terça-feira, 22 de abril de 2014
Regresso à poesia
Volta e meia lá aparece alguém a acusar-me de ser ordinário, troglodita, homem das cavernas, parolo e o bajolo a sete. Confesso que ruborizo com tanto elogio. Mas depois fico sem dormir à noite a pensar mesmo que ofendi alguém com a minha sensibilidade de gnu, próprio de quem gosta muito de ir ao cu. Por isso, hoje torno a voltar-me para coisas bonitas, como a poesia. E também para aqueles que insistem em voltar, estranhamente na esperança de encontrar aqui coisas sábias, de ínclita profundidade intelectual, daquelas capazes de elevar a cultura nacional. Por eles, passei a noite em claro a pensar que se o Bocage e o Shakespeare fossem um só, teriam escrito muitas coisas lindas e fofinhas assim:
Se te comparo a um dia de tesão,
Desfaço-me num cansaço ameno
Espalhamos as roupas pelo chão,
Pelas ruas, pelos vales, pelo feno.
A toda a hora cresce o falo em demasia
Enfim, é essa a minha natureza;
Se quiseres só me tens por um dia,
Na constante mutação da picha tesa.
Mas na cama o tesão será eterno,
E de todas as maneiras pinarás;
Faço da minha picha o teu inferno:
Comendo-te pela frente e por detrás.
E quando eu precisar de me entreter,
Minhas mãos profanas te farão foder.
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121 comentários:
Vunito, páh!
:)
Que poeta me saíste
com tal pujança infernal
Sempre com a arma em riste
Que a comer não há igual!
Não dás descanso ao menino
que carregas entre as pernas
Nem escapa o intestino
nas suas perversões internas!
Dá-te por feliz meu amigo
por teres apetite voraz
de mim o mesmo não digo
só como o que sou capaz!
Gosto de te ver assim
poeta tão racional
pudesse eu ser assim
o mundo não era igual!
E com esta me termino
é o meu dia estou a ver
Vou dar uma com jeitinho
Está na hora de foder!
Enquanto houver dedo e língua
e vontade de comer
nunca morreremos à mingua
porque a nobre refeição
a pito nos vai saber!
Um Abração Patife do povo.
Não só pinas, como rimas! :)
Dorme Patife dorme
Queriam eles ser como tu
Os mal-dizentes, deixa-os falar
E manda-os levar no cú!
Liberdade de expressão é para todos
Só cá vem ler quem quer
Tens sempre poesia na escrita
E quem não gostar, manda-os foder!
Ahahahahah :)
até deixei cair uma lagrimita da emoção
Que ordinario :P
E eu a pensar que ia sair uma poesia bonita. LOLOLOL
Isto é arte amigos. Arte. Bis bis!
Poesia digna de Camões espetar uma pena no olho bom.
Mas valeu o esforço Patife.
Há que disfarçar alguma ténue falta de jeito com o que realmente importa: a vontade.
Isto vindo dum gajo que usa cuecas cor-de-rosa, não me parece nada mal...
eheheheh
Pois eu acho que és um poeta!!
Um grande poeta, sem dúvida!
Amei seu poema fodengo!
Voçê usa cueca cor de rosa? E o Pacheco gosta?
IhIhIhIh!!
Se foder fosse como o rimar
Onde é que irias parar!!!
Se o rimar fosse tão fácil como o foder
Muito terias tu para te entreter!!!
Assim dás uma de quando em quando
E pões o caralho em lume brando!!!
Já está na Antologia Patifória. Tomei a liberdade de lhe chamar Bocaspeare - espero que não leve a mal.
Deve-me ter escapado mais uma ou outra, a ver se perco aqui um bocado de tempo, menor do que o Pacheco, assim espero, e actualizo a dita cuja.
Eh Pah! Tens futuro como poeta :)
Sempre a dar-nos boa poesia.
Para além dos nomes todos que mencionas-te, ainda és avarento e unhas de fome.
Em vez de andares a foder pelos cantos, vai a sítios com condições.
Agora com a crise tens várias opções :
http://viagens.groupon.pt/38195384?p=11&nlp=&CID=PT_CRM_1_0_0_132&utm_source=channel_getaways-deals&utm_medium=email&sid=b7a565a6-0ef1-4e40-b9af-ba544581a06c&division=groupon-travel&uh=c8c578ba-293d-479e-b4a5-670f04586566&date=20141205&sender=rm&s=body&c=deal_title&d=deal-page&utm_campaign=ga-hotel-mare-1-38195384
Assim já lhes podes esporrar a cara toda à vontade e rebentar-lhes o cú todo,sem gastar muitos euros, com direito a champanhe e bombons, 39 euros tudo incluído para dois, o resto da noite podes escrever poesia até te fartares.
Assim ficas bem na fotografia!
há certos anónimos que comentam sem graça e com tanto nojo, que apetece cobrir-lhe as trombas e mais alguma coisa com porrada de criar bicho.
O autor do blog- por quem não morro de amores, mas reconheço talento prá coisa- devia mandar-te meter o champanhe e os bombons num sítio que eu cá sei, seu palerma metido a besta. Estás convencido que tens piada?
Ficaste horroroso no retrato, mas é!
parabéns ao alentejano que me fez rir com o poema...brilhante!!
Imaginar-te com um bacamarte no cú, também me faz rir a pacotes.
Bonmbons e chamnpanhe no teu anús, já deve ser muito soft :)!!!
Será que o patife, já apanhou alguma, que tivesse prazer com ele a cobrir-lhe a tromba toda à porrada?
É tudo relativo, emigra mas é pá!
kkkkkkk ... novo blog? Gostei! Gargalhei!
