quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bocarosa

Ontem aviei a sardanisca de uma moça com ar de rameira que se chamava Rosa. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o António Ramos Rosa fossem um só haviam de ter saído pérolas literárias dignas de elevar a poesia contemporânea portuguesa. E se o António Ramos Rosa e o Bocage fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Não Posso Adiar o tesão

Não posso adiar o tesão para outro século
não posso
ainda que o meu nabo te sufoque na garganta
ainda que a tua chona estale e crepite e arda
sob bombadas pingentes
e montadas pingentes

Não posso adiar este marsapo
que é uma arma de dois gumes
ardor e ócio

Não posso adiar
ainda que o meu mastro pese séculos sobre as costas
e a ejaculação massiva demore
não posso adiar para outro século a minha picha
nem o meu fervor
nem o meu grito de satisfação

Não posso adiar o tesão

22 comentários:

JCA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
JCA disse...

viva o Patife Poeta :P !!!

Patife disse...

Imperator:
Sempre disse que o Patife era um poeta do pinanço. Um trovador da greta. Um lírico do espetanço. Um bardo da treta. ;)

Filipa disse...

"a tua chona"

Muito bom.

retiro o que disse... disse...

'Tifinho, darling...

Uma grande arma de destruição em massa me saiu esse Pacheco...

Rendo-me!

Beijo, de joelhos...

A Chata disse...

BILF honorário, não perdeste o jeito...

Cumprimentos ao Pacheco

Sairaf disse...

Ajoelhou, agora te de lamber e chupar!!! :$
Grande poeta que tu és!!

abraço doce e bom fim-de-semana
Sairaf

Carla disse...

Vou-me repetir, mas para quando uma antologia poética do Patife a circular pelas livrarias e com direito a sessão de autógrafos?

Anónimo disse...

Como sempre, o sorriso nos meus olhos foi evidente e expressivo.

:)

Patife disse...

Filipa:
Por acaso a chona dela era muito boa, sim. ;)

retiro o que disse...:
O Pacheco é mais uma arma de penetração em massa. ;)

A Chata:
Ora essa, serão entregues. E jeito para a coisa é como andar de bicicleta. ;)

Sairaf:
Sou um grande poeta. Já o Pacheco é um grande penetra. ;)

Uma Rapariga Simples:
Arranja-me uma editora interessada e serás a primeira a receber o autógrafo. O do Patife e o do Pacheco. ;)

desejo:
O Patife adora causar sensações expressivas nos vossos olhos. ;)

Carla disse...

Um autógrafo do Pacheco é coisa para ser assim meio... blherc!

Já um do Patife seria o ex libris da minha coleção de autógrafos, superiormente acima dos do Armando Gama e da Valentina.

S* disse...

Ora, os desejos nunca devem ser adiados. Belo poeta nos saíste...

*** disse...

"Chona" fez-me chorar de rir. O resto do poema também me pôs toda molhadinha.;)

scriptum privatum disse...

Apesar do discurso machista gosto da forma como escreves. Beijos

Carolina Louback disse...

Alguém deseja adiar uma foda para outro século? Aff...

Ísis disse...

Não posso adiar as gargalhadas! Poeta, rendo-me mas não a teus pés e sim perante o Pacheco ;)

Anónimo disse...

Nada melhor q acordar e ler um post do Patife. Simplesmente maravilhoso!Sorrirei a todos q me passarem na rua num acto de provocacäo ,pois aqui neste pais näo se usa o culto da seducäo täo eroticamente como ai.Obrigado pela delicia poetica!
Bjs de uma fiel seguidora
Mazi

Patife disse...

Uma Rapariga Simples:
Olha que o Pacheco consegue segurar numa caneta com uma destreza inigualável. ;)

S*:
Ora aí está uma grande verdade. Não devem ser adiados, mas sim enfiados. Pelo menos é o que eu faço. ;)

LM:
O Patife sente-se honrado por saber dos elevados índices de humidade por esses lados. Tenho uma costela de meteorologista. ;)

scriptum privatum:
Machista, o Patife? Quem diria… ;)

Carolina Tavares:
Eu por vezes costumo adiar para séquito. ;)

Ísis:
Essa é que é coisa sagrada que não se deve adiar nunca: As gargalhadas. O Pacheco sorri. ;)

Mazi:
Blasfémia! Há uma coisa melhor que acordar e ler um post do Patife. É acordar e levar com o poste do Patife. ;)

Stargazer disse...

Mauvais Mac,

Fizeste-me lembrar o que ele escreveu in "O Livro da Ignorância"

"Escrever é entrar é penetrar na fonte branca

(...)

O que se escreve na precisão de quanto é dito

mas é também abrir áleas no ilimitado e no incógnito"


Isso adaptado à tua poesia daria seguramente uma segunda edição de um Trovador...

Beijo poético,

Anónimo disse...

o tesão é sinõnimo de urgênciaaa

Petra disse...

Vou partilhar isto no facebook.... hahahhahahhahahha patife... tu és do best escreve um livro pá.

Patife disse...

Stargazer:
Ahahaha. Um dia trovo para si. ;)

bell - hallucinating:
Ah, sim. O Pacheco tem uma urgência permanente em travar conhecimento com toda e qualquer chona fresca. Não é defeito. É feitio. ;)

Petra:
O Patife é dado a partilhas. O vosso sorriso é o meu orgasmo perpétuo. ;)