quinta-feira, 31 de maio de 2012

Longe da picha, longe do coração

Vivo segundo várias sábias normas de conduta sexual. Uma delas é mesmo Longe da picha, longe do coração. Por isso é que nenhuma vem cá mais do que uma vez. Sempre achei que a personalidade de uma pessoa vai desaparecendo sempre que pina mais do que uma vez com a mesma mulher. A maioria das mulheres não percebe e farta-se de alardear que merece mais e que quer mais desta coisa magnífica e gigantesca que é o meu nabo. O que é curioso é que quando as conheço também se fartam de dizer que não as vou conseguir conquistar, que não são fáceis como as outras, que são umas senhoras nada putalhonas e que não é qualquer esgrouviado de cara laroca, bacamarte gigante e sentido de humor que lhes dá a volta à pachacha. O que é certo é que as cadelas ladram, mas aqui a caravana trespassa. Como dizia o meu sábio avô: Todo o burro come palha, é preciso é saber dar-lha. Uma vez, já sem saber que mais dizer para dar a volta a uma que era tão orgulhosa que queria mostrar que tinha razão e que não iria ceder perante o meu charme natural, disse-lhe isto para dar um ar da minha raça. Ela sorriu, não percebendo claramente que na analogia ela era a burra. O que só veio encher de validade a expressão. Fez uma pausa para meditar sobre a expressão popular e disse: Essa foi bem metida. No final da noite, esta aqui também.


E com isto o Patife vai para um cruzeiro terapêutico para revitalizar a energia do mangalho. Eu não preciso de férias mas, tal como os atletas de alta competição, o Pacheco precisa de umas pausas para conseguir manter uma performance de alto rendimento ao longo da temporada sexual. E depois inicio o meu périplo para atingir o meu objectivo de dar a Volta ao Mundo em 80 Cricas. Obrigado por uma terceira temporada fantástica. Fiquem com a imagem do Pacheco a acenar-vos num pendular até breve.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vade retro Satana!

A semana passada fui à ópera. Gosto muito de ir à ópera. Sobretudo sozinho. É daquelas coisas sublimes que considero serem essenciais na vida e que deviam ser elevadas a Património Universal do Engate. É que durante a ópera as mulheres ficam expostas a sucessivas síncopes cardíacas motivadas por uma coisa qualquer estranha que se chama emoções. Ou lá o que é. À primeira ária de ópera o impulsor dos sentimentos delas começa a pulular e à terceira ária já estão a fazer pocinha na cuequinha. Ficam com o coração em ponto de rebuçado. E quando o Patife está por perto acabam por ficar também com o corpo em ponto de abusado. Desta última visita ao São Carlos, do meu lado esquerdo uma valquíria qualquer estava a queixar-se por só ter conseguido arranjar bilhete para o último lugar da fila. Ela estava visivelmente apoquentada do espírito por isso tratei de a sossegar antes da ópera começar: Ficou com o último lugar da fila mas ainda pode ficar com o primeiro lugar da pila, ofereci eu, bondoso, enquanto olhava de soslaio para o Pacheco. Não me deu resposta, mas a ideia ficou a ganhar raízes subconscientes, certamente. A ópera começou e ela arrepanhava o peito com as mãos, soluçava da alma e cerrava os olhos com tal afinco que quando a ópera acabou, estando ela extasiada dos sentidos, comecei a falar-lhe de Puccini e da minha interpretação de La Rondine, a peça em três actos que tínhamos acabado de assistir. Sou capaz de jurar que até ouvi a pachacha dela a esvair-se languidamente. Como a coisa não estava de modas, segurei-a pela cintura e levei-a para um camarote já vazio. Assim que lhe mordo o pescoço e lhe meto a mão pelo vestido sentindo a intensidade húmida das suas cuecas, ela brada num daqueles gritos mudos: Vade retro Satana! (“Para trás, Satanás!”). E eu, obediente endiabrado, dei-lhe por trás.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Diz-me a tua profissão, dir-te-ei como montas o sardão

Ao longo dos anos tenho feito um esforço hercúleo, traduzido no elevado número de pinadas, para conseguir traçar rapidamente o perfil sexual de uma mulher. Da mesma forma que já apresentei os resultados dos estudos empíricos “Diz-me que café bebes, dir-te-ei como pinas”; “Diz-me o que comes, dir-te-ei como fodes”; e “Diz-me a tua cor de cuecas, dir-te-ei como quecas”, estou neste momento em condições de apresentar os resultados, há muito prometidos, sobre a minha mais recente pesquisa. Esta teoria estabelece uma correlação directa, e altamente fiável, entre a profissão que as mulheres têm e a forma como gostam de fornicar. O estudo foi feito com base em 517 inquéritos pachecais, realizados presencialmente por via nabal. O grau de confiança é quase tão grande como o meu nabo. Eis as principais conclusões da teoria “Diz-me a tua profissão, dir-te-ei como montas o sardão”:

Recém licenciadas em Direito: Gostam de malhar a direito por pichas tortas. Fazem tudo para subir na vida e na picha. Acção recomendada: Pinar.

