Mas o Pacheco também é só fogo de picha, por isso até estava bem. Como ainda havia vestígios da ideia do pau de dois bicos a sobrevoar a minha mente, conduzi-a ao Pacheco com a elegância e subtileza que me são tão características: Sabes como dizem, boneca... no mamar é que está o galho.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Águas de bacalhau

Ontem chamaram-me mãos-largas o que activou uma zona particular do meu cérebro que é dada a elaborar teses de teor relevante. É óbvio que o Patife é um mãos-largas. Para esfregar aqui o Pacheco só mesmo tendo umas mãos largas, caso contrário seria muito complicado. Teorias há muitas que relacionam o tamanho do texugo com o tamanho de uma parte do corpo. Eu cá sempre defendi a teoria que um homem de mãos grandes tem invariavelmente um homérico bacamarte. É a que faz mais sentido. Claro que, volta e meia, e lá aparecem uns quantos narigudos a defender a teoria de que o tamanho da penca é que tem uma relação directa com a dimensão do besugo. Como se Deus, ao elaborar minuciosamente o corpo humano, fosse pensar: Vamos lá meter um nariz proporcional ao nabo deste gajo. Sempre pode lutar às espadas sozinho, caso seja filho único e não tenha ninguém com quem brincar. Os narigudos com esta teoria enervam-me. Mas masturbam-se com o nariz? Ou usam o brenhol para extrair macacos das monstruosas fossas nasais? É um pouco como a teoria dos pés. Mas qual a lógica de ter uns pés grandes associados a uma longa verga? Para suster o peso? É rebuscado por demais. As mãos é que não enganam. Deus, sendo justo e equilibrado, deu mãos largas a quem tem um pincel robusto. E eu ainda me queixo pois para tirar o máximo de prazer tenho sempre de utilizar as duas. E ainda fica a pontinha de fora, o que em caso de corrente de ar é um sarilho pois corro sérios riscos de ficar com o capacete de bombeiro resfriado. Mas pronto. Isto tudo a propósito da cota que engatei ontem à tarde. Paguei-lhe o jantar, vinho do melhor, os copos no bar e a páginas tantas saiu-se com esta do mãos-largas. Consegui conter o meu ímpeto trocadilheiro e fiquei tão caladinho quanto possível, a contorcer-me todo por dentro. Mas à segunda não aguentei. Após lhe dirigir uns quantos elogios de seguida a cota teve o desplante de me dizer: Cala-te Patife, és cá um lambe-botas. Pronto. Foi quanto bastou para lhe dizer de seguida: Não sou um lambe-botas mas sou um grande lambe-cotas. E antes que a cota conseguisse alardear o que quer que fosse, rematei com um Desculpe lá o meu francês, mas eu sou um gajo sem papas na língua. Mas com muitos papos na língua. A cota estava visivelmente perturbada: Oh Patife, não sei como é que tu consegues levar tantas gajas para a cama. A resposta estava tão na ponta da língua como costuma ficar o Pacheco à frente de uma desbocada: É uma espécie de Magia. É que eu tenho aqui uma Varinha de Conão que trabalha na perfeição... Claro que depois desta o Pacheco ficou em águas de bacalhau. Literalmente nas águas do seu bacalhau.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Sabichona

Aprecio mulheres com pêlo na venta. Quase tanto como gosto de ter grelo na venta. E quando encontro uma mulher armada em sabichona, com ares de superioridade, com a ilusão que controla qualquer situação, respondona e manienta, fico sempre com vontade de lhe meter o Pacheco na venta. É magnético. Além disso tenho para mim que uma Sabichona é uma mulher com uma chona sábia e isso atiça-me a lábia. É uma força interior indomável que me impele a virar o bico ao prego. E depois virar o bico para o meu prego. Se bem que isto é mais uma cavilha. Bem, não divaguemos. As primeiras investidas do Patife foram sempre superiormente bem esquivadas pela Sabichona, demonstrando claramente que tinha estudado a lição e que sabia com quem estava a lidar. Por momentos baixei a guarda e soltei um és uma mulher levada da breca, apesar de eu preferir as levadas para a cueca. Nunca hei-de perceber as mulheres. Depois de refinadas pérolas de engate terem caído em saco roto, esta tirada imbecil fez-me acreditar que o Pacheco iria cair naquele papo roto. Desata a gargalhar e profere um desisto, desisto. Anda lá. Até aqui tudo bem. O pior é quando se despe. Era tão peluda que passei a foda toda a temer que fosse saltar dali um orangotango. Mas o pior ainda estava para vir. A Sabichona tinha vivido em Pequim nos últimos dez anos e estava acostumada a pilinhas asiáticas. Para uma pachacha habituada e receber amostras de cornetas amarelas e mortiças, verdadeiras trinca-espinhas, receber um bajolo como o Pacheco foi como tentar passar um tronco de mogno pelo buraquinho de uma agulha. E ainda teve a lata de me chamar pulha. Lá me esfolou o carapau todo e agora não sei quando posso voltar a malhar. É que isto é um atentado pecaminoso e terrorista contra as artes de bom pinar. É um pouco como roubar o pincel ao Van Gogh ou desafinar o piano ao Mozart. Simplesmente não se faz. Ainda pensei ameaçá-la de porrada mas sou um cavalheiro de nível por isso apenas a ameacei de esporrada. O pior é que ela aceitou. Bem se pode dizer que são ossos do ofício. Mas agora não sei quando poderei meter o meu osso nalgum orifício.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dia de folga