Ó Patife estás um valente preguiçoso,podíamos sempre especular um pouco sobre essa preguiça eheh
Deixa lá a poesia e simplesmente regressa!
"simplesmente regressa"
essa teve paletes de piada.
Regressa para quê? Acaso a prosa é mais profícua do que a poesia?
Aqui é tudo igual ao litro.
Não deixes a poesia e regressa, é que é!
Esta gaja a fazer-se passar por gajo, chateia-me...
Esta gaja a fazer-se passar por gajo, chateia-me...
podes crer!
Vim matar saudades. És um troblogdita poeta ;)
Nem me digam que o Patife é uma gaja!!!
Sua safada ordinária!!!!!!!!!!!!!!!
Teria a sua piada, ó anónimo/a! ;D
;)
Vocês têm muita garganta, mas já só lá vão, com um viagra pela garganta abaixo!!!
Não me convençam do contrário, eu bem noto que cada vez mais os motores da economia são, as drogas, sexo e desporto, logo não me venham com moralismos!!!
Muitas das almas que aqui andam, já não sabem o que é realmente o desejo ou a oportunidade, é triste mas é a realidade!
Patife, pressinto que já morreste,
cheira-me a Pacheco necrotico
Porque vejo que nunca mais te vieste
Neste cantinho patético e poético!
Foste-te e não me avisaste
Não te pude enterrar...
Ficam saudades do que esporraste
enquanto te pudeste entesar!
Vejo por aqui peregrinos
que te querem mudar de sexo
Se fores gaja eu dou-te mimos
até ficas perplexo!
Vá lá...ressuscita meu anjo
tenho a patareca tristonha!
Se sózinha cá me arranjo,
mas falta-me a tua langonha!
querem ver que esta mariaquevaicomasoutras é que é o célebre Patife?
Estofo não lhe falta...
Anónimo da minha alma,
acalma a tua passarinha
O Pacheco tem a alma
naquela prosa que é minha!
Não sou o célebre Patife
dessa já te livraste
Senão chamava-te um bife
comia-te quanto baste!
Ficas agora a saber
que estou a morrer de saudades
Pelo Patife não escrever
Histórias das suas vontades!
Sim,suas histórias são vontades
de foder até morrer
conta as meias verdades,
de querer e não poder!
Eu, sou apenas Maria
Como as outras com prazer
Seja de noite ou de dia
Dou azo ao meu prazer!
Não tenho cara de Pacheco
Nem a força do Patife
pareço um bacalhau seco...
Mas na cama sou xerife!
Se eu tivesse um bacamarte
Punha-te já a chiar
Como tenho passarinha
Com gajas não sei brincar.
Por seres uma xareta na cama
Pareces um bacalhau seco
Espera pelo esfomeado Patife
Que te come até ficares um espeto!
ah ah ah
Anónimo que és anónima!
Princesa com passarinha.
Uma gaja não te anima
Pois não te desbunda a ratinha!
Comigo podes brincar
Como quem brinca aos doutores...
Viras-te de cú pro ar
Que eu acalmo-te as dores!
Não sou gaja minha linda
Porque o meu nome engana
Sou Maria com a língua,
E Manel na tua cama!
Meus dedos em teus cabelos
Em delicado cofiar,
Deslizam aos teus marmelos
Para os acariciar.
Mil beijos eu te vou dando
em todo teu corpo esguio...
Enquanto vais suspirando
minha língua provoca-te arrepio!
Tua rosa eu vou lambendo
Como quem come um corneto
Tu continuas gemendo
Quando a língua te meto!
Gulosa, tu vens depois
meu bacamarte chupar.
sessenta e nove, nós dois
vamos conseguir contar!
Neste jogo de sedução
penetro-te com prazer
Onde tiveres mais tesão
Sentirás o meu foder!
E de orgasmo em orgasmo
numa inundação libidinosa,
Sentirás o meu espasmo
Em toda a tua mucosa!
Escrito tudo é fácil
seja em poesia ou em prosa!
Por mais que eu seja dócil
Não alcanço a tua rosa!
Sabes que o que escrevi
Foi com alma e ternura...
Eu nunca te conheci
Mas aceito esta aventura!
Mil beijos aqui te deixo
Enquanto o Pacheco não vem!
Com um Patife sedento
De penetrar sempre alguém.
E esta hein??
Nas nuvens fiquei pairando
Com perspectiva tão bela
Cheia de desejos ficando
Sem saber se és ele ou ela...
Muita quadra aqui vejo
Esparramada neste canto
Todas falam do ensejo
De dar uma queca, portanto
Ó Patife volta lá
Senão isto ainda descamba
Com tanta mulher qu’anda aqui
Com a dita aos pulos, caramba
Esta tua ausência longa
Deixa-as com tanta fome
Que até lá vão com a “tromba”
Trás contigo o teu Pacheco
Essa sexual bomba
Ou ainda sou eu quem as come!
Sou ele, bomboca anónima
Não fiques aí a pairar
Que ainda me cais por cima
Vais-te vir sem volta a dar!
Mariavaiecomeasoutras
é o meu lema de viver
adoro ver belas montras,
refino o saber:ser, estar e fazer!
Chega-te a mim que já levas
Com o irmão do patife
Que entre as pernas se eleva
Quando lhe cheira um bom bife!
Talvez tu me enganes
Com trocadilhos da porra
oxalá nunca te esganes
nem de te não ter inda eu morra!
Sabes que a puta da vida
está cheia de caramelos
uns querem levar a vida
outros chupar teus marmelos!
Repara que o Ulisses
ficou deveras pasmado
Por eu te comer com a tromba
antes de te ter penetrado!