Advogadas e Juízas: Regradas no tribunal, desregradas na cama. É uma espécie de compensação. São a Foda-Rainha do desregramento. Adoram ouvir nomes na cama. Acção Recomendada: Pinar.

Engenheiras Químicas: São de combustão fácil. São muito fáceis de levar para a cama e atingem o orgasmo em menos de nada. Acção recomendada: A escolha perfeita para quem gosta de rapidinhas.

Jornalistas: São as melhores sugadoras de cornetas do Universo, precisamente por terem prática diária a meter a boca no trombone. Acção recomendada: Leram a parte de “São as melhores sugadoras de cornetas do Universo”, não leram?

Hospedeiras de Bordo: Adoram ter o nabo hospedado nas bordas. São completamente loucas e estouvadas na cama, o que se explica pela constante falta de oxigenação em grandes altitudes. Acção recomendada: Fugir. Apesar de grandes fodas são capazes de furar os pneus do carro, esfaquear, injuriar, ameaçar e arquitectar grandes peixeiradas públicas.

Secretárias/assistentes pessoais: Dão quecas enfadonhas e gostam de ser chamadas de fofinha ou princesa durante o acto. Gostam de pinar com peluches na cama e têm a fantasia oculta de fazer um threesome com um gajo e com o bicho de pelúcia. O mesmo deve estar repleto de manchas de suco chonal pela quantidade de vezes que já lá se esfregaram. Acção recomendada: Run Forrest, run.

Professoras: Estão habituadas a grandes calhamaços. Se tens uma picha pequena serás gozado. Com uma picha grande podes ficar descansado que sabe manusear-te o calhamaço. Gostam de ir fazendo reparos à actuação. Acção recomendada: Se tens um sardão a partir de 22cm, pinar. Caso contrário, deixa isso para as pichas a sério.

Psicólogas/psicoterapeutas/psiquiatras: Fodem-te a cabeça toda. Mas também te fodem a cabeça toda do nabo. Gostam de fazer uma análise minuciosa após a queca, interpretando cada gemido, cada revirar de olhos, o tempo e ritmo da queca e a quantidade de meita produzida ao mililitro como grau do prazer alcançado. Acção Recomendada: Pinar se não tiveres nada a temer.

Actrizes: Gemem mais do que lhes seria exigido, estão sempre a mudar de posição e a fazer caras para todos os planos possíveis. Sentem que têm um holofote na sua direcção e são muito prestáveis para agradar. Aceitam correções de postura a meia-foda. Se quiserem que continue a brochar basta dizer que o take não ficou bem e ela repete, sem protestar. Acção recomendada: Pinar.

Enfermeiras: Esqueçam tudo o que sabem. Nunca fodem de bata e não andam de collants provocantes. São de alta manutenção pois estão tão fartas de tratar dos outros que só querem que tratem delas na cama. Acção recomendada: São perfeitas para quem gosta de dar mais do que de receber.

Arquitectas: São fodas de alta manutenção. Dão quecas invariavelmente demoradas, sem espaço para improvisos, devidamente projectadas nas suas cabeças e nós temos de nos ajustar a um plano pré-concebido. Assimetrias corporais e falta de sustentação nabal não são permitidas na queca com uma arquitecta. Acção recomendada: A escolha ideal para quem aprecia quecas longas e elaboradas.

Analfabetas: que como toda a gente sabe são virgens do anal. Acção recomendada: Analfabetizar!

Músicas: Dão-te música mas depois, na hora da verdade, armam-se em difíceis. Olham-te de lado se gemes fora do tom. Pinam ao ritmo de uma pauta musical à qual não tens acesso. Acção recomendada: Não vão na cantiga delas.

Polícias: O maior flop da história da fodenguice. São rígidas e gostam de dar ordens. Estão mortinhas para usar o cassetete como strap-on no pacote dum gajo. Acção recomendada: Fugir com o rabo à seringa.