São os dias que mais aprecio. Isto porque trabalho muito e mereço uns dias de folga. Mas também porque conheço muitas mulheres folgadas. Aliás, todas as mulheres ficam com uma folga maior depois de estarem com o Patife. Mais folgadas, portanto. As folgadas só têm um problema genérico: Não dão muito valor ao tempo e fartam-se de entrar em conversa de chacha. Mas por incrível que pareça adoro uma mulher com conversa de chacha. Pois essas estão mortinhas por dar a pachacha. Mais não seja por coerência fonética. Mas antes que me disperse do importante assunto que domina estas linhas: hoje acordei a precisar de um dia de folga. É que me levantei mesmo cheio de sono. Em passo lento a caminho do quarto de banho só pensava que me apetecia passar pelas brasas. Especialmente por aquelas duas que vi sentadas no Chiado ontem ao final da tarde. Mas lavei a cara e obriguei-me a sair de casa. Andar a pé era coisa que não me apetecia por isso decidi apanhar o meu querido 28. Até porque sempre que entro no 28 recordo um dos grandes sonhos do Patife que é fazer 30 por uma linha. De eléctrico, claro está. Já estou a imaginar o Patife a aviar 30 de seguida pela linha do eléctrico por Lisboa dentro. Um dia hei-de conseguir. Mas continuando: o eléctrico estava cheio de gente e entre curvas lá houve uma estrangeira que, inadvertidamente, esfregou a pandeireta no meu nabo. É logo um sarilho porque o Pacheco é uma espécie de lâmpada mágica de Aladino. Basta esfregar que aparece logo o Génio do Pinanço. Por isso encetei conversa e comecei a fazer perguntas. É que eu sou um gajo muito curioso, o que me dá a desculpa perfeita para lhes andar sempre a meter o bedelho. A turista, via-se bem pela forma como procurava o equilíbrio no eléctrico com as pernas bem mais abertas do que lhe seria exigido, estava mortinha por uma visita guiada e desafiou-me para um tour diferente e único. Uma nova visão das colinas de Lisboa. Ora aqui o vosso amigo Patife adora desafios. Posso mesmo dizer que venço qualquer desafio em que me meto e em que me meito. Por isso é que o Pacheco também é conhecido como o Esperminador Implacável. E como ela ia embora no dia seguinte e não havia riscos de querer uma relação e essas coisas que me enfastiam, preparei-lhe uma bela refeição. Ela gostou da minha comida caseira. Mas não tanto como eu gostei da sua comida traseira.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Diz-me que café bebes, dir-te-ei como pinas

