Já não vou para novo. Por isso às vezes abate-se uma preguiça contagiante por todo o meu corpo, com excepção de trinta centímetros que tenho aqui em baixo. Ora isto abre um duelo entre as duas maiores cabeças desta casa: O Patife quer ficar em casa a descansar enquanto o Pacheco só pensa em ir laurear as pevides. Estávamos nós num debate épico de razão versus tesão quando o telefone toca. Não sei quem era porque não atendi. Mas aquilo deu-me uma ideia. Telechona! Por isso fui buscar a lista aveludada escarlate para escolher o alvo. Os olhos foram atraídos para o número da Luísa. Ora a Luísa, além de secretária, era chata, linguaruda, despropositada, ousada, fácil, de conversa intelectualmente pobre mas sabia mexer aquele corpinho como uma enguia com o cio. Por isso liguei-lhe. Ora a conversa que se segue foi acompanhada dos pensamentos do Patife, expostos entre parêntesis:
Patife: Olá Luísa... É o Patife.
Luísa: PATIFE! Como estás?
P: Olha, estou cá com uma preguiça...
L: Queres vir cá fazer uma sesta?
P: Comigo aí não era sesta... era festa.
L: E com tudo a que tens direito. Tudinho mesmo à séria. (O "inho" irrita... o “à seria” segue-lhe os passos)
P: Isso se estivesses disposta a tudo... (Isto traz água no bico)
L: Sou uma mulher de muita disposição. O que tens em mente?
P: Bem... no outro dia estava eu a pensar em ti... (Sim é coisa que eu faço ano sim três anos não)
L: E que pensaste?
P: Dei por mim a pensar em entrar onde nunca entrei.
L: Curioso. Ainda ontem pensei nisso. Entrares onde nunca entraste. (Jackpot!)
P: Tu és demais. (Isso... dá-lhe graxa)
L: O menino é que é demais. (Sim. Sonso demais, manhoso demais...)
P: Agora deixaste-me excitado. (Bocejo)
L: Pensa só quando estiveres comigo então.
P: Hmmm... (Interjeição apenas para ela não perder o embalo da narrativa)
L: Assim que chegares é logo na cómoda da entrada.
P: Hmmmm... eu estou... enfim... estou... (... estou a ver se levo a água ao meu moinho é o que é)
L: Estás maluco, não estás? Estou a corar, a corar e com uma mão na boca, sabes? (Não arranjas nada melhor para pôr na boca? Assim de repente, sem grande esforço, surge-me uma alternativa)
P: Completamente. (Os advérbios são a maior bengala da língua portuguesa)
L: Como da primeira vez que te vi...é nervos. falando mal e depressa: Esfrangalhava-te. Adoro esta palavra. (Eu não)
P: Vou tentar lembrar-me. (Ou não)
L: Anda e come-me na cómoda.
P: Na cómoda? Sim oh sim. (Parece-me é pouco cómodo)
L: E depois quero que me laves o corpinho todo. (Pronto! Tinha de se esticar... com umas mamas daquelas era a noite toda)
P: Acho que tive um semi-orgasmo agora.... (As coisas que um gajo tem de forjar para aumentar a confiança das mulheres)
L: Palavra? Não te controlas?
P: Contigo não... (Pronto... agora é que a fiz bonita)
L: Que loucura estas conversas contigo...
P: Contigo tudo funciona melhor. Aqui o tipo de baixo idolatra-te. Mas aqui o tipo de cima também te adora. (Uma no cravo...)
Aliás, está tudo ligado... (Esta é um clássico)
L: Ai kid, és estrondosamente fabuloso, é o que te digo. (Kid!? Kid!? Eu ouvi Kid!? Não. Ela não me tratou por kid. Não pode). Não me canso de te elogiar (Ah... kid era um elogio... porreiro)
P: Essa da cómoda como aperitivo sexual soa-me apelativa. (Pois... cómoda à bruta... vamos lá mas é ao que interessa)
L: É uma ideia muito boa, não é? Agora estive bem! Está muito bem esgalhada. (E se deixasses de esgalhar ideias e passasses a esgalhar-me o nabo?). Eu tenho muitas ideias de coisas que tu nem nunca sonhaste. (É... o Patife é quase virgem)
P: Imagino. Eu também nem fiz assim tanta coisa. (A da donzela ingénua resulta sempre...)
L: E que tal no elevador? (Eu não disse!?)
P: Acho óptimo.
L: E logo o do meu prédio, parece-me bem apertadinho. (Aquele sítio a que normalmente não vamos é que é apertadinho.)