Cabeleireiras: A tatuagem entre as costas e o rabo, também conhecida como tramp stamp, as unhas de gel, as raízes pretas nos cabelos louros ou a permanente não deixam grande espaço de manobra. Acção recomendada: Dão para um bom bico, à falta de algo melhor para fazer.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Diário de Bordas

Os comandantes dos navios têm um Diário de Bordo. Pois eu cá, enquanto comandante de um bacamarte fodilhão, asseguro a escrita de um Diário de Bordas onde registo todas as bordas invadidas. São relatos variados de chonas cheirosas, ratas com capacidades de sucção inimagináveis, senisgas todo-o-terreno, guelras esvoaçantes, papos secos como pedreiras, conaças abundantemente molhadas, grelos peludos, pachachas rapadas, conas tatuadas e muitas outras bordas que foram superiormente papadas. Umas todas abertas. Outras fizeram o Pacheco sentir-se uma autêntica picareta. Mas houve uma que encheu o meu Diário de Bordas de criatividade. Era de uma gaja tão oferecida que me estendeu a carpete vermelha da chona. E não estou para aqui com metáforas. O tapete pentelheiro era semi-aparado e estava pintado de vermelho, dando a ilusão de ter uma carpete vermelha estendida na antecâmara da pachacha. E o Pacheco, todo pomposo, desfilou por ali fora até entrar por aquilo adentro, para mais uma actuação digna de Óscar.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O Raboçado

Há umas semanas conheci uma paleontóloga. Sinceramente achei que esta ia dar muito mais luta para convencer a chuchar-me o besugo. É que como está habituada a catalogar predadores pensei, honestamente, que me ia topar à distância. Foi com esta noção de desafio histórico que tomei o acto de lhe enfiar o nabo na traqueia como um objectivo de vida. É que depois de tantos anos a dominar a arte do engate com uma facilidade que mais parece que está untada de lubrificante, fartamo-nos um pouco de ser sempre a mesma história. É a pescadinha de nabo na boca. Vai sempre dar ao mesmo. E chega a um ponto em que valorizamos um bocadinho de luta. Mas com um bocadinho de puta. Por isso, enchi o peito de confiança, tanto quanto lhe queria encher a boca com o toutiço, e lancei-me de olhos postos no grande rabo que ela tinha. Aliás, tinha um rabo tão apetitoso que não foi difícil apelidá-lo de raboçado. Mas continuando, que agora já me estava a começar a dispersar com o raboçadinho que só me apetecia papar à canzana com este gigantesco nabo enquanto lhe puxava o cabelo ao ritmo da carga épica de bombada que lhe soltava raboçado adentro. Ela tinha acabado de chegar de África e devia estar sexualmente famélica pois nem duas ideias consegui articular e já ela me estava a abocanhar a lontra à bruta. Tão à bruta que me deixou o Pacheco de rastos. Ironicamente, a chona dela estava de rastas.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Bocalexandre O´Neill

Este fim-de-semana trombei a pachachinha mais gostosa dos últimos tempos. Aquela coninha tinha uns lábios tão torneados e tão bem ensinados na hora da trombada que mais parecia que eu é que estava a ser beijado. Por isso, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Alexandre O´Neill fossem um só, haviam de ter criado maravilhas ordinário-surrealistas passíveis de elevar o Surrealismo nacional a Património Mundial da Poesia. E se o Bocage e o Alexandre O´Neill fossem um só, teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Há Pachachas que Nos Beijam

Há pachachas que nos beijam
Como se tivessem boca.  
Pachachas de calor, de esperança,
De imenso ardor, de esperança louca.

Pachachas nuas que beijam
Quando a noite perde o rosto;
Pachachas que ficam húmidas
para serem lambidas a gosto.

De repente esbaforidas
Entre trombadas sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou a dor.

Já o nome de quem se mama
Letra a letra revelado
Na memória esquecido
Na cama abandonado.

Pachachas que nos lambuzam
deixam-nos à sua sorte
Mas no final, para rematar
Dá-se uma pinada forte.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Diário do Patife II

O mês passado deu-se início à rubrica “Diário do Patife”. Todos os meses, um dia do diário do Patife passa a ser aqui transcrito sem censuras:

9 de maio
Hoje acordei com vontade de comer cachupa mas acabei por comer uma cachopa. Faltava sal.

Estou a treinar o Pacheco para desapertar soutiens. Isto promete.

Acabei de andar dez andares num elevador com uma gaja com um grande par de mamas. Achei que era um desafio demasiado grande mandar o nabo desapertar um soutien daqueles. Vou continuar à procura.

