quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A nádegas tantas

Normalmente fodo. Mas este fim de semana fui fodido. Estava em casa a entrar em parafuso, por isso precisei de ir à rua encontrar uma porca. Lá fui todo entretido beber uma cerveja ao Chiado enquanto aproveitei para apreciar as pandeiretas que passam. Para mim, estar sentado no Chiado é um pouco como um Tinder em tempo real mas concentrado em rabos. Vou-os deixando passar até surgir um que me desperte. E lá passou um todo empinado e fresco, como que a suplicar por uma palmada de qualidade superior. Uma gaja que anda na rua daquela maneira a espetar o rabo tem de estar ansiosa para que um tipo fique com vontade de lhe espetar o nabo. Não acredito noutra hipótese. Por isso lá fui, como cavalheiro atento a estas pequenas cortesias sociais. Deixar passar um rabo que se empina daquela maneira, roçaria a falta de educação, quando a única coisa que quero roçar é aqui este totem fálico naquela altiva pandeireta. Assim que enceto conversa e a convido para sentar, a moça, sabida, manda-me logo baixar a bola. Que é logo coisa para eu levantar a tola. Era toda desempoeirada e a nádegas tantas lá quebrei as minhas regras, entreguei-me à sorte e deixei que ela conduzisse. Era forte e determinada. Sabia o que queria e o que fazia, trocámos mais um par de frases desnecessárias e lá fomos parar a casa dela. Tinha o quarto todo armado para uma pranchada à estouvada, daquelas em que vale tudo e não sobra nada. Encolhi os ombros como quem diz: “Vim meter-me na toca da loba...” e por isso apressei-me a mostrar-lhe o meu capuchinho vermelho. Possessa da pachacha, a mafarrica lançou-se como uma loba faminta devorando-me como se não houvesse amanhã. Ainda estive para lhe perguntar, ao jeito dos clássicos contos de fodas: “Olha lá, porque é que tens uma pachacha tão grande?”. Mas achei mais sensato continuar a pinar. Estava eu entretido a contar as bombadas por minuto a que a senisga da moça estava a ser sujeita, quando me recordo que tinha sido a sua bilha que me tinha atiçado inicialmente. Deixar um rabo daqueles sem a atenção necessária seria, no mínimo, um ultraje sexual e uma falta de cortesia sem limites. Por isso, enchi o peito, segurei-lhe nas pegas, virei-a ao contrário e pensei: “Agora é que esta porca torce o rabo”. Dada a intensidade da pinada, até os vizinhos fumaram um cigarro no fim, tal a selvajaria do meu entusiasmo.

28 comentários:

Silent Man disse...

Há pandeiretas que dá vontade de fazer como nas tunas e até fazer o pino enquanto se está a pinar!

Ana A. disse...

Tu diverte-te Patife!

Patife disse...

Silent Man:
As miúdas das tunas são muito fáceis de levar para a cama. Daí a música: "Tunas, são como divãs." ;) Fazer o pino a pinar? Mas há outra forma de pinar?

Ana A.:
Se não for para divertir, mais vale estar quieto. Soubesse eu estar quieto, entenda-se. Mas sem divertimento, de que vale esta coisa da experiência da vida? ;)

linda blue disse...

Tu não existes! :D

Anónimo disse...

Isso deve ter sido uma ganda queca!!!! Ahahahahaha. Mas a pachacha era assim tão grande?

Patife disse...

Linda Blue:
Eu sei que é difícil de acreditar que um homem como eu exista mesmo, mas existo. Pino, logo existo! ;)

Anónimo:
Se a pachacha era assim tão grande? Filho, tinha uma antecâmara vaginal mais ampla que um salão de festas de um palácio real. ;)

Mariangela disse...

Apreciei sua visita ao meu blog e vim visitar o seu.
Li seus interesses em seu perfil e achei algo que muito me interessa, pois parece que temos algumas coisas em comum como, por exemplo, um narcisismo total e um cabotinismo extremo. Sei apreciar alguem que tenha afinidades comigo. Por isso mesmo vou passar a frequentar seu blog e ler suas narrativas com mais frequência.

disse...

