quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ia-me custando os folhos da Clara

Hoje quero partilhar convosco um dos mais difíceis engates que já tive a oportunidade de aviar à glande e à francesa. Todos me diziam ser impossível conquistar a Clara. Era uma mulher casada, de famílias nobres, com um código de conduta moral muito rígido e com uma postura excessivamente séria e madura. Estava habituada a ser tratada como uma princesa entediada, olhava com desdém para toda e qualquer conversa, ostentando sem qualquer pudor um sublime nariz empertigado. Mas claro, o Patife é um homem sábio que sempre levou a sério o sapiente ensinamento daquele lorde inglês que dizia que o segredo do seu sucesso com as mulheres se resumia a tratar as ladies como putas e as putas como ladies. Por isso, sempre que a situação social me permitia, eu passava perto do seu ouvido e soltava as tiradas de parvoíce ordinareca que me percorriam a mente sem nunca chegar à língua no meio da elite social. Por exemplo, quando alguém velho e chato contava uma história já gasta eu, disfarçadamente, sussurrava-lhe: Esta é do tempo da Maria que chucha. Ou já no final da festa, depois de aturar tanta conversa enfadonha suspirava-lhe à minha passagem: Irra, hoje já não posso com uma rata pelo nabo. Foi assim neste registo durante quatro meses de eventos sociais. Até que um dia ela meteu conversa comigo. Claro que um desafio destes tinha de me meter à prova, e Deus, esse grandessíssimo sádico e perturbado irónico, fez passar naquele momento, mesmo à minha frente, o maior par de chuchas que Ele criou. Aliás, tenho para mim que aquelas mamas foram criadas apenas para me tentarem naquele preciso instante. Faz tudo parte do grande plano do Gajo. Mas eu, astuto, percebi logo que aquilo podia custar-me os folhos da Clara. Por isso, a muito custo é certo, esforcei-me por não mergulhar a minha cabeça naquele paraíso de gelatina mamaçal e simular um tremor de terra em todo o seu esplendor. E devo dizer-vos que consegui superar a tentação. Por isso, para festejar tal feito, passei a noite inteira com a Clara a embandeirar em rabo.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Diz-me a tua cor de cuecas, dir-te-ei como quecas

Se as refinadas técnicas de engate do Patife fossem motivo de um estudo científico de um qualquer Sexual Geographic, certamente que não escaparia ao olhar atento dos cientistas o facto do Patife espreitar sempre as cuecas dos seus alvos. Não pensem que tenho algum fetiche em andar a espreitar cuecas alheias, que por acaso até tenho. Mas o que me move aqui não é a espreitalhice ordinareca. Isso é só um extra. Eu quero mesmo é saber a cor das cuecas que elas estão a usar pois isso dá-me orientações claras sobre as suas intenções e como agir com determinada senisga, perdão, mulher. Uma mulher quando sai para a rua nem se apercebe, mas a escolha da cor das cuecas que veste é-lhe ditada pelo seu subconsciente, reflectindo as suas motivações sexuais momentâneas. Após anos de estudo empírico, consegui elaborar estas normas de engate que muito me auxiliam na escolha engatateira:

Preto: Procura sofisticação e luxo. Precisa de ser envolvida num cenário de ostentação até se revelar uma verdadeira ordinareca da queca. É a típica lady na mesa, puta na cama. Acção recomendada: Um clássico é sempre um clássico, pá.

Branco: Precisa de se sentir pura, calma e asseada. Será uma pinada invariavelmente fria e despida de grande intensidade. Acção recomendada: Fugir a sete pés.

Cinzento: Quer soltar-se sexualmente mas tem dúvidas e medo. Sabe que quer mas não sabe se consegue. Normalmente chora após o orgasmo. São quecas pós-problemáticas. Acção recomendada: Fugir a setenta e sete pés.

Bege: Está melancólica e é preciso envolvê-la numa conversa sensível e inundada de ideias poético-pastoris. São quecas entediantes. Acção recomendada: É preferível ir esgalhar uma.

Vermelho: Está com ardiúmes na bardanasca. Com fogo na pachacha. Sente-se poderosa e cheia de paixão. O desejo é só o que motiva a sua chona. Aguenta uma carga de piçada valente. Acção recomendada: Dar-lhe três de seguida, descansar cinco minutos e repetir a dose.

Verde: Sente-se cheia de vigor e força, está repleta de juventude física e esperançada em conseguir engatar alguém. Dão autênticas maratonas sexuais. Acção recomendada: Avançar, mas só se estivermos em forma.

Amarelo: Está optimista quanto à probabilidade de ser engatada. Procura uma foda enérgica e activa. Dão quecas intensas e fugazes. Acção recomendada: É a escolha ideal para uma rapidinha.