Encontrei as mamas perfeitas. Mas estavam acopladas a uma gótica com ar de doente. Uma autêntica clamídia adams. Vou jantar.

Estou a comer um bife com esparregado no restaurante e a empregada tem um decote insinuante. Sempre que me serve o vinho eu tenho uma erecção. Se me descuido ainda o bife fica acompanhado de esporregado.

Trouxe a empregada para casa e o Pacheco conseguiu desapertar-lhe o soutien à primeira e com elevada destreza fálica. Perante tal performance até as guelras da pachacha da moça bateram palmas.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A Giocona

Sempre gostei muito de Paris. Muito provavelmente terei sido influenciado pela primeira visita à Cidade Luz. Estava eu a visitar o Louvre e fiquei estático a ver o sorriso enigmático da Gioconda, essa obra menor do Leonardo. Não por causa da tela, mas porque uma italiana estava completamente excitada por estar a um metro de distância do quadro renascentista. Conversa puxa conversa erudita sobre obras de arte e acabámos a ver o Louvre acompanhados. Ela era estudante de belas artes e eu já nessa altura era um franco apreciador quer de belas quer de artes. Íamos passando de ala em ala, de época em época, de autor em autor, e ela não parava de falar no raio da Gioconda. Não pude deixar de ficar intrigado com a sua obsessão pela dita. E como não sou de ficar intrigado decidi aprofundar a questão. Puxei dos galões e comecei a falar das obras com uma erudição forjada, mas com tal convicção que facilmente passaria por um crítico de arte. Há qualquer coisa que deixa as mulheres imediatamente molhadas perante um homem com interesses culturais. No final do dia disse-lhe que eu próprio era uma espécie de artista e que lhe queria mostrar a minha arte. Fomos para o quarto da albergaria antiga para eu lhe mostrar a minha veia artística na pinocada e para tentar descobrir a sua obsessão pela Mona. Qual não é o meu espanto quando, ao retirar as cuecas da lambisgoia, me deparo com uma pachachinha que parecia sorrir de forma tão ou mais enigmática que a Gioconda. Uma autêntica Giocona. Ainda assim pareceu-me uma obra inacabada, por isso, qual Da Vinci, saquei do meu pincel e dei-lhe uns retoques com uma habilidade capaz de criar um autêntico renascimento orgásmico.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Quem desdenha quer pinar

Gosto de me vir em maminhas. Mas ontem não foi por gosto. Foi por necessidade. Não sou grande fã de aviar duas vezes a mesma senisga. Uma vez é ocasional, duas vezes já começa a ser relacional. Ainda se começa a ter emoções ou lá o que é isso. Se o sexo alivia a tensão, já o amor causa-a. E desde pequeno que vivo com receio de um ditado popular. Da mesma forma que os irredutíveis gauleses tinham medo que o céu lhes caísse em cima da cabeça, eu sempre vivi sob o temor deste ditado popular se tornar verdade: “Tantas vezes vai um gajo ao moinho que um dia deixa lá o toucinho”. Pelo menos foi assim que o aprendi. Por isso, como ontem estava numa sessão de trabalho nocturna com uma gaja com quem já tinha pinocado há uns anos, e ela começou a tentar a sua sorte, eu apressei-me a sacá-lo cá para fora apenas para esfolar o carapau a olhar para as suas mamas, usando-as ainda como porto de aterragem meital. Quando eu estava quase a atingir o orgasmo, ela percebeu o que eu estava a fazer, arregalou os olhos e ficou boquiaberta de incredulidade. Ora eu pensei que aquilo era um convite e não tardei a alojar o nabo dentro da sua boca. Assim que começa o derrame nabal ela, armada em nojentinha, tira a boca à pressa toda atarantada, ficando com tudo espalhado pela cara. Ficou possessa e muito zangada, não sei o quê dos abusos de confiança e que aquilo era demasiado kinky. Tratei de a sossegar: «Calma. Só é kinky a primeira vez». Estranhamente não a acalmou. A sessão acabou ali com ela a vociferar impropérios à minha estimada pessoa. Como quem desdenha quer pinar até nem me importei de os ouvir. Mas quando ela se vira para soltar um derradeiro e pouco ofensivo “Cretino!” vislumbrei um pequeno pingo de meita esquecido na ponta do seu nariz. Havia algo de engraçado naquela imagem, com ela toda zangada sem se aperceber do seu estado. Por isso, justifiquei-me como um cavalheiro: Desculpa. Agora já sei como ficas quando te sobe a meitada ao nariz…