segunda-feira, 30 de abril de 2012

Bem-vinda à Foda dos Milhões

Chamem-lhe cliché ou o que quiserem. Mas é um facto que existe toda uma comunidade de sardaniscas que pede para ser tratada por puta na cama, de forma a aumentar a intensidade do orgasmo. Quero deixar aqui o meu apreço à auto-confiança destas moçoilas. É preciso ter um ego bem solidificado para se darem desta maneira. Já muitas me pediram para as chamar de putas a meia-foda, umas só o conseguem fazer um nano-segundo exacto antes de se virem, outras gritam para toda a vizinhança ouvir que são umas putalhonas e outras apenas sussurram para não ficarem muito conotadas com o pedido. Mas todas elas têm um ponto comum: ganharam o meu respeito. É preciso ser-se muito pouco puta para pedir para se ser tratada assim. Experimentem lá chamar puta às meretrizes profissionais e vão ver o que vos acontece. Quero pois manifestar o meu louvor a esta comunidade que se quer crescente, quase tão crescente como se põe o meu nabo sempre que uma me pede para ser chamada de puta na cama. Isto a propósito da estouvada de coração grande cujo quadro de referências era mais delicado que uma porcelana chinesa. Tratei-a por puta e até sou capaz de jurar que nesse momento ouvi o coração a partir-se. Quando lhe dei as boas-vindas aqui à foda dos milhões devia ter de pronto avisado que na cama sou uma carta fora do baralho comum. É que assim era previsível que ela se iria tornar uma carta fora do caralho. Com a fúria enquanto ia saindo de minha casa deixou muitas coisas partidas. Além do coração. Que esse à partida já estava fadado. Quanto ao resto do corpo, já estava fodido.

20 comentários:

Anónimo disse...

meu querido nPatife... eu já estava apaixonada por ti... mas agora... agora fiquei louca de desejo...
vou foder esse chiado todo e hei-de te encontrar... amarfanhado numa rata qualquer, é certo... mas irás largá-la nesse preciso momento e irás (finalmente) conhecer a tua nAnonima...

(ainda bem que voltaste ;)

Anónimo disse...

Chamar de puta , ui, que pica!


:) desejo

Black Angel disse...

Fode Fode..Cabrão..não gostarias de ouvir?

É que a coisa funciona para os dois lados ;)

Beijos

Patife disse...

nAnonima:
Ahahahah. É ao contrário. As ratas é que costumam ficar amarfanhadas depois de passarem pelo Patife. E sim, o Chiado é um bom teatro de guelra para me encontrares. ;)

desejo:
Eu sabia que não me ias desiludir neste aspecto. ;)

Black Angel:
Funciona, oh se funciona. Qualquer impropério de cabrão para cima é bem recebido por estes lados. ;)

Pusinko disse...

Ó Patife, a menos que uses estratagemas mui românticos para (con)vencer essas donzelas, não vejo porque haveriam de estilhaçar os corações. Esta malta não sabe ao que vai?

Patife disse...

Pusinko:
É um fenómeno curioso. Eu aviso sempre ao que vão. Mas acham sempre que é fachada e tomam-me como um desafio a dobrar. Mas confesso que sou um romântico da pinada. Um guru dessa arte. Um trovador da pranchada. Um lírico do bacamarte. ;)

Anónimo disse...

meu querido nPatife, meu trovador do chiado, estou condenada a ti ;)

Pusinko disse...

Mulheres há, que "entesoam" com o desafio (utopia) de transformar o maior cabrão no anjo dedicado à família que construirão juntos.
Se um tipo quer pinar e deixa isso claro, porque raio hão-de certas gajas achar que o vão mudar para todo o sempre? Presunção e masoquismo...

Um amigo meu dizia à namorada (ou assim ela entendia) que ia ter com a outra ao sair de casa. E ela achava piada dizendo "Vai lá ter com os teus amigos" ahah
Mas ele não mentia, de todo. Nem com a verdade deixou de estraçalhar um coração :/

Anónimo disse...

puta/putinha, cabra/cabrinha: tudo tem o seu momento. para ele: cabrão, animal, e otras cositas mas.