P: Ainda vais enlouquecer-me. (Bocejo)
L: Tipo tu de pé, eu ao teu colo com as pernas na outra ponta. (Deixa-me só imaginar... e eu a suportar o teu peso todo, é isso? Porreiro)
P: Ufff estou com calores... (De pensar em suportar o teu peso)
L: Eu não te digo que és perfeito para mim? (Para ti e para mais quantas?)
P: Já sabes que quando estou contigo esqueço tudo. Nada me preocupa pois tudo deixa de existir naquele momento. (Argh... que enjoo. Ainda bem que não apaguei da memória as comédias românticas consumidas na adolescência). São universos que não colidem.
L: Palavras sábias. Anda. Estou nua à tua espera.
Patife: Olá Luísa... É o Patife.
Luísa: PATIFE! Como estás?
P: Olha, estou cá com uma preguiça...
L: Queres vir cá fazer uma sesta?
P: Comigo aí não era sesta... era festa.
L: E com tudo a que tens direito. Tudinho mesmo à séria. (O "inho" irrita... o “à seria” segue-lhe os passos)
P: Isso se estivesses disposta a tudo... (Isto traz água no bico)
L: Sou uma mulher de muita disposição. O que tens em mente?
P: Bem... no outro dia estava eu a pensar em ti... (Sim é coisa que eu faço ano sim três anos não)
L: E que pensaste?
P: Dei por mim a pensar em entrar onde nunca entrei.
L: Curioso. Ainda ontem pensei nisso. Entrares onde nunca entraste. (Jackpot!)
P: Tu és demais. (Isso... dá-lhe graxa)
L: O menino é que é demais. (Sim. Sonso demais, manhoso demais...)
P: Agora deixaste-me excitado. (Bocejo)
L: Pensa só quando estiveres comigo então.
P: Hmmm... (Interjeição apenas para ela não perder o embalo da narrativa)
L: Assim que chegares é logo na cómoda da entrada.
P: Hmmmm... eu estou... enfim... estou... (... estou a ver se levo a água ao meu moinho é o que é)
L: Estás maluco, não estás? Estou a corar, a corar e com uma mão na boca, sabes? (Não arranjas nada melhor para pôr na boca? Assim de repente, sem grande esforço, surge-me uma alternativa)
P: Completamente. (Os advérbios são a maior bengala da língua portuguesa)
L: Como da primeira vez que te vi...é nervos. falando mal e depressa: Esfrangalhava-te. Adoro esta palavra. (Eu não)
P: Vou tentar lembrar-me. (Ou não)
L: Anda e come-me na cómoda.
P: Na cómoda? Sim oh sim. (Parece-me é pouco cómodo)
L: E depois quero que me laves o corpinho todo. (Pronto! Tinha de se esticar... com umas mamas daquelas era a noite toda)
P: Acho que tive um semi-orgasmo agora.... (As coisas que um gajo tem de forjar para aumentar a confiança das mulheres)
L: Palavra? Não te controlas?
P: Contigo não... (Pronto... agora é que a fiz bonita)
L: Que loucura estas conversas contigo...
P: Contigo tudo funciona melhor. Aqui o tipo de baixo idolatra-te. Mas aqui o tipo de cima também te adora. (Uma no cravo...)
Aliás, está tudo ligado... (Esta é um clássico)
L: Ai kid, és estrondosamente fabuloso, é o que te digo. (Kid!? Kid!? Eu ouvi Kid!? Não. Ela não me tratou por kid. Não pode). Não me canso de te elogiar (Ah... kid era um elogio... porreiro)
P: Essa da cómoda como aperitivo sexual soa-me apelativa. (Pois... cómoda à bruta... vamos lá mas é ao que interessa)
L: É uma ideia muito boa, não é? Agora estive bem! Está muito bem esgalhada. (E se deixasses de esgalhar ideias e passasses a esgalhar-me o nabo?). Eu tenho muitas ideias de coisas que tu nem nunca sonhaste. (É... o Patife é quase virgem)
P: Imagino. Eu também nem fiz assim tanta coisa. (A da donzela ingénua resulta sempre...)
L: E que tal no elevador? (Eu não disse!?)
P: Acho óptimo.
L: E logo o do meu prédio, parece-me bem apertadinho. (Aquele sítio a que normalmente não vamos é que é apertadinho.)