Sempre achei que a forma como as mulheres pedem um café diz muito sobre a forma como elas gostam de pinar. Por isso costumo estar muito atento nas esplanadas onde beberico o meu whiskey, como ontem. É uma espécie de entretenimento. E começa: Ó psst, se faz o favor, queria um café cheio. Ao que o Patife pensa de pronto: tão cheio como tu gostarias que estivesse o teu papo. E aquilo não pára: Por favor, tenha a delicadeza, era um café pingado: Tão pingado como tu gostas de ficar quando o teu namorado derrama o orgasmo em cima de ti. Agora é a da mesa ao fundo, do lado esquerdo: Posso pedir-lhe um café sem princípio?: Que era como tu gostarias de berlaitar, sem princípios nenhuns. (Ou isso ou não aprecias preliminares). Podia atender-me? Era um café com cheirinho: Que é como tu gostas deles. Machos. A destilar suor. Era um carioca: que era o que tu querias pois estás fartinha de aviar portugueses. Era uma bica curta: que é para recuperares do trauma que foi a noite passada com aquele negrão que te rebentou a sardanisca. Queria um garoto, por favor: Que é para te sentires um pouco mais jovem, que hoje de manhã notaste nos papos de galinha. Dá-me um abatanado?: Já que há meses que não levas com um avantajado. E assim por diante.
Mas depois enfastiei-me e, com os copos a mais, caí na asneira de contar a minha teoria de entretém a uma gaja que estava a tentar engatar. Erro crasso: Mas que absurdo. Desculpa mas eu não me deixo levar por homens de Neandertal, disse a moça em tom ofendido. Achei que ela estava a pôr-me à prova e esforcei-me então por lhe mostrar os meus conhecimentos de Paleoantropologia: Acho que fazes muito bem. Mas e aqui pelo meu Homo Erectus? É que ele depois evolui para Homo Habilis e é um vê se te avio. Nem me respondeu. O que foi bom pois deu-me oportunidade para cirandar até à Bica e conhecer uma eslovaca que de eslo não tinha nada. Era uma mulher cheia de fodinhas mansas e o Patife, enquanto patriota que zela pelo turismo nacional, apresentou-lhe aqui o verdadeiro Ascensor da Bica. Que, está bom de ver, ascendeu ao bico em tempo recorde.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Arrebenta a bolha

Hoje vou confessar-vos um dos maiores fetiches do Patife. Desde pequeno que sonho estar numa brincadeira sexual a aviar forte e feio uma sirigaita foliona, com tanta força, mas com tanta força, convicção e veemência que ela, exausta da marcha de bombada, via-se obrigada a gritar como que a pedir clemência: Arrebenta a bolha! E eu arrebentava. Mas volta e meia, estando eu a malhar como aprendi com os leões aos domingos de manhã no National Geographic, lá me pedem para ser mais meiguinho. Confesso que me é difícil. Já sei, já sei, grão a grão enche a vaquinha o papo, digo-lhes. Mas eu devo ser arraçado de coelho, que fazer? Tem um gajo um nabo destes, digno de recorde do Guiness, um menear de anca que rivaliza com qualquer ginasta romena olímpica, um chocalhar de tomates capaz de fazer corar de vergonha a vaca da mimosa e ainda reclamam? Oh foda-se que estou cansado de dar a minha pérola a porcas. É um bocado como as que teimam em não engolir. Ah e tal sabe mal. Ah e tal hoje já comi muitos salgados. Ah e tal, estou de dieta meital. Ah e tal, acho que me vou sentir suja e nunca vou querer experimentar. Só me apetece responder: ó princesa, nunca digas dessa meita não beberei. Claro que três voltas e meia e faço-me de esquecido. Ups... desculpa lá. Escapou-se... Nenhuma acredita. Depois querem conversar sobre o momento. São muito tagarelas. Bla bla bla... uma médica amiga diz que faz mal... yada yada yada... e estou com um sabor esquisito na boca... bla bla e mais bla. Vá, fica para outro dia e vira para cá a bufa. Mas não desistem: e o romantismo, e o respeito e não sei mais o quê. Está para ver onde. No cu talvez. Digo isto porque muitas delas são casadas - coisa que o Patife adora - mas depois não se venham para cima de mim com conversas sobre respeito. Um dia houve uma que estava a uivar como gente grande durante o espetanço quando entra o marido enfurecido dela em casa – um cliché, eu sei. E sabem por que é um cliché? Porque acontece vezes demais. Nestes momentos desato sempre a rir e a lembrar-me de uma expressão do Miguel Esteves Cardoso que, invariavelmente, me apetece dizer ao marido encornado: «Epá. Desculpe lá se lhe esporrei a esposa. Quer que a mande limpar a seco, ou quê?»