Nega o 69, como se não gostasse
Esquece-se que o sabor da rosa
vibra com brutal classe
Se língua lambe a vaginal mucosa!
Sonha ele em comer
mulheres que andam aqui
Pode ser que seja é comido
Por mim, ou mesmo por ti!
Nestas quadras esparramadas
que ao Ulisses deixo aqui,
descrevo-lhe as quecas dadas
desde o dia em que lho meti!
Já me vim com tais palavras
mais do que o Patife sonha...
Já deixei cricas inchadas
matei a sede com langonha!
Dou-me por satisfeito
por adorar a chanfana
Também a vou meter no peito
durante o fim de semana!
Gozem bem eles e elas
Que eu vou-me lambuzar
Entre apertadas vielas
minhas pernas vou cruzar!
Até segunda vos deixo
tenho mais o que fazer!
Está a tocar a campaínha
Voltarei com mais prazer!
(Nota da redação: não sou o Patife nem nada que se pareça, as quadras não revelam o carinho, o respeito e a admiração que tenho pelos bloguistas que aqui visitam o Fode fode Patife, adoro-vos a todos e desejo-vos um bom fim de semana...para alguém mais pudico as minhas sinceras desculpas...mas o administrador do link é que tem a culpa, pois é... publica todos os comentários...Beijinhos às damas e abraço aos cavalheiros)
Amei toda esta poesia fodenga à desgarrada!
"No grande mundo da foda,
A Natureza faz lei,
A cona é rainha e o caralho é rei.
Em camisa ou pijama,
Em boxer ou nus,
O que queremos é vir-nos,
Seja em conas ou cús!"
Ó Lucy emigra mas é pá! Para a Alemanha, de preferência.
Não venhas para cá chatear.
Brasileira sexy que se preze tem classe sem precisar recorrer às badalhoquices explícitas dos poetas de sargeta.
Ó Patife,
tens de vir pôr ordem na capoeira
senão isto vira uma lixeira.
Ulisses L
Vunito, páh!
:)
Patife, estou a g(l)osar
Quando nesta rusga solene
o anónimo vem aqui dissertar
sobre a nossa higiene!
Higiene mental está-se a ver
Porque o prazer animal
é muito mais que foder
é uma ânsia assaz carnal!
Há foder e ser fodido
deste verbo ninguém escapa
Há comer e ser comido
nem que seja à socapa!
Anónimo evita a manha
e a Lucy deixa falar
Se a mandas pra Alemanha
não mais a vou entranhar!
Brasileira? que importa
é o mesmo que Portuguesa
Ambas me batem à porta
e possuo-as na mesa!
Começo agora a pensar
que me meti com rapazes
Quando ao ver um cu pro ar
não o querem nem cheirar!
Vou descansar um pouco
A rima está proxeneta
Eu não quero ficar louco
Vou tocar uma punheta!
Neste canto delicado
que é o canto do patife
Já cometi o pecado
vou-me meter num esquife!
Acabo o meu rimar
para muitos uma bosta!
Patife anda postar
Não me deixes sem resposta
Vou-me deitar como um santo
Porque o descanso é prosaico
Patife vai ao meu canto
Para ler algo mais laico!
Só para voçê ANÓNIMO.......
Ontém tive um sonho fabuloso,
Sonhei com um saco cheio de pilas
Grandes e tesas....
A sua também lá estava, fina e murcha a atar o saco!
in
"Poesias da sargeta"
Dasapareceste outra vez.
Nem Patife, nem patifório.
Amoleceu a picha.
Qual Pacheco, qual fodilhão, quais damas de cona húmida, aberta e cheirosa barboleando pelo Chiado?
As tuas mãos profanas a bater à punheta.
Reaparece, meu caro, de margalho bem levantado, como o mastro de um navio.
Queremos embarcar.
Fu Man Chu
Eu acho que o patife foi dar à luz... mas depois volta.
Tenho saudades tuas. Simples assim.
o menino com saudades da menina...
Não sei como dizer-te que a minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e casta.
Não sei o que quer dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
- eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram.
Quando as folhas de melancolia arrefecem com astros
ao lado do espaço
e o coração é uma semente inventada
em seu ascético escuro e em turbilhão de um dia,
tu arrebatas os caminhos da minha solidão
como se toda a minha cara ardesse pousada na noite.
- E então não sei o que dizer
junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
Quando as crianças acordam nas luas espantadas
que às vezes se despenham no meio do tempo
- não sei como dizer-te que a pureza,
dentro de mim, te procura.
Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me falta
um girassol, uma pedra, uma ave qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o leite, a mãe,
o amor,
que te procuram.
Não sei como dizer-te que a minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e casta.
Não sei o que quer dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
- eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram.
Quando as folhas de melancolia arrefecem com astros
ao lado do espaço
e o coração é uma semente inventada
em seu ascético escuro e em turbilhão de um dia,
tu arrebatas os caminhos da minha solidão
como se toda a minha cara ardesse pousada na noite.
- E então não sei o que dizer
junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
Quando as crianças acordam nas luas espantadas
que às vezes se despenham no meio do tempo
- não sei como dizer-te que a pureza,
dentro de mim, te procura.
Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me falta
um girassol, uma pedra, uma ave qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o leite, a mãe,
o amor,
que te procuram.
dá-lhe Patifoide! dá-lhe mais uma analise de blogues com muita humilhação... na humilhação esta a química, o desejo, paixão e amor:)
Patife! Patife! Patife! Patife!
Trás aqui o teu Pacheco...
Estou farto de comer bife
que um acróstico te ofereço!
Antes viver a foder
Nesta terra sem igual
Onde o mais fraco se entesa
Numa criquinha banal.