P: Ainda vais enlouquecer-me. (Bocejo)
L: Tipo tu de pé, eu ao teu colo com as pernas na outra ponta. (Deixa-me só imaginar... e eu a suportar o teu peso todo, é isso? Porreiro)
P: Ufff estou com calores... (De pensar em suportar o teu peso)
L: Eu não te digo que és perfeito para mim? (Para ti e para mais quantas?)
P: Já sabes que quando estou contigo esqueço tudo. Nada me preocupa pois tudo deixa de existir naquele momento. (Argh... que enjoo. Ainda bem que não apaguei da memória as comédias românticas consumidas na adolescência). São universos que não colidem.
L: Palavras sábias. Anda. Estou nua à tua espera.
44 comentários:
Meu deus, seu falso do raio. Porque não pinocas com alguém que REALMENTE te excite? :P
S*:
Depois realmente excitou-me. Ao telefone é que o Patife não se excita. Por acaso conheci uma que se excitava não ao telefone mas com o telefone. Um dia conto. ;)
Boa tarde Patife, só 30 cm? Sempre pensei que fossem para aí uns 150 mm... ou será que ando a exagerar?
Coitada da Luísa, ficar nua à tua espera com este frio.
Mas que patife heim...tadinha da moça.
30 cm????
Comento apenas para dizer que me abstenho de comentar, visto que qualquer comentário será futil perante as evidênias...
:)
30cm? Já vi processos por publicidade enganosa por muito menos eheheh.
Marota:
Exagera à vontade. O Patife é a favor dos exageros linguísticos. ;)
Annalee:
Mas olha que depois deu-lhes os calores. ;)
LadySiri:
30 centímetros sem tirar nem pôr e sempre a tirar e a pôr. ;)
Ulisses:
Nada é fútil Tudo é útil. ;)
Fresco e Fofo:
Eu cá ando sempre a processar é por publicidade dengosa. ;)
Acabo de ler isto e só esta música me vem à cabeça:
http://www.youtube.com/watch?v=QjA5faZF1A8
E eu aqui imaginar uma história surreal e sai-me algo bem real, uma coisa que os homens são bons a criar ilusão nas gajas e vice-versa.
Abraço
Sairaf
Vim retribuir a visita e só consegui ler este post, o resto é demasiado longo, não me apeteceu ler Lol
Eu imagino os "parêntesis" da gaja do outro lado, (fodinha caída do céu!) Lool
Mi liga, vai...
hehehehehe
Patife, meu ordinário com tesão poética, tu vais lá, vais ,vais...
Muito bom... ;)
Less talk, more action...
Que queca pobre em Q.I.
Beijo, Take 1
Patife, o "títalo" diz tudo. Entrei aqui, e a gargalhada saiu-me de imediato.
Fizeste-me dar umas quantas. Mas os comentárioa a amarelo, fizeram-me reflectir nas palavras enganadoras que os homens habitualmente têm para as mulheres.
A "converchona" foi demasiado longa, para 30 cm de tesão.
:) desejo
Caro patife... uns gemidos ao telefone pode ser que o excitem mais.
Sairaf:
Os homens são uns bandidos. Eu não. Sou só um Patife. ;)
A do giz:
O Patife tem esse problema crónico de ter coisas demasiado longas. É karma. ;)
Lolita:
Se há coisa que o Patife gosta é que lhe chamem ordinário. Já ganhei o dia. ;)
retiro o que disse...:
Foi conversa a mais, foi. Tenho uma grande língua é o que é. ;)
desejo:
Ahahahah. Também acho que foi demasiado longa. E queria fazer uma ccrónica mais pequena. Mas como dizia o Voltaire: "Escrevo-vos uma longa carta porque não tenho tempo de a escrever curta".
Desejo Evidente:
Ah bom. Assim a conversa muda de tesura. ;)
A última frase matou-me :D
Mais uma vez estou a bater palmas.
so eu e qe nao th conversas destas xD
Rita da Maçaroca:
Eehehe. Curioso. A mim arrebitou-me. ;)
hipérbole:
Sempre dada ao exagero esta querida hipérbole. ;)
Calipso:
E eu que dispenso conversas. ;)
Mauvais Mac,
Valeu a pena esperar 124 posts para ler esta pérola da língua portuguesa.
Para mim, o teu melhor post, de uma criatividade imensa.
Apeteceu-me dizer apenas isto:
- "Tá é do Quando o Telefone toca"
- "É sim. Muito boa tarde! Com que ouvinte falo?"
-"É a Milú. Posso dizer a frase?"
-"Pode sim Milú e bem vinda ao nosso programa".
-"Polilon são os fechos de correr que a Mãmã usa. A Mãmã e as outras senhoras.