Laranja: Apetece-lhe uma pinada cheia de movimento, dinamismo e de espontaneidade. É uma caixa de surpresas na cama. Acção recomendada: Quem fugir é maricas.

Azul: Procura lealdade, fidelidade e está repleta de idealismos. É uma mulher cheia de sonhos queridinhos que quer muito mais do que uma mera queca. É possível que diga “amo-te” a meia-foda. Acção recomendada: Nunca, mas nunca, pegar numa coisa destas.

Rosa: Acha-se bela e quer sentir-se bela aos olhos dos outros. Dá uma foda bonitinha, a destilar sensualidade que por vezes resvala para o romantismo. É bom se tiveres fetiches com barbies. Acção recomendada: Não se diz que não, mas estar alerta para não encorajar dengosices.

Roxo: É uma mulher que quer ser tratada com respeito na cama, tem manias próprias da alta sociedade e toda e qualquer queca terá de trazer alguma prosperidade à relação. Acção recomendada: Desaparecer sem deixar rasto.

Prateado: Quer uma foda repleta de novidades, de inovações e com brinquedos sexuais. É uma queca high-tech com mamada de sucção alienígena. Acção recomendada: Só um louco recusaria.

Dourado: Tem manias. Na mesa e na cama. Quer ser tratada como um Rainha, não faz sexo oral, é dominadora na cama e quer tudo à maneira dela. É centrada no seu próprio prazer. Acção recomendada: Leram a parte de “Não faz sexo oral”, não leram!?

Multicor/arco-íris: É uma embrulhada mental. Uma louca, ora devassa, ora dengosa, com problemas de consciência que quer sentir tudo de todas as maneiras. Nunca se sabe o que vai sair dali. É o quebra-cabeças por excelência dos Casanovas deste mundo. O Kinder-Surpresa das fodas. Acção recomendada: A curiosidade matou o rato.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Apneia pachecal

Contrariamente ao que possam pensar até gosto de coisas ligadas ao coração. E tenho um carinho especial por aquelas moças que a dado momento dizem que me abrem o coração. Até porque, para o Patife, coração é uma ração em forma de cu. Isto a propósito da gaja que papei esta noite e que mais parecia a versão pandeireta da garganta funda. Tinha uma bilha tão funda, tão gasta e tão lassa que o Patife quase ficou com o nabão a abanar. Ora o Patife é um arrebenta-bilhas de primeira divisão e por isso sabia que alguma coisa de mal se passava com aquele rabo. A gaja, topando a minha falta de entusiasmo pela sua peida-relaxada, tratou de se armar em chica-esperta: Coitadinho, o Pacheco parece um fantoche. Pára tudo! Se ela merecesse uma resposta com classe e educada responderia que o fantoche estava a precisar de uma rima. Mas como não gosto de espertezas-saloias rosnei, ao mesmo tempo que a virava à bruta: Fantoche? Pois aqui o fantoche está a precisar mazé de um broche. E pronto. Sujeitei-a à maior carga de bombada oral da história da sexualidade abocanheira. Eu cá não sou de intrigas, mas confesso que a dado momento fiquei assustado com os olhos revirados da mocita após o tempo que ficou em autêntica apneia pachecal. É que o Pacheco mais parecia um tractor a lavrar aquela oralidade.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dar o nabo a torcer

Não gosto de adormecer logo após o espetanço. Sobretudo quando a esfregalhice ordinareca acontece na casa das moças que sofregamente me arregaçam o pincel. Não pensem cá que é por uma questão de respeito, ah e tal, de estar para aqui armado em macho sensível. Assumo a minha sensibilidade de gnu – consequência óbvia de muitos anos a ir ao cu. É só porque o acordar na manhã seguinte é invariavelmente uma espécie de ovo kinder com uma surpresa de baixo orçamento. No entanto aprende-se muito com esta distracção. Eu aprendi muito uma vez com uma tipa que morava em Bucelas. Eu já devia ter aprendido a não comer suburbanas desta região saloia. É que eu estou habituado a comer couves-de-bruxelas e depois estranho ter de me contentar com o sabor das couves-de-bucelas. Assim que me levanto, a bucelense alta e vistosa da noite anterior, de cabelos sedosos, decote sensual e pernas esguias, surgiu-me pela porta do quarto armada em matrafona-pantufeira. O que me deu para pensar: Oh diabo, quem anda de pantufa é porque gosta de levar na bufa. Esta relação causa-efeito pude eu mesmo confirmar nos meses seguintes, forçando a pernoita em casa alheia para ver se quem se achava Rainha-da-Bufa usava mesmo pantufa. E não falhava. Mas ontem à noite caí na asneira de contar esta teoria à tipa que estava a tentar engatar. Ela julgou que eu estava a brincar e passou a noite inteira a provar-me que, apesar de não usar pantufa, adorava uma boa esfrega na bufa. Bem… e com a minha sábia teoria a ser posta em causa lá tive de dar o nabo a torcer.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hasta la crica, baby