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Volta ao Mundo em 80 Cricas – Parte II

Se bem que parti umas vinte. Só duas, a título de exemplo, foram na Turquia. Nenhuma delas turca. Lá conheci uma italiana e uma Basca que estavam sempre juntas. Ah, como ficavam bem juntas a Paloma e a Maria. Andavam sempre a provocar-me mas aquilo não andava fácil. Apenas relaxei porque sei que Paloma e Maria não se fizeram num dia. Mas ao segundo dia já cá cantavam no falo. Na manhã seguinte até cantaram de galo, muito provavelmente porque ainda estavam as duas agarradas ao meu poleiro. Fiquei também a saber que as tunisinas não sabem mamar no palhaço. É que há mamar e mamar, há que me vir e voltar. Mas aquilo não havia modo. A tunisina mamava no palhacito com tanta falta de jeito que foi um sarilho para o manter direito. E não me acusem de estar a fazer injustas generalizações. Eu selecciono um espécimen feminino, que tomo como representativo de toda a população de determinado país e depois a pátria tem de arcar com as consequências de generalização. Assim pode ser que invistam mais na formação em turismo sexual. Já com a Russa tive direito a brincar com o par de chuchas mais perfeito e gigante que estes dedos tiveram o prazer de apertar à bruta e torcer – sempre no sentido dos ponteiros do relógio. Eram umas autênticas montanhas-russas que até me deixaram com a cabeça a andar à roda. Em Itália também foi curioso porque se há coisa que aquela gente gosta de fazer é de dar à língua. Aliás, ouso mesmo dizer que devo ter conhecido a mulher mais tagarela do mundo. É que não se contentava com dois dedos de conversa. Tinha sempre de lhe meter pelo menos três. Na Albânia, uma das escalas do cruzeiro, também icei a minha bandeira desta senda internacional. Uma albanesa em terra, a dado momento, disse-me qualquer coisa como: Ju lutem të më çoni në shtrat. Ao que tive de responder: Ó filha, mas achas que eu te percebo? Troca-me lá isso por miúdas. E ela trocou. Por três, na verdade. Bem sei que segundo as regras que eu próprio fiz para a Volta ao Mundo em 80 Cricas só conta uma por cada nacionalidade. Mas enfim, aqui não há bela sem tesão. Por isso subiram a bordo. Já o Pacheco subiu às bordas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A Volta ao Mundo em 80 Cricas

No ano passado o mês de Agosto passou a correr. Já este ano o Agosto passou a foder. O que dá sempre jeito para ajudar a cumprir o maior sonho do Patife: “A Volta ao Mundo em 80 Cricas”. São 80 Cricas internacionais, cada uma do seu país sem valer repetições, que o Patife tem de comer antes de morrer. É um desejo muito antigo do Patife, e que também assiste às grandes estrelas internacionais: é que gostamos de andar na boca do Mundo. Antes destas férias já tinham marchado 32 de nacionalidades distintas, mas após este mês o Patife ficou um pouco mais perto de cumprir esse desafio épico que lhe vai valer a publicação de uma obra mais afamada que a do Júlio Verne.
Mas não foram umas férias fáceis, meus caros. É que eu não sou poliglota, apesar de ter uma polipichota. Por isso, enquanto fã incondicional de jogos de linguagem, a coisa fica complicada para dar à língua. Apesar de ter encontrado várias que davam à língua como se não houvesse Setembro. Ainda me diverti com uma chinesa que ficou espantada como o tamanho do meu marsapo vergal e então comecei a ensinar-lhe como se dizia “grande” em português. Ela depois apontava para o Pacheco e dizia: Glande, Glande. O que também estava certo, por isso não fui capaz de a emendar. Mas de resto foi muito cansativo e fiquei a saber que, das duas uma: Ou elas andam mais fáceis, ou o Patife está cada vez mais parvo. É que as mulheres gostam de parvoíce. E o Patife sabe usar a parvoíce como charme de arremesso. Sei que estão a duvidar mas olhem que há uma pontinha de verdade nisto. Só que é uma pontinha igual à do Pacheco por isso é quase uma verdade absoluta. Aliás, a meio das férias pus-me a pensar (digo sempre “pus-me a pensar” porque invariavelmente são pensamentos infectos, daqueles cheios de pus): Haverá alguma ligação entre o facto de ser sexualmente compulsivo e sempre ter ouvido a minha mãezinha dizer para partilhar os meus brinquedos? Dúvida existencial de densidade extrema que me ocupou a mente até aparecer um par de bombocas copa D à minha frente. Mas avante. Acabei de chegar de férias e por isso não posso fazer um relato completo. Para já, conto-vos apenas que passei duas semanas num cruzeiro. Palavra de honra que nunca tinha visto tantas mulheres solteiras ou divorciadas juntas e tão esfomeadas. O que me deixou logo feliz porque se há coisa que eu sei é que não há fome que não dê com a minha fartura.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Bocamões