Imitando o rei das pichas
Metido em formoso bacanal
Onde o Patife se esguicha!
Orgasmo seguido de orgasmo
Num dilúvio de esporra
Deslizando ao som de espasmo
Entra e sai sem mais demora!
Pedem-te mais e mais
Ardentes do teu tesão
Reforças teus ideais
Afagando o teu colhão!
Olha que coisa mais linda!
Penetrar os buraquinhos
Abertos quais mexilhões
Temperados com beijinhos,
Irmanados de cunilingus
Fodidos com mil carinhos
E tu? Anda daí...aqui me tens!
ó quisto chegou!!!
As férias estão a acabar... Vê lá se regressas...
:):):)
o Patife agora está muito ocupado na sua propriedade a tratar da vinha. estão aí as vindimas e o menino tem que cuidar das uvas;)
pois está claro que o Patife é e foi sempre trabalhador na companhia do seu Pacheco...podes crer que não é um cara(lho)qualquer...e adora trabalhar é na propriedade dos outros.
AVISO AO PATIFE
O seu saldo sexual apresenta um saldo negativo de 4 postagens.
Proceda ao recarregamento de postagens até às 2hs da manhã ou a sua atividade sexual será cancelada!!
É SÉRIO!!
Patife, vem-te mesmo que não te venhas,
Ainda que eu fique a olhar, tão só e apenas,
Para a tua impotência gráfica por te deixarem sem penas,
É certo que ficarás contente por me veres satisfazer as pequenas...
Com meu pequeno mas trabalhador assobio,
Verás que a vontade de escrever, depressa te voltará,
Em breve e com algumas massagens
tu conseguirás os mínimos,
Iremos os dois, quais fodilhões aos próximos jogos olímpicos...
grande grande Maria s! continua que estás sempre com as outras:)
A mentira é uma forma de estar na vida e os segredos na realidade, não passam de pormenores de vidas vazias, que se vão enchendo com as frustrações dos outros.
O humor é o que nos distingue como seres inteligentes que somos ;)
O meu humor é vítreo
logo no olho se apronta.
E com uma inteligência
de espermatozóide sem igual
constata que a coisa é grave...
apenas escorre o fluido lacrimal!
E como diz o anónimo
está presente a mentira
em muitas formas de vida.
Apenas a frustração é real
dos outros e de todos nós afinal.
Por isso, já preciso do Patife
com seu carnal instinto e arte
para me langonhar o corpo
com o humor jactante
de seu belo bacamarte!
Gente
É demais
Fartei-me de rir com tudo isto
Ri-me tanto,que até as lágrimas caíam pelo rosto abaixo
Bolas...vocès são demais
E viva a boa disposição
Continuem assim
Que não terá zeca algum ou Maria a chorar de tristeza ou tédio
Meu caro anónimo de 27 de Setembro Maria não chora de tristeza ou tédio
Mas nesta ausência vai desfalecendo
Onde o voltar do patife é o remédio!
Fez neste dia em que escreves
Cinco longos e penosos meses
E tu a chorar de rir te atreves
Que me apetece comer-te três vezes!
Uma, porque não me dás teu nome
Outra, porque minha mente provocas
E a outra porque sinto alguma fome
Do Patife e suas formosas pirocas.
Sim pirocas, palavra no plural
Nome:Pacheco. Grande código
De potência mais que sobrenatural
Porque de pé até cobria o umbigo.
Uma só no entendimento
Com milhentos atributos
Cruel nos enrabamentos
Mas Brilhante a comer pitos.
Portanto ao pores-te a jeito
Neste aconchego da moda
Vais ser comida a preceito
numa inconfundível foda!
Meu caro anónimo de 27 de Setembro Maria não chora de tristeza ou tédio
Mas nesta ausência vai desfalecendo
Onde o voltar do patife é o remédio!
Fez neste dia em que escreves
Cinco longos e penosos meses
E tu a chorar de rir te atreves
Que me apetece comer-te três vezes!
Uma, porque não me dás teu nome
Outra, porque minha mente provocas
E a outra porque sinto alguma fome
Do Patife e suas formosas pirocas.
Sim pirocas, palavra no plural
Nome:Pacheco. Grande código
De potência mais que sobrenatural
Porque de pé até cobria o umbigo.
Uma só no entendimento
Com milhentos atributos
Cruel nos enrabamentos
Mas Brilhante a comer pitos.
Portanto ao pores-te a jeito
Neste aconchego da moda
Vais ser comida a preceito
numa inconfundível foda!
É por estas e por outras
que eu digo que o
Patife/Pacheco
é a Mariaquevaicomoutras.
Fosse eu o desaparecido
Já tinha escrito outro post
A relatar divertido
Coisas que o povo goste.
Teria aberto um buraco
Para o anónimo entrar.
Mas como ele é fraco
Não me iria penetrar...
Isto é um desafio
Que aqui te quero deixar
Consigo matar o cio
Só com teu desconfiar.
Mariaquevaicomoutras
É teu amigo afinal
Disparata coisas loucas
Neste mundo virtual.
Se quiseres dar-me o troco
Fico de braços abertos
Porque o mundo está louco
E a foda põe-nos mais espertos.
E por agora termino
Já dei mais uma de dedo
Como vês este é o destino
De quem não levanta o pau cedo!
O troco eu te daria
Se soubesse versejar
Mas vou contigo ó Maria
Se conseguir o pau levantar!