E agora gostaria de ouvir o Marco Paulo em "Eu tenho dois Amores"."
Beijo de tertúlia na RR
:)
Sou uma mulher Patife? Ou uma Patife ordinária, pois quando em vez ando a duelar com minha menina, ela quer os brutos que comem bem, mas cujo cérebro não existe. E eu contesto, mas acato as decisões dela.
30?? Não creio...
És de Portugal? Visitarei Lisboa em Junho...
Voltarei sempre... bjocas.
Stargazer:
Agora deixaste o Patife confuso. ;)
Reticências:
Ahahahah. Ninguém crê. Até que finalmente vê. E sim, o Patife é o verdadeiro Lusitano. ;)
As coisas não estão grande coisa pró teu lado pois não? sujeitas te a tanta imposturice, aguentas aquela faladura toda, ainda vais ter de te levantar do sofá para ir a casa dela, e pegar nela ao colo, para quem está com preguiça fazes demais, não seria melhor pedir lhe para te dizer ao telefone os palavrões que gostas de ouvir e punhas os teus 5 dedos a trabalhar isso é que é telesexo
Mauvais Mac,
Bom, isso é o maior elogio que me podes fazer. É que deixar-te confuso é tarefa hercúlea.
Mas diz-me, o Bad Guy também funciona quando está confuso? É que em caso negativo, eu desfaço já a confusão.
Beijo todo trocado :)
-Estou? Olá é a Someonelse ;)
(adoro a tua escrita)
Felina:
Ahahaha. Nada disso. Sexphone não é para o Patife. TeleChona é uma espécie de telepizza. Liga-se e levam a casa. Era essa a intenção, que a chona pedida por telefone fosse entregue em casa. Mas à conta do raio da cómoda e do elevador estreitinho lá tive de ir eu. Sorte dum raio. ;)
Stargazer:
Pelo contrário. O Pacheco adora ficar confodido. Dá sempre uma confodão dos diabos. ;)
SomeoneElseNotMe:
Ahahahahah. O Patife não se cansa de ser surpreendido pela vossa criatividade. ;)
Se optou por resfriar o corpinho no elevador, colo não lhe terá faltado para apoiar as pernas e a vontade! :)
Blogadinha:
Mas agora estou com dores nos gémeos. Mas já marquei massagista. O final de tarde, promete. ;)
Este blog faz lembrar o "meu pipi" na temática e intencionalidade, já que no estilo...é tão fraaaquinho
És um duro! O sacrifício, a disciplina, a força de vontade que emanas para contrariares a preguiça! São demais.
(Cheira-me que este comentário vai dar azo a mais alguns trocadilhos..) :D Boas fodas... quero dizer Boas Festas!
SR:
É uma questão de equilíbrio. É para compensar o Pacheco que é tão fooortinho. ;)
Senhor Geninho:
O Pacheco é que emana demais. ;)
O Pacheco laureia as pevides?! Eu pensava que laureava os tomates e ia de encontro às pevides...
Malena:
Por causa do frio os tomates mais parecem pevides por estes dias. ;)
Passo aqui pela primeira vez (que me lembre)
E acredito que tenhas todas as patifarias absolvidas, pois quem pensa a verdade, mesmo que diga o contrário não merece castigo :-D
Texto muito interessante.
Luna:
A primeira vez com o Patife é sempre especial. A partir daí é sempre a descer. Obrigado e bem-vinda. ;)
Metes nojo Patife, mas eu gosto de ti.
Desculpe lá ó Marisol, o Patife não mete nojo, ele mete o Pacheco.
Marisol:
O Patife mete tanta coisa. É um mete-ó-dependente é o que é. ;)
Anónimo:
É verdade. Confirmo. O Pacheco é um autêntico metediço. ;)
O Patife, para esse tipo de conversas aconselho-te a ligares para o "Quem quer ganha" porque para além de poderes socializar phodes ainda ganhar uns trocos ehehehe
dinona:
Ahahaha. Ainda assim prefiro o "Quem quer malha". ;)
Até eu bocejei com aquela do "Nada me preocupa pois tudo deixa de existir naquele momento". Booooooooring.
Espero que ao vivo e a cores tenha sido melhor.
Cate:
Foi bem vivo mas sem cor. Foi às escuras. ;)
Patife, muito obrigada pelas gargalhadas que já me provocou. :) Parabéns pela excelente critica inteligente. :)
P.S.- Peço desculpa, no lugar de critica, leia-se escrita.
É o que dá escrever a estas horas da noite. :)
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