Nas últimas crónicas do Patife tenho lido alguns comentários em que me acusam de ser um ordinareco e um devasso que não respeita as mulheres e mais não sei o quê de ladrar mas não morder, tudo coisas que o Patife assumiu desde a primeira hora, para que ninguém tivesse dúvidas. Mas o merecido respeito pela delicada sensibilidade dos leitores e das leitoras que todas as terças e quintas me brindam com a sua visita e com as suas palavras impele-me a virar para coisas bonitas. Como a poesia. Este post é para vocês. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Camões fossem um só haviam de ter saído pérolas literárias dignas de elevar a poesia nacional a um nível inigualável. Se o Camões e o Bocage fossem um só, Portugal, inspirado pelo mote lírico renascentista-satírico, teria conquistado o Mundo e iniciado a época Renascentírica, tornando-se num império dominador (e não submisso). Se o Camões e o Bocage fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Descalça vem à minha fonte
Leonor pela verga dura;
Vem formosa e sem secura.

Leva com a cabeça no pote,
O testo e as mãos na rata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Peito a espreitar pelo decote,
Está aberta e ninguém a segura.
Vem formosa e sem secura.

Abre toda a boca e a garganta,
Língua de ouro entrançado
Comprida de cor de encarnado,
Tão linda que o falo espanta.
Chove nela meita tanta,
Que dá graças à verga dura.
Vai-se formosa e sem secura.

Um poema destes teria sido facilmente considerado Património Sexual da Humidade. É o que eu acho. E com isto o Patife vai de férias. Obrigado por uma primeira temporada fantástica. Até Setembro. ;)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Hospedeira de Bordas

Sempre achei muita piada àquela gente que diz apenas precisar de amor e uma cabana para ser feliz. Por mim só preciso de humor e uma bacana. Bem sacana, de preferência. Assim como a Hospedeira de Bordo que conheci a semana passada. Se bem que aquilo era mais uma Hospedeira de Bordas. Ia toda lampeira na rua a passear um cão daqueles ridículos, muito pequenos e mariquinhas, como se fosse um acessório de moda. É que eu sempre gostei muito de cães. Mas dos de caça. E tenho uma paixão por perdigueiros. Muito por culpa do Pacheco que é um pilão de caça. De raça perdigaita. Já me dispersei, não foi? É o costume. Dizia eu: Estas são muito fáceis de engatar. Começa-se a falar, não com elas, mas com o canito num tom de voz parvo e dengoso e elas derretem-se todas. Até fazem pocinha. Devem pensar que também vou falar da mesma forma com a passarinha delas, por contágio zoófilo ou assim. Mas o Patife não é desses e assim que pedem para a tratar por passarinha, pombinha, ratinha ou qualquer outro diminutivo animalesco só me apetece dizer: Ó filha, se não te calas com isso meto-te aqui o marreta na parreca até ficares com uma marreca. Mas depois ainda pensavam que aquilo era uma promessa e lá ficava a minha palavra em cheque. O que levantava aqui um problema que eu tenho entre as minhas pernas e a roçar no chão: O Pacheco é um pouco como o Pinóquio. Quanto mais minto mais ele cresce. Continuando, o Patife tinha passado aquele dia em entrevistas por isso apenas apetecia dizer-lhe: Olhe, entredispa-se. Mas achei que seria muito directo dizer aquilo assim na rua, por isso foi exactamente o que disse. Ela sorriu e confessou: Isto hoje promete. E eu gosto de noites que prometem. Quase tanto como das noites em que mo metem. Ou pelo menos eu esforço-me por acreditar que foi isso que ela disse porque passados quinze minutos já estávamos a brincar às canzanas, por mero efeito de sugestão. No final ela estava exausta e já não dava uma para a caixa. Já o Pacheco ainda lhe deu mais duas na caixa antes de sair bordas-fora.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Pinadora Eléctrica