....Que o mesmo é dizer
No dia de São Nunca à tarde...
quem desdenha quer comprar
A Mariavaicomasoutras
Não é Maria de vai com todas também
Mas é Maria de foder pela frente e por trás
Mesmo quem lhe demonstra desdém
A Mariavaicomasoutras
Acende rastilho ao passar
Mesmo que não lá vás com o pau
Logo o sentes a latejar
A Mariavaicomasoutras
É um vai e vem a versejar
Verseja tanto de pernas para cima
Como de cu para o ar
Ó patife... tens que te vir dar um ar da tua graça.
O patife agora anda em conflitos de identidade
Não pina nem deixa pinar
Quem deveras tem vontade
O patife agora anda em conflitos de sexualidade
Não mexe nem deixa mexer
Onde a gente tem vontade
O patife agora anda em conflitos de moralidade
Não despe nem deixa despir
A sotaina à nossa vontade
O patife agora anda em conflitos de racionalidade
Ora mostra o CUração
Ora mostra a perversidade
O patife agora anda na senda de se encontrar
Entre o caminho e o atalho
Vai marcando território
Fazendo a cama galho a galho
Até o lobo achar
O patife agora anda em conflitos de identidade
Não pina nem deixa pinar
Quem deveras tem vontade
O patife agora anda em conflitos de sexualidade
Não mexe nem deixa mexer
Onde a gente tem vontade
O patife agora anda em conflitos de moralidade
Não despe nem deixa despir
A sotaina à nossa vontade
O patife agora anda em conflitos de racionalidade
Ora mostra o CUração
Ora mostra a perversidade
O patife agora anda na senda de se encontrar
Entre o caminho e o atalho
Vai marcando território
Fazendo a cama galho a galho
Até o lobo achar
Maria não fiques triste
Nem mudes para o anonimato
O Dia se S. Nunca existe
E tem o falo como formato.
Continua a versejar
A rir e não tenhas pena
O Patife te virá montar
Possuindo-te linda e plena.
De ti eu não desdenhei
Sei que és uma mulher de garra
Não tenho material e encalhei
Em pouca uva e muita parra.
Para ti abro os meus braços
Sem sexo nem coisa que o valha
Vai com as outras sem embaraços
Eu espero deitada na palha.
Espero pelo Patife
Venha ele tarde ou cedo
Maria não fiques triste
Verseja alegre, sem medo!
Anónimo aqui me tens
Não penses que me atormentas
Ouses o que tu ousares
Nunca ma vais sequer calar
Irritar e cansar-me até às tantas
Mariavaicomasoutras vende ares.
Ouviste? Ou tenho que te papar?
O tempo que for preciso aguentas!
Patife, no blogue vês estragos
Ainda te vais um dia arrepender
Tem cuidado pois nos comentadores
Intenção existe de te subestimar,
Foder, quiçá deixar teu cu a arder
Enquanto palavras atiram para o ar
Estás a ver quem te avisa!
Sempre em pé e com camisa?
Tentando sempre te proteger,
Uivar ouvirás se o anónimo comer.
Ora aqui está meu anónimo
Um acróstico ao meu jeito
Pode ser que para o próximo
Tenha de novo o pau feito.
Lê, relê, para duas mensagens ver
Sei que tens muita perspicácia
Pois Kamasutra deu-te algo a saber
Embora a foder te falte a eficácia
Ai Patife o que por ti aguento
Vieste-te com poesia
Naquele longínquo momento
E foste prá coisa da tia!
Por favor volta a escrever
prosa com sentimento carnal
Nem que tenhas que lamber
Rachas no período menstrual.
Sabes que por ti faço tudo
e vou-te substituindo
Mas começo a ficar mudo
Nesta garganta sem fundo.
Deixo-te com este anónimo
Que no meio se meteu
Como já não é menino
Comes tu ou como-o eu?
Não precisei de reler
Para teu acróstico perceber
O Patife não sou eu
Perspicácia tenho alguma
Kamasutra não aprendi
Maria fugiu-me a rima
Já que menino não sou
Não me comes tu nem ele
Vão comer a vossa prima.
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend...the end!!
I also understand
you makes me sad
When you say here
This is the end...
The realy end!
I understand...my friend!
Agora deixas-me triste
Ao pores um ponto final
No pensamento persiste
Quem eras tu afinal?
Como tu, não sou menina
Estou numa idade boa
Tenho uma bela e rica prima
Não é para comer à toa!
Vou fazer-te companhia
Ponho um ponto final
Comer-te eu não iria
E o Patife igual!
Com as palavras brincamos
Com as palavras rimamos
Com as palavras ficamos
Com as palavras nos vamos
Por mim, amigos ficamos
Por muitos e longos anos
Um dia aqui nós voltamos
Um dia nos encontramos
Agora nos abraçamos
Neste abraço...terminamos!!!
(...)
Queria que a tua despedida
Fosse como a da tarde em relação ao dia
Dando lugar à minha lua para enfeitar a noite
Que depois cede seu lugar ao sol
Para iluminar e aquecer um novo dia
(...)
Queria que a tua despedida
Deixasse no meu coração um lindo jardim
Com rosas, margaridas, orquídeas e jasmins
Plantadas por ti e com teu jeito doce de gostar de mim
Queria que a tua despedida fosse como a calmaria do mar
Tranquila, serena sem marear
Onde eu possa com minha nau navegar...
Sem sobressaltos.
(...)
Queria que na tua despedida
Simplesmente fosses...
Como foste...
Mas deixando em mim a esperança
De quem sabe, um dia,
Embalando sonho e fantasia
A gente possa se reencontrar...
( Jorge Luiz Vargas)
Um abraço, "Maria".
está gravado! remember the promise you made:)
Anónimo:
...
"Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.
Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver."
(Soneto 17 - William Shakespeare)
Neste nosso forte abraço, Anónimo...