Patife, esses engates agora, dão direito a queixa por assédio sexual. Esperemos que elas só se lembrem daqui por 30 anos, porque na prisão não há "intermete". lol

Kikas disse...

Grande bruto! E a rapariga não gritou “arrebenta a bolha”?

NI disse...

Bombadas por minuto. Ahahahahah

Só mesmo tu!

Patife disse...

Mariangela:
Confesso que gosto muito de dar nas vistas. Mas conheço quem goste de dar nas pichas. ;)

Jota Esse:
O Patife engata com tanto jeitinho que elas nem se apercebem que estão a ser assediadas. Quando dão por ela, já estão a ser papadas. Tudo tranquilo. ;)

Kikas:
Não, mas gritou "arrebenta a bilha!". ;)

NI:
A Bombada por Minuto (BPM) é das métricas mais importantes para avaliar a qualidade de uma pinada. Regozijo-me de, no auge da pinada, atingir as 300 BPM. ;)

Anónimo disse...

Quanta patifaria deliciosa... Quanto mais empinado, mais oferecido é. Podes crer!

Anónimo disse...

"Ao jeito dos clássicos contos de fodas"? AHAHAHAHAHAHHAAH. As gargalhadas que me dás são impagáveis!!!!

Libelinha disse...

Seguraste-lhe nas pegas? O que são as pegas, caro Patife? As tranças dos cabelos?

Patife disse...

* yllenah *:
Mais empinado não pode ser. Mas oferecido acho que também não. ;)

Anónimo:
Aqui o Pacheco parece um gigante dos contos de fodas. ;)

Libelinha:
As pegas, são aquelas saliências maravilhosas e feitas para serem pegadas, que ficam ligeiramente acima das ancas, e que permitem a um bom condutor sexual, conduzir o ritmo da moça na cama. É uma espécie de direcção assistida. As mais novas ou as amadoras precisam sempre. ;)

Nuno Filipe disse...

Que patifaria meu caro amigo, lool
Gostei muito do seu blogue. Linkei no Delirios...
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Gostava que visitasse, lesse e comentasse.
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* COMO ATINGIR PLENA SATISFAÇÃO SEXUAL? - GUIA DO PÉNIS. *
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Deixando cumprimentos luxuriosos.

Patife disse...

Nuno Filipe:
Como atingir a plena satisfação sexual!?!? Essa é muito simples: É pinar com o Patife. É tiro e queca. ;)

xavi disse...

Para ti, uma vénia. Obrigada pela qualidade com dou gargalhadas :)

Larissa Santos disse...

Gostei desta patifaria :))


Hoje:- Primavera impetuosa...
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Bjos
Votos de uma óptima noite

Patife disse...

xavi:
Sabes como dizem: "Um bom gargalho é apanágio de quem tem um grande caralho". ;)

Larissa Santos:
Não patifo mal, mas espatifo melhor. Em tua honra vou espatifar uma mafarrica agora. ;)

Janita disse...

Se é assim...Patife que é Patife, não pode ser Santo, né?
:)

Wild and Wet disse...

Todos nós não existem ...

Patife disse...

Janita:
De Patife e de louco todos temos um pouco. O problema é que eu tenho muito. ;)

LoDo:
Errr... Ámen?

Marta Moura disse...

Até os vizinhos fumaram um cigarro no fim é muito bom! Hahahaha

Patife disse...

Marta Moura:
Se conseguiram aguentar enquanto ouviam os sons e gemidos durante as horas da pinada, bem mereceram fumar um cigarro no fim. ;)

cantinhodacasa disse...


Nem tenho palavras para tanta patifaria.
Perdi o jeito de comentar, de há imenso tempo que não o lia.

Patife disse...

cantinho da casa:
Comentar é como pinar ou andar de bicicleta ou apalpar um peito. Nunca se perde o jeito. ;)

Anónimo disse...

"Estava em casa a entrar em parafuso, por isso precisei de ir à rua encontrar uma porca." piada à engenheiro mecânico.