Sei que pensam que o Patife fode por qualquer razão. Mas não. O Patife só fode por apenas duas únicas razões: Por tudo e por nada. E esta é uma história em que o Patife pinou por causa da primeira razão: Por tudo. Estava eu sentadinho no meu amado Chiado a beber um café cheio – tão cheio como fica a alcofa das moças que me amarfanham o Pacheco – e eis que a vejo passar, ao longe. O vento soprava na direcção certa e até a música dava um toque cinematográfico ao seu andar. Pelo modo de andar via-se claramente que estava com calores vaginais. E claro. Quem tem calores vaginais ao passarinhar – ou seja, passear a passarinha – pelo Chiado é uma cabra de primeira. Gosto muito de vendar estas. Sempre dá para brincar à cabra-cega. E o Patife é a favor de reminiscências de infância. Mas continuando: Ela vertia sensualidade a cada passo. Era cá uma brasa que só me apetecia puxar aquela brasa aqui à minha sardinha. Não a puxei mas puxei conversa, o que foi remédio tanso. Daí a minha casa foi um pulo e foi pulo e meio para ficar a saber que a moça era uma devassa, coisa que se percebia por ter a regueifa lassa. Tanto que até fiquei com urticária nervosa nos pêlos do rêgo. A nalgadas tantas, ela brada: Grita pelo meu nome, grita pelo nome! - Oh filha, isso era se eu o soubesse - É Margarida, é Margarida, dizia ela numa métrica que encaixava na perfeição no meu ritmo de traulitada. Na verdade devia chamar-se Margarina pois sempre que lhe metia o Pacheco na faneca ela derretia-se. O que era um saralho daqueles pois com tanta humidade chonal ainda me constipava o bicho. O verdadeiro problema é que a Margarida mais parecia uma Pinadora Eléctrica – com ancas que saracoteavam qual martelo pneumático assim que lhe enfiava o Pacheco na tomada- o que misturado com o excesso de humidade que lhe saía por todos os poros, criou um curto circuito que afectou dez quarteirões. No final, o Patife despediu-se com o cavalheirismo do costume: Se amanhã acordares com dores de barriga não te assustes. É que isto é um pau de virar tripas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A Esfera

O tempo começa a ficar mais quente que o Pacheco em dia de festa rija, as gajas começam a descascar-se e o Patife começa a enfrascar-se. É uma trilogia terrível que nem sempre acaba bem. O Patife enfrasca-se demais, começa a ter miragens e qualquer gaja mal-amanhada mais parece uma sensual gata assanhada. Mesmo sabendo disso, todos os anos lá há uma noite em que o Patife não se esquiva de papar uma Esfera. E o que é uma esfera?, perguntam vocês, seus ordinarolas, impacientemente. Na Escala Sexual do Patife, uma Esfera é o patamar mais baixo e desprezível da sensualidade, a classificação mais reles, o plano Z do desespero. Enfim, que dizer mais? É uma Esfera – Não tem ponta por onde se lhe pegue. Em sentido oposto está a classificação de CB (Cabra Brocheira) que rivaliza de perto pelo topo da Escala com a AD (se não se lembram, shame on you mas podem refrescar a memória aqui). Mas após sete whiskeys a visão do Patife fica distorcida o que me leva a ficar com a verga torcida. O pior são os momentos de lucidez que focam a vista. Ontem estava eu a berlaitar na senisga de uma Esfera quando consigo focar o trambolho que gemia como uma porca a caminho da matança. Ainda penso: Foda-se... andei a noite toda a pensar em aviar uma Cabra Brocheira e agora estou a ser afinfado por uma vaca leiteira? O Pacheco não é um desertor por isso quero é despachar o assunto e imprimo um ritmo tão acelerado de rapidinha que devo ter accionado todos os radares de velocidade das proximidades. No final de conas, ela andava a ver se ficava com o meu número e tentou tirar-me nabos da púcara. Já eu, como sou do contra, não queria acreditar que lhe tinha metido o nabo na púcara. O que aconteceu com tal despachanço de bombada que a gaja ficou com a pachacha púrpura.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Baba de Caracol

Ninguém me convence que um frasco de Baba de Caracol valha a fortuna que pedem por ele. Ah e tal fico com a pele mais bonita e jovial. Ah pois, que isto é uma fonte natural de regeneração cutânea. Ora foda-se. Acho que vou começar a comercializar Baba do meu Brenhol. É certo e sabido que rejuvenesce as células epidérmicas e ainda tem a vantagem de poder ser usado nos gargarejos matinais com claros benefícios para as cordas vocais. Pode ainda ser usado como lubrificante natural e - tenho quase quase a certeza - como branqueador da placa dentífrica. Um produto 4 em 1 capaz de levar as vaidosas deste país à loucura. Calma, não se acotovelem que há para todas. O Pacheco é um vulcão em constante erupção. Uma fonte contínua a jorrar vitalidade. Um penedo em cascata. Agora, Baba de Caracol? Quem é que vai optar por comprar a nhanha de um verme murcho quando pode ter a langonha de um nabo duro? O único senão para o Patife é que vai ter de passar menos tempo a afinfar afinfalhonas e começar a dar mais uso ao seu braço punheteiro para guardar a iguaria brenholeira. Mas o Patife está disposto a fazer o sacrifício por vocês. Aliás, para início posso sempre recorrer ao armazém que se instalou no tecto da minha sala. É que quando elas estão sentadas em cima do gigante Pacheco, o esguicho nabal sai-lhes directamente pela boca e estatela-se no tecto – isto quando não lhes vou ao recto. São autênticas estalactites de meita que estarão brevemente ao dispor de uma grande seita.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Cenourinha

