terça-feira, 25 de junho de 2013

Papo de peida


Foi no final de um jantar com pessoas da classe alta que, após uns valentes copos de um maravilhoso vinho tinto, usei a expressão “peida”. A incómoda pausa que se sucedeu foi indicativa de que eu, tal como o Pacheco tantas vezes o faz, tinha ido longe demais. Mas confesso que não percebi o constrangimento. Não estava a falar de uma peida qualquer. Se estivesse a falar de uma peida descaída, cheia de pêlos, mal amanhada e com uma disseminação de celulite a tentar recriar um queijo suíço, até percebia. Mas sou um cavalheiro e não ia introduzir uma peida qualquer num jantar da primeira divisão da classe social. Dado o silêncio cortante achei que devia explicar isto. É que eu referia-me a uma peida de contornos perfeitos e não a um pacote com potencial para tirar o apetite de vosselências. Falava de um daqueles papos de peida que passados dois anos os dedos ainda ficariam erectos só pelo leve mencionar de tal pandeireta que, um dia, profanaram à bruta. E, gajo sabido, ainda me precavi explicando que não foi por qualquer fixação anal. Que não sou um fetichista da bilha. Foi mesmo por despeito, pois só reparei no papo de peida da moça depois de lhe ter tentado desonrar a senisga. E digo desonrar porque pelo aspecto devia ser considerada uma chona santa devido à falta de uso. Não tivesse ela uma bichana tão abandonada às traças e muito provavelmente nem teria reparado na bufa. É que até cheirava a mofo. Com isto lembrei-me da casa da minha tia avó e daí a imaginar um naperon a tapar-lhe a pachacha foi um tirinho, o que acabou por praticamente me obrigar a virar para a peida.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Túnel do Grelo


Não há muito mais a dizer. Este fim-de-semana fui pinar uma gaja que vivia em Bucelas. Para lá chegar tive de passar no Túnel do Grilo. O que funcionou como uma espécie de preliminares, pois assim que lá cheguei aventei logo que já podia ir directo para o Túnel do Grelo. Ela pareceu não gostar do comentário. Chamou-me ordinário e sugeriu que eu guardasse essas coisas para os momentos apropriados. Ia pedir esclarecimentos mas sou perspicaz. Por isso, foi precisamente quando lhe estava a rebentar as bimbas da chona com esta assustadora verga que gritei um apropriadíssimo ao momento “Toma no túnel do grelo!”. Gostava que vissem a expressão da moça. A sério. Assim entre o pânico e o desolado, com uns fragmentos de incredulidade pelo meio. Foi remédio santo, pois com o esgar de horror comprimiu as bordas lassas da pachacha e ficou tão apertadinha como uma senisga pré-baile de finalistas.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

De pernas para o ar


Podia dizer que ela era fácil, tarada, ninfomaníaca ou simplesmente puta, que soaria sempre a eufemismo, tal a sofreguidão da sua pachacha. A sua fama era sobejamente conhecida, por isso nunca a pinei. Não por qualquer mania hipócrita da minha parte em condenar gajas fodelhonas. Apenas a deixei pinar primeiro os amadores todos para poder ter pontos de comparação suficientes para condecorar aqui o Pacheco com o título de Ceptro do Sexo. Ou Meca das Pinadas. Ou Templo do Prazer. Ou qualquer outra coisa do género. Não sou esquisito. Por isso aguardei pelo dia. Apanhou-me em dia não, daqueles em que o mau feitio se espalha por todo o corpo, só encontrando o aplacar da turbulência ao alojar-se na imensidão da glande do meu pincel. Quando estou de mau feitio, por onde passo fica tudo de pernas para o ar. E assim foi. Escancarei-lhe as pernas de tal forma à martelada fálica que até metia inveja à mais flexível das ginastas olímpicas. Garanto-vos que após a pranchada, a sua pachachona ficou da amplitude da boca de uma baleia, tal a selvajaria do meu entusiasmo.