Tenho ideia que o Inverno é a Estação do ano que me impele a bater menos canholas. Tenho sempre as mãos geladas por isso prefiro ter o Pacheco conservado em casca de caralho. E como o frio não me incita a esgalhar a lontra tenho de recorrer aos serviços púbicos do Chiado e arredores. O que é uma chatice porque as mulheres falam muito mais no Inverno que em qualquer outra Estação. Mas da mesma forma que o frio aperta também o Pacheco fica alerta, por isso tenho de me sujeitar. Chego ao meu bar de eleição e depressa uma flausina-jeitosa já-cota mete conversa. Com dois minutos de tagarelice percebo logo que ela não tinha muita massa encefálica. Mas como eu tenho excesso de massa fálica a coisa acaba por se compensar a si própria. Perante uma das futilidades verbais que a moça soltou a minha cara deve ter estremecido tanto que ela perguntou se se passava alguma coisa. Como gente educada respondo: Não, de todo. Estou apenas à espera de ver onde esse disparo sináptico vai parar. Ela ficou confusa. Olha que giro. Ficaste confusa ao mesmo tempo que eu fiquei com tusa. Ela corou, claramente enfiando a carapuça, o que me deu ideias sobre o que lhe fazer mais tarde. Estava já eu a pensar levá-la para minha casa para fazer o jogo do abre a boca e fecha os olhos quando olho para baixo e vejo que ela está a usar uma daquelas botas enormes muito foleiras com excertos de pele em forma de cornucópias e extra-bicudas. E como não sabia como descalçar esta cota acabei por me despedir com um sempre elegante: Hasta la crica, baby.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Bocarrett

O Patife não é romântico nem tem queda para o Romantismo. É mais um estratega da esfrega. Um tecnocrata da rata. Um autêntico guru do cu. Por isso mesmo, hoje acordei a pensar que se o Bocage e o Garrett fossem um só haviam de ter saído preciosidades poéticas capazes de alterar o panorama literário romântico nacional. E se o Bocage e o Garrett fossem um só teriam certamente criado coisinhas poéticas lindas assim:

Não te mamo

Não te mamo, queco-te: o mamar vem d’alma.
E eu n’alma - tenho a calma,
A calma – do meu umbigo.
Ai! não te mamo, não.

Não te mamo, queco-te: o mamar é íntimo
E o íntimo - nem sentido
O trago eu já comigo.
Ai, não te mamo, não!

Ai! não te mamo, não; e só te espeto
De um espetar bruto e fero
Que o tesão te devora,
Não chega ao coração.

Não te mamo. És bela; e eu não te mamo, ó bela.
Quem mama é porque dá trela
E essa má hora
acaba sempre em perdição.

E queco-te, e não te mamo, que é forçado,
Mas antes ter o nabo gozado
Que esse indigno furor.
Mas oh! não te mamo, não.

E infame sou, porque te queco; e tanto
Que por ti o levanto
Por mim o espeto com vigor
Mas mamar!... não te mamo, não.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dia Mundial das Zonas Húmidas

Ontem comemorou-se o Dia Mundial das Zonas Húmidas. É o meu Dia Mundial preferido e desconfio que tenho uma quota parte de responsabilidade no facto das zonas húmidas terem um dia mundial só para elas. Por isso, para comemorar este magnífico dia, organizei uma grande festa com zonas húmidas no meu sótão, comigo e com mais onze diabretes sexuais do sexo feminino. Fiquei logo entusiasmado com a ideia, pois desde pequeno que quero dizer que tenho pachachinhas no sótão. Estavam elas já lá em cima a preparar as zonas húmidas para o Patife quando me ocorre, cá em baixo enquanto me sirvo um copo de whisky, que nunca tinha estado com onze pachachinhas ao mesmo tempo só para mim. É certo que tenho aqui uma bela picha-carpinteira mas estava com receio que, a meio do esfreganço geral, já não conseguisse dizer cona com cona. Claro que bebi o copo de um trago e subi as escadas confiante na habilidade aqui do Pacheco. Depois de seis horas a meter a foice em seara alheia devo dizer que o Pacheco bem pode ser considerado como um autêntico Ministro do Interior ou mesmo elevado a Património Nacional da Humidade. Mas após o triunfante final, com os corpos desnudados das tipas todos estendidos pelo soalho de madeira, tive um raro momento de reflexão que me deixou um pouco abatido e a pensar que a minha vida é um grande vazio sem sentido. Foi uma epifania de sensibilidade extrema que convosco partilho: Uma das grandes angústias do Patife é só ter 30 centímetros de picha. É triste ficar a um mísero centímetro de poder usar a expressão 31 de boca com toda a propriedade.