Calma seus glutões papa-ruivas. Não é nada disso. Se já estavam à espera de uma crónica que envolvesse uma faneca ardente com uma amêijoa de barba ruiva a levar uma traulitada homérica aqui do bacamarte do Patife, podem tirar o cavalinho da vulva. Isto é sempre a aviar mas não é à grande e à pachequesa. Mas quase. A Cenourinha era uma moça singela que, ao fim e ao falo, adorava levar com ela. Um dia surpreendeu-me. Estávamos em jogos de provocação constantes a ver quem cedia primeiro à tentação. Ela mostrava-se, exibia os seus dotes corporais e fazia gala dos seus músculos bem tonificados. Já o Patife faz gala do seu músculo bem conificado. A dado momento, e vendo que o Patife não cedia e não lhe dava a ponteirada no refustedo - até porque tinha algum arvoredo - a desgovernada sexual fez algo que na sua mente devia julgar que iria deixar o Pacheco de cabeça perdida – se bem que a cabeça do Pacheco não se perde. Disse então naquela voz tímidó-malandreca que todas gostam de usar de quando em vez: Queres que use a minha cenourinha? Confesso que não percebi. Mas queria ver o que ia sair dali – ou entrar ali – e acenei afirmativamente. Abre a mesa-de-cabeceira e retira uma cenoura enorme, viçosa. Não uma reprodução vibratória mas o próprio do vegetal. Ai, está tão fria, gemeu, enquanto entranhava o legume nas ventosas. Perante o meu ar de espanto, pega na cenourinha e começa a dar traulitadas fortes na patareca. Só me apeteceu dizer-lhe: Ó filha, já tinha percebido que gostavas de falar mas também não é preciso tanto bate-papo. Mas não quis descer o nível, por isso disse-o na mesma. Lá se desentusiasmou e veio dar uma mãozinha ao Pacheco que acabou em happy-end. No final apenas me lembro que a moça deixava cair ao chão tudo o que pegava. Outra coisa não seria de esperar uma vez que após o happy-end do Pacheco ela ficou com umas autênticas mãos de manteiga.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aparelho nos dentes

Mulher que assobia ou é cabra ou é vadia. Gosto muito desta expressão popular. E estou com ela sempre na cabeça quando passo no Chiado e ouço uma mulher a assobiar. As orelhas do Patife eriçam-se, qual cão de caça, o faro - e o falo - apuram-se, e os olhos tentam encontrar na multidão a assobiadeira. Além do mais, mulher que assobia em pleno Chiado, está bom de ver, proporciona uma grande chiadeira na cama. De resto, com o Patife, chiadeira é o que acontece quando aqui o rei faz ânus. Mas dizia eu, ontem ao final da tarde lá dou a minha volta pelo Chiado a caminho de casa. E os meus pensamentos têm esta propriedade mágica de serem magnéticos. Por isso subo o Chiado a pensar: Assobia, assobia quer sejas cabra ou vadia, assobia, assobia quer sejas cabra ou vadia, repetido mentalmente até à exaustão. E invariavelmente lá escuto ao longe, entre a confusão de pernas despidas e de mamas decotadas, um assobiozito agudo, o que se torna grave. Procuro febrilmente os lábios cabris e vadios que emitem aquele som, tal como a melodia de um rouxinol atrai a cobra predadora. Se bem que neste caso o assobio atrai é aqui a cobra zarolha. Por fim lá a encontro. A expressão popular é como o algodão e a única dúvida é se ela é cabra ou vadia. Ou ambas. Ainda nem a foquei devidamente, muito provavelmente porque o par de chuchas que ela traz ao peito é digno de vazar uma vista, e já vislumbro a moça a sorrir. O Patife está habituado que se desfaçam em sorrisos à sua passagem mas esta tinha uma peculiaridade. Tinha aparelho nos dentes, apesar do seu ar trintão. Isto estancou de pronto a vontade fodista do Patife que sempre achou que um fellatiozinho feito por uma mulher de aparelho nos dentes devia ser considerado desporto radical. É como ter uma boca de palha-de-aço a mamar-nos no palhaço. E o Patife até gosta de desportos radicais. Mas este tipo de adrenalina faz o Pacheco tornar-se numa verga fina. E é a única situação possível em que elas se esquivam de levar com o meu aparelho nos dentes. Por isso tentámos outro tipo de abordagem esfodaceira, na linha dos desportos radicais. A escalada: É que demorou tanto tempo a chegar ao topo do monte Pacheco que a moça ficou com a rata escaldada.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A Sardenta