Don’t cry because it’s over. Smile because it happened.(Theodor Seuss Geisel)
STEVIE WONDER
"My Cherie Amour"
La la la la la la, La la la la la la
My cherie amour, lovely as a summer day
My cherie amour, distant as the milky way
My cherie amour, pretty little one that I adore
You're the only girl my heart beats for
How I wish that you were mine
In a cafe or sometimes on a crowded street
I've been near you, but you never noticed me
My cherie amour, won't you tell me how could you ignore
That behind that little smile I wore
How I wish that you were mine
La la la la la la, La la la la la la
La la la la la la, La la la la la la
Maybe someday, you'll see my face among the crowd
Maybe someday, I'll share your little distant cloud
Oh, cherie amour, pretty little one that I adore
You're the only girl my heart beats for
How I wish that you were mine
La la la la la la, La la la la la la
La la la la la la, La la la la la la
I'm Yours
(Jason Mraz)
Well, you done, done me and you bet I felt it
I tried to be chill but you're so hot that I melted
I fell right through the cracks, now I'm trying to get back
Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest
And nothing's gonna stop me but divine intervention
I reckon it's again my turn to win some or learn some
But I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm yours
Well, open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find love, love, love, love
Listen to the music of the moment people dance and sing
We're just one big family
And tt's our god-forsaken right to be loved
Loved, loved, loved, loved
So I won't hesitate no more, no more
It cannot wait, I'm sure
There's no need to complicate, our time is short
This is our fate, I'm yours
D-d-do you, but you, d-d-do
But do you want to come on?
Scooch on over closer dear
And I will nibble your ear
I've been spending way too long checking my tongue in the mirror
And bending over backwards just to try to see it clearer
But my breath fogged up the glass
And so I drew a new face and laughed
I guess what I'm saying is there ain't no better reason
To rid yourself of vanities and just go with the seasons
It's what we aim to do, our name is our virtue
But I won't hesitate no more, no more
It cannot wait I'm yours
Come on and open up your mind and see like me
Open up your plans and damn you're free
Look into your heart and you'll find that the sky is yours
So please don't, please don't, please don't
There's no need to complicate
Cause our time is short
This is, this is, this is our fate, I'm yours!
Anónimo:
...There's no need to complicate
Cause our time is short...
Maria andas a aprender com a AC:
Don’t cry because it’s over. Smile because it happened.(Theodor Seuss Geisel)
é isso mesmo! o tempo voa e há que vive-lo, sem medos.
se passar um tinoni enquanto fodem não há problema - é uma duas três estocadas bem fortes! e é uma animação:)
Aprendo com toda a gente. o bom eo mau.
A AC?!
Sei lá...até conheço alguns que não aprendem com o que a ACSS lhes diz!
Ainda agora passou aqui perto um tinoni e um informador secreto das artes INEMicas acabou de me dizer que iam direitinhos para o hospital de referência porque havia fortes evidências de rotura da aracnóide, dada a agitação da vítima, vómitos em jacto, rigidez da nuca e ligeira hemiparésia...e sabes porquê? por causa de estocada bem forte com forte aumento da tensão intracraniana...fogo!!!)
Smile...já aconteceu!
ainda bem!:):):)
ahahahahahah! tão bom!
Eu bem queria deslargar daqui mas deixas-me sempre com ela na mão...ainda estou a pensar nas iniciais que deixaste ali atrás...por acaso não te estás a referir àquela que certo dia subiu aos céus e de igual modo porque dava apitadelas teve umas viagens oferecidas para ir ao Brasil? Se é essa...não aprendi e pouco tenho a aprender com ela...talvez possa é dar-lhe umas lições de gestão enquanto ela me dá umas lições na arte de pinocar;)))))
A Língua Lambe
A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações e leves ritmos.
E lambe lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos,e rugidos
de leão na floresta, enfurecidos.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Lucy a língua lambe e chega a volúpia
"No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frémito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade…
A nuvem que arrastou o vento norte…
- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço…
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças…
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
HORAS RUBRAS
Horas profundas, lentas e caladas,
Feitas de beijos sensuais e ardentes
De noites de volúpia,noites quentes
Onde há risos de virgens desmaiadas...
Oiço as olaias rindo desgrenhadas...
Tombam astros en fogo, astros dementes,
E do luar os beijos languescentes
São pedaços de prata plas estradas...
Os meus lábios são brancos como lagos...
Os meus braços são leves como afagos.
Vestiu-os o luar de sedas puras...
Sou chama e neve branca e misteriosa...
E sou, talvez, na noite voluptuosa,
Ó meu Poeta, o beijo que procuras!
Florbela Espanca
Livro de Soror Saudade, in Sonetos
ANDA VEM...
Anda vem... porque te negas,
Carne morena, toda perfume?
Porque te calas,
Porque esmoreces,
Boca vermelha --- rosa de lume?
Se a luz do dia
Te cobre de pejo,
Esperemos a noite presos num beijo.
Dá-me o infinito gozo
De contigo adormecer
Devagarinho, sentindo
O aroma e o calor
Da tua carne, meu amor!
E ouve, mancebo alado:
Entrega-te, sê contente!
--- Nem todo o prazer
Tem vileza ou tem pecado!
Anda, vem!... Dá-me o teu corpo
Em troca dos meus desejos...
Tenho saudades da vida!
Tenho sede dos teus beijos!
in «As Canções de António Botto»
Presença, 1999
Não te nego nada...
SE TU VIESSES VER-ME...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
Charneca em Flor, in Sonetos
E porque não?
SONETO DA DONZELLA ANSIOSA]
Arreitada donzella em fofo leito,
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachacho estreito:
De louro pello um circulo imperfeito
Os pappudos beicinhos lhe matiza;
E a branca crica, nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito:
A voraz porra as guelras encrespando
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrados:
Como é inda boçal, perde os sentidos:
Porem vae com tal ansia trabalhando,
Que os homens é que veem a ser fodidos.
