terça-feira, 25 de junho de 2013

Papo de peida


Foi no final de um jantar com pessoas da classe alta que, após uns valentes copos de um maravilhoso vinho tinto, usei a expressão “peida”. A incómoda pausa que se sucedeu foi indicativa de que eu, tal como o Pacheco tantas vezes o faz, tinha ido longe demais. Mas confesso que não percebi o constrangimento. Não estava a falar de uma peida qualquer. Se estivesse a falar de uma peida descaída, cheia de pêlos, mal amanhada e com uma disseminação de celulite a tentar recriar um queijo suíço, até percebia. Mas sou um cavalheiro e não ia introduzir uma peida qualquer num jantar da primeira divisão da classe social. Dado o silêncio cortante achei que devia explicar isto. É que eu referia-me a uma peida de contornos perfeitos e não a um pacote com potencial para tirar o apetite de vosselências. Falava de um daqueles papos de peida que passados dois anos os dedos ainda ficariam erectos só pelo leve mencionar de tal pandeireta que, um dia, profanaram à bruta. E, gajo sabido, ainda me precavi explicando que não foi por qualquer fixação anal. Que não sou um fetichista da bilha. Foi mesmo por despeito, pois só reparei no papo de peida da moça depois de lhe ter tentado desonrar a senisga. E digo desonrar porque pelo aspecto devia ser considerada uma chona santa devido à falta de uso. Não tivesse ela uma bichana tão abandonada às traças e muito provavelmente nem teria reparado na bufa. É que até cheirava a mofo. Com isto lembrei-me da casa da minha tia avó e daí a imaginar um naperon a tapar-lhe a pachacha foi um tirinho, o que acabou por praticamente me obrigar a virar para a peida.

15 comentários:

A Chata disse...

Tifinho, só te interessas por chonas com teias de aranha, homem!

S* disse...

Oh Pacheco, que raio de bichana foi essa? Que desconsolo.

Anónimo disse...

...e um espanador? hã?

:)

Rosa Cueca disse...

Patife, o missionário.
Na senda de mulheres mais felizes.
Tudo tem um lado positivo: se já havia mofo, a moça terá estado muito mais feliz e entusiasmada pelo que sentiu, tendo colocado o seu pudor fodengo de lado.

Anónimo disse...

LOL. Depois de explicares deve ter corrido bem melhor!

18xapac disse...

Habemos Patife e Pacheco outra vez!

Oremos irmãos!!! :-)

A Força Suprema disse...

"Que não sou um fetichista da bilha".
ahahahah

Anónimo disse...

Só faltava mesmo o cheiro a naftalina :D

Anónimo disse...

Qual a palavra certa para não interromper o jantar? Cu? Rabo? Nádegas?

Sufocada disse...

Só agora me dei conta, perdoa-me Patife.
Bom regresso!
Pelas portas grandes, como sempre...

Anónimo disse...

Meu querido Patifóide, hoje, adaptação de Carlos Drummond de Andrade.

O Pacheco

Quero comer o Pacheco.
O caralho da cidade. O único.
O fornecedor.
Na rua da Baixa
Onde é costume passar.
Onde o gado anda ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
O Pacheco
Quero o Pacheco quero o Pacheco.

Ele arreganha peles largas
Das boas. Na mata do pintelho
Se entesa todo, chupável
Carne de sabor amanteigado
Quente. O Pacheco quente.

É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
O Pacheco é que sabe
O gosto do desejo da menina
O gosto da menina
Que nem a menina
Sabe, e quer saber, querendo o Pacheco.


Beijinho

AC disse...

Olha o tifinho está aqui outra vez para as curvas... e perdido nas curvas do mulherio.

Beijinho*

Anónimo disse...

Mau grande amigo!!!
Sabes que podes sempre contar comigo (ahahahah).
Há lá em casa um corta-relvas, e um pulverizador para controlo de pragas; em precisando...

Anónimo disse...

http://simplessensation.blogspot.pt/

NOVIDADES!! VISITEM

Anónimo disse...


A peida que compensa a senisga.

:)desejo