Sempre gostei de mulheres de sardas. A sério. Tiram-me do sério. Não sei se é pelo ar demoníaco, se pela ideia de serem fogosas, a verdade é que quando passa por mim uma mulher de sardas fico invariavelmente com um grande sardão. É uma espécie de contágio fonético. Que depois passa a contacto fodético. Se bem que foda com sentido ético é coisa que não me agrada. Pronto. Lá está o Patife a dispersar. Dizia eu: Gosto de mulheres de sardas... Epá, desculpem. Só de escrever fico de sardão em riste. Que foi como fiquei este fim-de-semana assim que a PS (calma, já decifro) começou a falar comigo. Ainda para mais ela passou a tarde a beber finos o que me levou a pensar: Se tens uma fixação dessas por finos imagino como ficarás quando vires a minha imperial. Como sempre pareceu-me uma consistente ordem de ideias, por isso fui averiguar. Qual não é o meu espanto – por momentos pareceu-me que até o Pacheco teve um esgar de incredulidade – quando vejo que as sardas não eram um exclusivo do rosto. Lá em baixo tinha um pesseguinho perfeitinho, todo sardento, de pêlo curto, que era um mimo. Este facto, que lhe valeu o epíteto de PS (Pesseguinho Sardento) fez-me lembrar os sábios conselhos da senhora minha mãe: Come sempre uma peça de fruta por dia. A fruta faz bem à saúde. Mas o Patife não gosta de descascar fruta por isso deixei-lhe o pêssego em calda. O pior veio depois. Era uma menina pouco rodada nestas coisas de one night stand e após o segundo orgasmo do Patife, que se espalhou pelo peito da mocita, a rapariga soltou algumas lágrimas de emoção e confusão emocional que lhe caíam igualmente sobre o peito. E o Patife, do alto da sua sensibilidade nestes momentos, só se lembrou de soltar um: Vá... pronto... não adianta chorar sobre o leite derramado.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Más-línguas

Sempre gostei muito do jogo da malha. Aliás, quantas não convenci eu a jogar ao jogo da malha e que depois acabaram a malhar como gente grande na cama do Patife. Isto a propósito de uma confissão. Confesso que já não malhava a bom malhar há três dias. E para o Patife, três dias sem greta é um pouco como milionário sem cheta. Até parece peta. A sorte é que o Patife é uma espécie de camelo sexual. Fode, fode Patife, que o deserto pode aparecer à frente e terás de ficar dias seguido metido em aridez pachachal, apenas com umas miragens fantasiosas para consolar a vista e ficar ainda mais sedento. Ou pachachento, no caso. Por isso, após três dias de trabalho intenso que impediram de me manter fiel ao princípio de CMG – Chona Mínima Garantida – quando ontem me aparece no Chiado uma sublime decotada, penso logo para comigo: Eh lá, mafarrica. Estás tão decotada que certamente estás a pedir para ser desconada. Mas pensei tratar-se de uma miragem devido à travessia no deserto. Ainda assim, miragem ou não, o decote pedia por esclarecimentos. Então, como diria o meu amigo Xerife, pus a carne toda no assador porque há muito tempo não havia churrasco. Após averiguar – com ambas as mãos – que não se tratava de uma miragem, e após duas mamas de conversa, lá lhe dei a volta. Mas o Patife devia saber melhor. O tempo de conversa foi passado com a decotada a falar mal de outras mulheres. Daí ter achado uma grande erro ter-lhe empurrado a cabecita na direcção do Pacheco enquanto lhe dizia: Vá... Para baixo todos os santos ajudam. É que estas mulheres que estão sempre a cortar na casaca são umas verdadeiras más-línguas. E com estas é muito difícil ter um orgasmo via sexo oral. Falo escaldado até de gaja má-língua tem medo. Destas costumo dizer: Nem que a vaca venha com tusa. Mas a vida no deserto não é fácil e aqui o camelo precisava de ir à fonte para relaxar do trabalho. O que acabou por não acontecer pois apenas deixei cair o “t” e foi sempre a aviar no rabalho.