(Bocage)
Estrela da Tarde
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca tardando-lhe o beijo morria.
Quando à boca da noite surgiste na tarde qual rosa tardia
Quando nós nos olhámos, tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos, unidos, ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça
E o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria
Ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza!
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite se deram
E entre os braços da noite, de tanto se amarem, vivendo morreram.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça
E o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria
Ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza!
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso se é pranto
É por ti que adormeço e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
Ary dos Santos, in 'As Palavras das Cantigas'
"...veem a ser fodidos" e...
SUGAR E SER SUGADO PELO AMOR
Sugar e ser sugado pelo amor
no mesmo instante boca milvalente
o corpo dois em um o gozo pleno
que não pertence a mim nem te pertence
um gozo de fusão difusa tranfusão
o lamber o chupar o ser chupado
no mesmo espasmo
é tudo boca boca
sessenta e nove vezes
boquilíngua
Carlos drummond de Andrade
in, Amor Natural
Em memória e honra ao Patife...
À provocadora e provocante Lucy (porque falou em lamber)
Tudo é Paixão
Assim me perguntaste,
assim te respondi:
tudo é paixão.
Como não lamber
da tua pele, o mel
que o desejo fabrica?
E como a minha boca
não recolher o néctar
da tua boca?
Ou como não sorver
das tuas mãos o pólen
da ternura?
E se, em vez de paixão,
for sexo apenas,
ou loucura?
Pode até não ser amor.
Mas, seja o que for,
não é pior.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
Honrrando sempre o Patife...
Provocando também cantam os Poetas!
Cosmocópula
II
O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso da água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnivoras plantas te é meu te ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro
Natália Correia
in, "Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica"
Ah! És minha!
Soneto de Devoção
Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! — uma cadela
Talvez… — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
(Soneto de devoção - Vinicius de Moraes)
Serei!?
Modos de Amar
Modo de Amar-I
Lambe-me os seios
desmancha-me a loucura
usa-me as coxas
devasta-me o umbigo
abre-me as pernas
põe-nas nos teus ombros
e lentamente faz o que te digo:
Modo de Amar-II
Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...
a testa a tocar a alma toda,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...
Por-me-ás de borco;
Digo:
Ajoelhada...
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há nada meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...
(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)
Maria Teresa Horta
in, "As palavras do Corpo"
Lucy fiquei sem ti...
TentaçãoEu não resistirei à tentação,
não quero que de mim possas perder-te,
que só na fonte fria da razão
renasça a minha sede de beber-te.
Eu não resistirei à tentação
de quanto adivinhei nesta amargura:
um sim que só assalta quem diz não,
um corpo que entrevi na selva escura.
Resistirei a te chamar paixão,
a te perder nos versos, nas palavras:
mas não resistirei à tentação
de te dizer que o céu é o que rasa
a luz que nos teus olhos eu perdi
e que na terra toda não mais vi.
Luis Filipe Castro Mendes, in "Os Amantes Obscuros"
Não ficaste!
Estou aqui...!
Do choupal até à Lapa,
no Mondego tão cantado.
Onde Pedro amou Inês
e onde tu serás beijado!
Lucy
+++++
deixas um rasto
deixas um rasto
dentro de mim
deixas-me tonta
deixas-me inteira
rasto sem fim
Maria Toscano
in, "do Vagar e da Memória"
É tão bom sentir-te...
Sinto-te Lucy...
a tua presença me enternece
nos momentos em que estou só
quando não aparecem teus poemas
sinto na garganta um grande nó.
É tão bom sentir-te aí...
*******
https://www.youtube.com/watch?v=H11ELOpq2qk
Amei!
+++
Quero que me sintas toda...
o cheiro da minha pele
o toque na minha carne.
Fecha os olhos
Sente o gosto da tua boca na minha,
no calor de um beijo.
Que o teu corpo seja testemunha do bem que o meu te faz...
Porque me fazes isso...
Porque te sinto toda
Da tua pele exala o doce cheiro
na tua carne o toque me extasia
Olhos fechados
Nossas bocas gostosas são sentidas
Nos beijos quentes permutados
O bem que o teu corpo me faz é por nós testemunhado.
E num abraço sensual e fraterno
Não há tribunal ou juíz
Que nos condene com uma pena suspensa
Pois que nossos corpos enlaçados
Por esta pura mas louca amizade
Nos levarão a uma perpétua sentença.
Eu e tu Lucy
Um dois em um crepitante
Que no fogoso antro do Patife foi gerado
Permanecerá para sempre presente
Mesmo que algum de nós por motivos óbvios se ausente
Porque eu e tu Lucy
Seremos sempre um tu de mim num eu em ti.
******
https://www.youtube.com/watch?v=8iZwWKwA_Lg
Há isso tudo o que dizes
há o segredo de um homem
há por aqui um rosto
Que mendiga o teu olhar.
Há o sorriso numa boca
e no moreno da pele o toque.
Há uma voz que esvoaça
no adiar do eterno beijo
Aqui se faz um poema
Segredado por momentos
onde é comum o nosso lema.
Por isso Lucy tu és
a imagem que não vejo
mas que sei que estás aí
pedindo o meu olhar
E quando sinto o teu sorrir
mesmo sem um tocar
no esvoaçar de palavras
que pra ti levam meu beijo
escondido em metáforas
até na tua praia naufragar...
***
Apenas nos resta isto:
https://www.youtube.com/watch?v=NYAUCQHG0Q4
Se fosse poeta
saberia como te dizer, mas só sei amar a poesia e os poetas.