Anónimo disse...

Já fodi uma vez em pleno chiado com uma cabra, mas escorreguei e parti a cabeça do caralho no lado direito, depois disso meti o bacamarte em cona alheia passados 2 meses...foda-se chiado nunca mais ...

Anónimo disse...

Querido nPatife, mais um feriado que quero (de alguma forma) comemorar contigo.
Aqui fica o "Poeminha do Trabalho/Caralho". Adaptação brejeira do poema de Millôr Fernandes ;) (mais um que me perdoe)

Poeminha sobre o Trabalho

Venho me sempre à hora certa,
contam comigo e com o meu caralho,
pois adoro o meu emprego:
o que detesto é o trabalho.

bj, nPatife

Patife disse...

nAnonima:
Olha que bela comemoração do dia do caralhador. ;)

Pusinko:
"Presunção e masoquismo". Touché! Há muita mulher muito presunçosa por aí. A que mais costumo ouvir é "Isso é falta de amor e de atenção". Espetam-se sempre. Já o Pacheco espeta sempre. ;)

Anónimo1:
Seja bem-vindo o palavrão que vier por bem. ;)

Anónimo2:
Ahahahah. Nessa caso acabou noutro tipo de chiadeira ao que estou habituado. ;)

Mamã de Salto Alto:
OMG. Não queria ter estragado tal epíteto maternal. Mas fica prometido que não farei qualquer comentário jocoso ou referência sexual com "pipoca". ;)

Anónimo disse...

meu querido nPatife... estás frio comigo...
has de me dizer quem mais, das tuas trengas, veio aqui no feriado (neste ou em qualquer outro) deixar-te uma porra de um poeminha???

pois é...

Malena disse...

Andas a falar muito do coração... Cá para mim andas a vacilar... ;)

Stargazer disse...

:)

P.S. http://www.youtube.com/watch?v=AnWzF-C-u-M

Whore's (un)professional kiss :)

Patife disse...

nAnonima:
Infâmia! Não vejo qualquer nota de frieza. Era por serem poucas palavras? Já o Voltaire dizia: "Escrevo-vos uma carta longa porque não tenho tempo de a escrever curta". Posso sempre escrever um comentário longo, seguindo cegamente o carácter inesgotável do murmúrio, sem qualquer dose de cuidado e de precisão não uso da palavra que é bem mais fácil. Já a escolha precisa de palavras é mais demorada e mais hábil. Posso continuar assim, discursando até à exaustão dos dias e ao desgaste dos dedos sobre as teclas. Certamente que a fará mais feliz. Apraz-me agora discursar sobre a quantidade. Ah a quantidade. Tenho aqui o Pacheco a comprovar o quanto sou a favor da quantidade. Neste caso, a quantidade é efectivamente sinal de qualidade, por mais que defendam a técnica das pilas pequenas. Já com as palavras sempre considerei que quanto mais sucinto, mais preciso e mordaz. Nem imaginam o quanto me penitencio quando escrevo um post com mais de 1300 caracteres. É um pavor. Hoje então quase chegou aos dois mil e estou prestes a chibatar-me, mas não quero gastar o flogger que uso nas moças que se portam bem, e que por isso merecem ser castigadas. Aceita então a precisão das palavras, criteriosamente seleccionadas do léxico de parvoíce do que esta enxurrada sem termo. Por esta impertinência acabei de cravar o teu nome no flogger, o que quer dizer que vais ter de levar com ele. (Com o flogger entenda-se). ;)

Patife disse...

Malena:
Ora imagina-me lá a cantar e a dançar para ti: "Não vacila... tsum tsum tsum... Não vacila". ;)

Stargazer:
Oh holly fuck yeah. Pões-te tão a jeito... ;)

Anónimo disse...

Patife.... desculpa. tens razão. obrigada.

Anónimo disse...

eu sei que já Voltaire o dizia e o cabrão tinha razão. deixaste me o coração apertado. eu?!? que nunca preferi quantidade à qualidade!!! Perdoa-me, querido nPatife. Açoita-me.

Patife disse...

nAnonima:
Açoitada serás. ;)