quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Picha de dança


Há mulheres que dão nas vistas. Aquela dava nas pichas. Podia dar-lhe para pior. E dar nos hidratos de carbono, no sal refinado ou assim. Mas não. Dava apenas nas pichas. E dava de tal maneira nas pichas que imaginar uma queca entre esta estouvada da crica e aqui o mestre da zarabatana era como juntar a fome à vontade de foder. Na noite em que a conheci, estávamos num evento chique e ela estava toda armada do alto dos seus grandes tacões. Lembro-me de olhar para ela e pensar: Tanto tacão e eu que só quero meter o taco na cona. Desculpem. Há limites para a ordinarice. Eu sei. Agora fui longe demais. Fui eu agora e o meu nabo nessa noite. Estou em crer que lhe cheguei a tocar com o Pacheco no diafragma e reparem que ela não me estava a abocanhar a lentrisca. É que a magana saltou-me para cima e só lhe faltou dançar o samba com a pachacha em cima do meu besugo. Caiu para o lado extenuada, quatro horas depois de abrir a picha de dança. Gosto muito quando vou a casa delas e lhes dou uma pinada do caralho. Como sou bem educado, no final, enquanto me esgueiro sorrateiramente do quarto para fora, deixo-lhes sempre algo para as fazer recordar de tal mágico momento assim que acordarem. Quem pensou numa rosa ou num bilhete pode ir corar de vergonha e ir tratar da pirosice crónica. Eu falo de nhanha. Não apenas de umas gotinhas. Falo de doses massivas de nhanha. Por vezes tenho momentos de cavalheirismo assim. Quando o Patife quer, o Patife capricha. Capicha.

21 comentários:

Malena disse...

Besugo dançante? Andas a fumar coisas estranhas... ;)

Anónimo disse...

(santo deus, Patife!!! aponta aí a minha morada, porra!!!)

Patife disse...

Malena:
Sempre que me levanto. ;)

nAnónima:
Aponto é o meu nabo. ;)

Daniela disse...

O post ia tão bem até à parte da recordação!
Tenho a certeza que quem se cruza com o patife nunca mais se esquece, não precisas de deixar esse tipo de marca.

Patife disse...

Daniela:
Eu sei que não preciso. Da mesma forma que o Zorro também não precisava de fazer um Z no peito dos bandidos. São manias dos heróis. Normalmente até deixo estalactites de meita no tecto. O que não foi o caso, desta vez. ;)

Kapikua disse...

A única merda que estranhei foi a forma fofinha como te referiste à esporra!

Não me digas que estás a ganhar sentimentos? :)

Grande abraço.

Daniela disse...

Ah. Então já percebi porque é que nunca voltas ao local do crime. Não vá a estalactite cair-te me cima!

Anónimo disse...

ADORÁVEL!

NHANHANHA

Patife disse...

Kapikua:
Nnhanha é fofinho!? As coisas que eu aprendo convosco são impagáveis. ;)

Daniela:
Ora nem mais. Vês como é fácil de entender-me? ;)

desejo:
Ahahahah. Nha nha nha nha nha nha para ti também. ;)

Daniela disse...

És um livro aberto...

Unknown disse...

Por momentos, pensei que lhes deixavas dinheiro!

SenhoraLúcifer disse...

Agora fiquei com raiva do oceano que existe entre nós!

Ia adorar encontrar com você por aí...rsrs
Patife que capricha merece todo o meu tesão.

Beijos em você.

xarmus disse...

Olha que uma flor a escorrer de nhanha, ou um bilhete num papel preto escrito com nhanha também era original... mas tu és assim... fazer o quê?!

Anónimo disse...

Patife,

Oube, experimenta isto fica com uma recordação do c*ar*alho.

Aqueçes uma faca no bico do fogão até ela ficar bem quentinha ou em brasa como tú gostas e depois cortas o Piço. Em x de esporra por todo o lado é sangue.

Assinado :

Pai das Putas

P.s . Se alguém quiser contactos, ponha aqui que eu trato bem as minhas putas.

Patife disse...

Daniela:
Um livro aberto, um perna-aberta, é só escolher. ;)

Clair de Lune:
Nah. Isso é batota no grande jogo da sedução. ;)

SenhoraLúcifer:
Vai uma transa atlântica? ,)

xarmus:
Ahahahah. Iria lá eu conspurcar a minha nhanha com um bilhete. ;)

Pai das Putas:
Uma faca no Pacheco? A faca ficaria muito maltratada. ;)

Anónimo disse...

Poema de fds :)

Colchão eléctrico

Que noite, Patifoide. Que noite memorável!
Vinte vezes me vim e tu sempre prestável,
sempre em cima de mim, o cu a dar a dar
e eu num gozo sem fim, com ganas de gritar.
Que noite, Patifoide. Foi assim como um choque
sempre a correr por mim, a cona num bitoque,
a pedir mais chinfrim, gulosa do caralho -
fogoso berbequim em ardente trabalho.
Que noite, Patifoide. Electrizante estado
de volúpia atingi até que te vieste
de cabelos em pé, ofegando ao meu lado
dizendo em confissão
com ar triste de fado -
a merda do colchão
estava mal isolado.

(leve adaptação do poema de
Fernando Correia Pina)

Beijos

(um dia corres-me daqui à paulada - e não será com o Pacheco - para eu não te estragar o tasco com estas lamechices :))))

Anónimo disse...

Um verdadeiro bailarino, o Patife!

Sairaf disse...

Isso de regar o jardim alheio à saída é perigoso!!!
Se tivesses regado a flor principal agora o jardim todo é demasiado!!
Abraço

Anónimo disse...

Extra-ordinário!

Patife disse...

nAnónima:
Correr-te à paulada - com o meu pau - seria um prémio. E merecido, hein? ;)

Alta Tensão:
O Pacheco é que baila bem. Eu só aplaudo no final. ;)

Sairaf:
Eu sou assim: megalómano das meitas. ;)

às 27h no meu blog:
E com chouriço extra. ;)





Camille disse...

Caspisco.