Encontrar-te foi delicíoso, grande,
provocante, fantástico...
Foi como amar um desconhecido
em escuridão total.
Demos luz à poesia,aos poetas
sonhos, risos, desvaneios e anseios
Momentos únicos em mim
em que os meus sentidos bailaram para ti.
Tu és poeta
o teu canto cheira a canela
tem a cor do açafrão
e sabe a emoção tesão...
https://www.youtube.com/watch?v=h5EUCYw96us
A tua humildade contagia
Ao dizer não seres poeta!
Mas tuas palavras são poemas
levando-me a ti em linha recta.
E, no enigma dos nossos temas
Onde a amizade irradia
Tu Lucy, és uma poeta discreta!
Por isso fala e revela
Tudo o que o coração sente
de forma aberta e sincera
Verás que a amizade presente
é muito mais que a quimera
ou guião de uma novela
porque é amor realmente!
https://www.youtube.com/watch?v=P-Hvmp1rDmY
Quase conseguiram comover o Patife com tanta poesia! O Pacheco, esse, está com uma lágrima na ponta do olho. ;)
Boa minha flor vieste-te...já vi que tw e tw é a tua nova arma, mas como não me contento com pavios curtos não me vês por lá...o médico aconselhou-me a atiçar coisas mais compridas para compensar a terapia da QT...isto de uma gaja como eu se sujeitar a imunosupressores é fodido, se é!
Essa gotinha que mais parece uma lágrima que está a sair do Pacheco faz-me lembrar que muito pinar faz doer o dito...
Em tua honra e pelo teu ressurgir aqui fica:
Patife, meu atesoado amigo
obrigado a afastar-se por uns tempos
lutando contra muito perigo
renasce de mil tormentos.
A saúde às vezes falta
Quando a doença de nós se apodera
Mas a força aqui da malta
Levar-nos-á para longe dessa esfera!
Neste mundo de imundas disputas
Somos fortes, mais fortes que o tesão
Venceremos desiguais lutas
sempre em frente e nunca em vão.
Patife, lentamente como tu sabes
Penetrarás neste reino animal
Mesmo onde parece que não cabes
Sempre darás uma queca sem igual!
Comigo podes sempre contar
Já que sou uma Maria rapaz
Quando de mim precisares
Chama-me porque me sinto capaz.
Esta vida são dois dias
há que dar corda aos sapatos
Para afastar melancolias
Tu já tens os meus contactos.
Não sei se te apercebeste
Que me cruzei com a Lucy
Agora que te vieste
Juntamo-nos os dois a ti.
Say OK
https://www.youtube.com/watch?v=QcD1EvWPyNA
Para acertar no ponto fraco dum patife (e das suas patifarias) não será necessária grande pontaria mental ou raciocínio elaborado.
Somos espertinhos até o limite em que a esperteza não tapa tudo. É uma esperteza a juros. A esperteza dá tanto trabalho como o andar em bicos de pés, dai que muitos espertinhos o sejam não pelos bons argumentos, mas por preguiça.
Duros são os tempos se, um patife, tem de fingir-se erudito e não percebe o mistério. Tudo o que a custo o pacheco tentará dizer não disfarçará que a origem deste mistério não está na poesia, mas na sua ausência.
a Invenção do Martelo
o patife não vai esquecer
a famosa Marilú
convenceu-a a foder
e 'ela' fodeu-lhe o cú
Com essa picha sublime
Sempre pronta a levantar
Não posso estar sempre contigo
Para te aliviar
E se ao invés das mão
Escolheres outro caminho
Quando voltares para mim...
Que venhas bem lavadinho!
Bem que voltava para ti
Lavadinho e perfumado
Mas para chegar aí
Ainda ficava enrascado!
É que tu tens companhia
que te faz mil fantasias
Enquanto eu na melancolia
Apenas vejo passar meus dias...
Mas o sol sempre virá
Para alegrar maus momentos!
O Pacheco aí penetrará
Tuas entranhas sem lamentos!
Gozaremos nós os dois
Com imensa intensidade
Que este desejo depois
Passa de sonho a verdade!
Quando eu te penetrar
Com virilidade animal
Mais contente vais ficar
Minha amante infernal!!!!
vivó tesão! :)
...Há outras dicas, também, no entanto. Como o Google já coleta dados da navegação do usuário naturalmente, basta comparar o endereço de IP e cookies do navegador para ter certeza de que se trata da mesma pessoa que normalmente navega pela internet. Outras variáveis também são utilizadas, mas a empresa não irá revelá-las para não dar pistas para quem tenta burlar o filtro...
Ok, tá bem eu sei...às vezes
mas, deixa-te de
https://www.youtube.com/watch?v=wUH1vcBVEOg
tá bem, eu deixo-me de… porque
foste fofinha a pedir :)
nem sempre o tesão é eterno
tive um fds gratificante e feliz com mais sorte do que a que planeei ali para a zona de setúbal
só voltarei daqui a uns tempos para te dizer …
mas vou continuar a ler nos primeiros e nos outros novos e nos que vierem, só ler, não comento não nada. portanto se houver comentários amorosos, estúpidos ou disparatados não fui eu
e vou fazer birrinha e afinal não vou dizer nada nem docemente nem amargamente, fica para depois :P
grande, grande Uva e companhia
Vá lá UVa, bem sabes que este espaço é um espaço de convivência social...no fundo, bem no fundo precisamos um do outro...uma pessoa entesa-se mas depois passa, chatice!!!
Vá lá Uva, diz-me ao ouvido porque a brincar é que a gente se entende!
Beijinho Uva e companhia;)******
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